DGS encurta intervalo entre as doses da vacina da Pfizer
A DGS reduziu o intervalo entre a primeira e segunda doses da vacina da Pfizer para um prazo flexível de 21 a 28 dias.
A Direção Geral de Saúde (DGS) reduziu o intervalo entre a primeira e segunda dose da vacina da Pfizer. Depois do pedido feito pela task force, a entidade liderada por Graça Freitas encolheu o período de tempo entre as duas tomas para um prazo flexível de 21 a 28 dias.
Esta alteração vem no seguimento de um pedido recente por parte do vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, para permitir que os jovens fossem totalmente vacinados antes do início do ano letivo. Esse pedido foi aceite pela DGS e o prazo de toma da vacina Comirnaty, da parceria Pfizer/BioNtech, mudou de 28 dias para um intervalo entre 21 a 28 dias, de três a quatro semanas. A alteração já está presente na norma atualizada esta terça-feira pela DGS.
Em entrevista à TSF, Luís Graça, imunologista e membro da comissão técnica de vacinação, afirmou que reduzir o intervalo entre as duas doses da Pfizer – a vacina mais usada em Portugal – iria aumentar a proteção contra a variante Delta.
A um de março, o prazo entre as duas tomas da Pfizer tinha sido alargado de 21 para 28 dias. Na altura, esta decisão foi tomada para vacinar mais 200 mil idosos a partir dos 80 anos até ao final de março.
A Comissão Técnica de Vacinação contra a Covid-19, da DGS, tinha assumido a possibilidade de alargar os prazos entre as tomas da primeira e da segunda doses das vacinas por falta de vacinas. Na altura, a proposta fora rejeitada pela task force, ao mesmo tempo que a EMA (Agência Europeia do Medicamento) tinha aconselhado um intervalo de 21 dias entre as duas tomas. Mais tarde, a EMA admitiu que adiamentos dos prazos eram aceitáveis.
Esta não foi a primeira vez que uma alteração deste género foi aplicada. O intervalo entre as doses da vacina da AstraZeneca também foi encurtado de 12 para oito semanas.
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