Covid-19. Há mais de 206 milhões de casos de infeção no mundo

  • Lusa
  • 15 Agosto 2021

Países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas foram, e de acordo com os respetivos balanços nacionais, a Indonésia com 1.270 óbitos, o Brasil (926) e a Rússia (816).

A pandemia do novo coronavírus ultrapassou os 206 milhões de casos de infeção a nível mundial, com o registo de mais de 555 mil novos contágios nas últimas 24 horas, revela hoje o balanço da France-Presse (AFP).

No total, e desde que o novo coronavírus (SARS-CoV-2) foi identificado na China em dezembro de 2019, mais de 206.744.860 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em todo o mundo.

A grande maioria dos pacientes recupera da doença covid-19, provocada pelo SARS-CoV-2, mas uma parte destas pessoas ainda relatam sentir alguns sintomas associados durante semanas ou mesmo até meses, segundo a agência noticiosa AFP.

Desde o início da crise sanitária, a covid-19 já provocou pelo menos 4.353.003 vítimas mortais no mundo, de acordo com o mesmo balanço da agência francesa. Nas últimas 24 horas, registaram-se mais 8.727 óbitos e 555.164 novos casos da doença em todo o mundo.

Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas foram, e de acordo com os respetivos balanços nacionais, a Indonésia com 1.270 óbitos, o Brasil (926) e a Rússia (816).

Os Estados Unidos da América (EUA) continuam a ser o país mais afetado a nível global, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 621.253 mortes entre 36.640.481 casos recenseados, segundo a contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins.

Depois dos EUA, a lista dos países mais afetados pela crise pandémica em termos globais é composta pelo Brasil (568.788 mortos e 20.350.142 casos), pela Índia (431.225 mortos e 32.192.576 casos), pelo México (248.167 mortos e 3.091.971 casos) e pelo Peru (197.340 mortos e 2.132.834 casos).

Segundo a análise da AFP, o Peru surge novamente como o país (ou território) que conta atualmente com mais mortos em relação à sua população, com 599 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido pela Hungria (311), Bósnia-Herzegovina (296), República Checa (284), Brasil (268) e a Macedónia do Norte (266).

Por regiões do mundo, a zona da América Latina e Caraíbas concentra atualmente os dados de mortalidade mais altos, ao totalizar até hoje às 10:00 TMG (11:00 em Lisboa) 1.405.788 mortes em 42.067.164 casos de infeção confirmados.

Segue-se a Europa (1.221.156 mortes e 60.597.570 casos), a Ásia (724.930 mortes e 47.349.910 casos), os Estados Unidos e o Canadá (647.951 mortes e 38.090.332 casos), a África (182.836 mortes e 7.240.783 casos), o Médio Oriente (168.803 mortes e 11.300.283 casos) e a Oceânia (1.539 mortes e 98.824 casos).

Este balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), excluindo as revisões realizadas posteriormente por certos organismos de estatística.

A OMS calcula, tendo em conta o excesso de mortalidade ligada direta e indiretamente à covid-19, que o balanço da pandemia poderá ser duas a três vezes superior ao registado oficialmente.

Desde o início da pandemia, o número de testes realizados aumentou significativamente e as técnicas de rastreamento e despistagem melhoraram, levando a um aumento no número das infeções declaradas. No entanto, uma proporção significativa dos casos menos graves ou assintomáticos não são detetados.

Devido a correções feitas pelas autoridades ou a notificações tardias, o aumento dos números diários pode não corresponder exatamente aos dados publicados no dia anterior, segundo a agência noticiosa francesa.

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