OE viabilizado por PCP e BE? “Tem de novamente ser possível”, diz Tiago Antunes

  • ECO
  • 21 Agosto 2021

O secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro acredita que se "foi possível no passado" também este ano o Orçamento do Estado para 2022 vai passar à esquerda.

O Governo socialista e os partidos à esquerda, PCP e BE, vão conseguir “construir entendimentos” para o Orçamento do Estado de 2022, acredita Tiago Antunes, em entrevista ao Público (acesso pago). O Secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro lembra que se “foi possível no passado”, também este ano, numa altura em que se procura “sair de uma crise económica e social grave”, haverá “soluções” para melhorar “a vida dos portugueses” e ajudar “o país e a economia a prosperar”.

Com a ‘geringonça’ a funcionar há vários anos, Tiago Antunes diz que PCP e BE “têm métodos diferentes”, “culturas diferentes” e que o Governo, ao conhecer as “idiossincrasias mútuas”, desenvolveu uma metodologia que vai “prosseguir este ano”.

O governante nota que, na resposta à crise económica causada pela pandemia, houve “recursos muitos avultados” ao dispor da economia — entre os quais “um dos regimes mais generosos de moratórias” entre os países europeus –, “criando verdadeiros mecanismos que permitiram manter o emprego”.

Tiago Antunes lança ainda suspeitas sobre a proposta de revisão constitucional do PSD, do qual só se conhecem algumas ideias. “Verdadeiramente esconde o seu projeto de revisão”, critica o Secretário de Estado, depois de recordar que o acordo do PSD Açores com o Cheg tinha como pressuposto uma revisão constitucional. “A Constituição não pode ser uma moeda de troca e a chave da Constituição não deve ser dada a um partido como o Chega”, defende.

 

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