Portugal tem das maiores fatias de educadores de infância entre empregados
Com uma percentagem de 2,2%, Portugal ficou entre os países da União Europeia com mais educadores de infância e auxiliares entre a população empregada. Fatia nacional é maior que média comunitária.
Em 2020, Portugal foi novamente um dos Estados-membros da União Europeia (UE) com maior percentagem de educadores de infância e auxiliares de educação entre a população empregada. A fatia nacional ascendeu a 2,2%, ficando apenas atrás da Dinamarca, França e Irlanda, segundo os dados divulgados esta sexta-feira pelo Eurostat.
No conjunto do bloco comunitário, trabalhavam quase dois milhões de educadores de infância e auxiliares (profissionais sem formação qualificada), no ano de 2020, o que correspondia a 1% da população total empregada na UE nesse período. A esmagadora maioria eram mulheres (93%). O Eurostat detalha, por outro lado, que 35% destes trabalhadores tinham idades entre os 35 e os 49 anos, que havia outros tantos acima dos 50 anos, e que os restantes 31% estavam na faixa etária dos 15 aos 34 anos.
De acordo com os dados conhecidos esta sexta-feira, a Dinamarca destaca-se com a maior percentagem de educadores de infância e auxiliares entre a população empregada (3,3%), seguindo-se França, Irlanda (ambas com 2,3%) e Portugal (2,2%).
Em contraste, 15 dos 27 Estados-membros tinham 1% ou menos do total da população empregada como educadores de infância e auxiliares de educação. A percentagem mais baixa observou-se na Eslovénia (0,1%, mas o Eurostat avisa que são dados de baixa fiabilidade). Seguia-se a Itália (0,2%), bem como a Roménia (0,3%) e a Grécia (0,4%).
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