Costa acredita que Novo Banco é um tópico que desaparecerá do debate político
O primeiro-ministro não tem "a menor expectativa" de uma nova chamada de capital do Novo Banco e acredita que o tema irá desaparecer do "debate político".
O primeiro-ministro afirmou esta quinta-feira não ter “a menor expectativa” de que o Estado seja chamado a reforçar o capital do Novo Banco e manifestou-se convicto de que este é um tópico que desaparecerá do debate político.
“Isso já não aconteceu no ano passado, não temos a menor expectativa de que isso aconteça para o ano. Portanto, eu creio que esse é mesmo um tópico que desaparecerá, felizmente, do nosso debate político”, afirmou António Costa, na Assembleia da República, em resposta ao PAN.
A porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real, levou este assunto ao debate sobre política geral com o primeiro-ministro, referindo que “há uns meses o Tribunal de Contas veio dizer que o Estado poderá vir a ser chamado a pôr no Novo Banco mais de 1,6 mil milhões de euros nos próximos anos, isto no âmbito da chamada rede de segurança que ficou definida nas negociações com a Comissão Europeia”.
Inês de Sousa Real considerou que este “é um tema do Orçamento que tem sido esquecido” e perguntou se “o Governo vai ou não optar por uma rede de segurança ao Novo Banco, ou se vai optar por dar uma rede de segurança aos contribuintes, que evite mais desperdício e mais dinheiro para a banca”, em nome de um equilíbrio orçamental que permita “aliviar as famílias”.
António Costa respondeu que “a rede de segurança aos contribuintes criou o Estdado quando, no momento da venda, fixou um teto máximo ser chamado para a possibilidade de ser chamado a reforçar o capital”.
O Novo Banco, que ficou com parte da atividade bancária do Banco Espírito Santo (BES) na sequência da resolução de 2014, foi vendido em 2017 ao fundo norte-americano Lone Star, que detém 75% do seu capital, sendo os restantes 25% propriedade do Fundo de Resolução.
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