OE 2022: Vira o disco e toca o mesmopremium

Quando o OE é apresentado publicamente vem o choque da realidade e quando se começa a olhar para os seus números percebe-se que não há ambição, não há ideias, não há vontade de resolver os problemas.

Há um ano escrevi sobre o Orçamento de Estado de 2021 com o título “ Mais estado e futuro hipotecado”. E “estado” com letra pequena é propositado, pois corresponde à pequenez dos que dele estão à frente. Quando comecei a escrever este artigo, ainda antes de ter acesso ao Relatório do Orçamento de Estado, pensei que se mantivesse o título não deveria estar longe da verdade. E assim foi. Aquele título poderia servir para todas as versões de Orçamento de Estado (OE) do actual Primeiro-Ministro porque traduz toda a governação desde o final de 2015 e do envio do esboço do primeiro orçamento a Bruxelas que voltou com um “puxão de orelhas”. É por isso que o orçamento é mais uma mentira sobre o futuro dos portugueses e a forma como está a ser hipotecado. O que Cavaco Silva escreveu no fim de

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