PCP acusa Marcelo de se ter tornado um “fator de instabilidade política”

Os comunistas garantem que vão para eleições "com a consciência tranquila" e acusam o Presidente da República de se tornar "ele próprio um fator de instabilidade política".

O PCP garante que vai para “para eleições, sejam elas quando forem, com a consciência tranquila” e acusa o Presidente da República de se tornar “ele próprio um fator de instabilidade política” com a ameaça de convocar eleições antecipadas.

“Engaram-se aqueles que pensavam que o PCP se sentiria obrigado a viabilizar o Orçamento do Estado (OE) fosse ele qual fosse mesmo perante a recusa do Governo em fazer opções que assumissem compromissos e sinalizassem um sentido de resposta aos problemas mais prementes com que o país se confronta”, afirmou o deputado comunista António Filipe, no plenário sobre as declarações políticas, na Assembleia da República.

Nesse sentido, o deputado garante que o partido “não se empenhou no debate do OE2022 com o propósito de o rejeitar”, mas sim “com o mesmo espírito de todas as propostas de Orçamento: aquelas em que aprovou, aquelas em que se absteve e aquelas em que decidiu votar contra”.

Os comunistas reiteram que “o OE2022 não foi aprovado porque o Governo não quis” e que não podiam “compactuar” com opões do Executivo. O deputado António Filipe deixou ainda duras críticas ao Presidente da República, acusando de ser um fator de instabilidade política. “Ao ameaçar com a convocação de eleições, como forma de pressão sobre uma decisão soberana desta Assembleia, o senhor Presidente tornou-se ele próprio um fator de instabilidade política“, acusa o deputado comunista, acrescentando ainda que Marcelo Rebelo de Sousa “deu ao Governo a senha de que este precisava para rejeitar qualquer esforço sério de convergência” que permitisse viabilizar o documento.

Por fim, o PCP garantiu que não “teme eleições” e que irá “para eleições sejam elas quando forem com a consciência tranquila”, sinalizando que irá continuar a batalhar pelo aumento do salário mínimo nacional, das pensões e pela gratuitidade das creches.

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