Declarações de Powell e dados do desemprego sustentam Wall Street

A influenciar o sentimento dos investidores estão as declarações do presidente da Fed que assegurou que a redução do programa de compra de ativos não implicaria uma subida das taxas de juro.

Os principais índices norte-americanos abriram a sessão desta quinta-feira divididos, depois de na sessão anterior terem renovado máximos históricos. A influenciar o sentimento dos investidores estão as declarações do presidente da Fed que assegurou, que a redução do programa de compra de ativos não implicaria uma subida das taxas de juro em breve. A dar alento aos mercados estão também os dados do desemprego.

O índice de referência, o S&P 500, ganha 0,21% para 4.670,54 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq soma 0,42% para 15.877,95 pontos. Em contrapartida, o industrial Dow Jones desvaloriza 0,25% para 35.962,06 pontos.

Os mercados acionistas estão a reagir ao anúncio da Fed, que anunciou na quarta-feira que vai começar a reduzir a partir deste mês o apoio monetário que tem dado à economia na sequência da crise provocada pela pandemia. Recorde-se que o banco central tem mantido um ritmo de compra de ativos na ordem dos 120 mil milhões de dólares mensais, sendo que para este mês está já previsto um corte de 15 mil milhões de dólares. Por agora, a Fed decidiu não mexer na taxa diretora.

Horas antes deste anúncio, em Lisboa, também a presidente do Banco Central Europeu tinha voltado a a afastar uma subida dos juros diretores no próximo ano, vendo esse cenário como “muito improvável” de acontecer.

A animar os investidores estão também os dados divulgados esta quinta-feira pelo Departamento do Trabalho dos Estados Unidos da América (EUA) que indicam que, na semana passada, houve uma queda de 14 mil pedidos de desempregos, estando o valor atual nos 269 mil subsídios. Trata-se do valor mais baixo desde março do ano passado, altura em que a pandemia levou ao primeiro lockdown.

A época de apresentação de resultados continua e um dos destaques desta sessão vai para a Moderna. As ações da farmacêutica norte-americana caem 16,31% para 289,51 dólares, depois de as receitas da empresa terem ficado aquém do esperado pelos analistas.

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