Bondalti aposta no lítio com nova tecnologia
Antiga CUF está a testar a purificação do lítio num processo semelhante ao que usa para produzir cloro. Prevê contratar duas dezenas de trabalhadores.
Depois das águas residuais e de projetos de hidrogénio verde, a Bondalti quer estrear-se no mercado da purificação de lítio. Usando o mesmo processo que já usa para produzir cloro, a antiga CUF quer testar uma nova tecnologia para purificar este mineral importante para baterias de telemóvel, adiantou o presidente da empresa, em declarações ao Jornal de Negócios (acesso pago).
“Caso tenhamos sucesso no que estamos a fazer — que é estudar uma tecnologia nova baseada na eletrólise para extrair e purificar o lítio — podemos entrar nessa cadeia” de valor, disse João de Mello. Ou seja, a eletrólise de salmoura (água saturada de sal sujeita a corrente elétrica), o mesmo processo químico já usado pela empresa para produzir cloro, servirá de base para essa purificação do lítio.
Para isso, a empresa do Grupo José de Mello está a criar “parcerias com algumas empresas” em Estarreja, de forma a “validar o processo (…) e a tecnologia”, que depois será desenvolvida. Adquirir empresas não está nos planos para esta área de atuação. A Bondalti espera ainda recrutar cerca de duas dezenas de trabalhadores já em 2022, “nomeadamente no segmento de gestão de água e resíduos”.
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