Trabalhadores do Fisco mantêm greve de cinco dias contra falta de regulamentação das carreiras
A greve dos trabalhadores da Autoridade Tributária e Aduaneira, marcada para 1 a 5 de dezembro, vai manter-se. Em causa está a falta de regulamentação da legislação das carreiras.
Os trabalhadores da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) vão estar em greve a partir de quarta-feira e durante cinco dias. Em causa está a falta de regulamentação da legislação das carreiras.
Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI) que a greve com início previsto para quarta-feira, dia 1 de dezembro, vai manter-se com o intuito de “evitarem a falência do setor, essencial para a vida democrática e financiamento do Estado Social”.
Esta greve vai decorrer durante cinco dias e “em cada dia será destacado um dos aspetos da complexidade da atividade da AT”. Neste contexto, o primeiro dia de paralisação vai decorrer no Terminal XXI do Porto de Sines, no segundo dia no Serviço de Finanças de Lisboa 1, no terceiro dia a concentração dos trabalhadores decorre à frente do Ministério das Finanças, ao passo que no quarto dia é à frente da Loja do Cidadão das Laranjeiras, em Lisboa, e no no quinto e último dia no Aeroporto de Lisboa.
Em causa a regulamentação do novo regime das Carreiras Especiais da Autoridade Tributária e Aduaneira, que segundo o STI está “prometida há dois anos”, bem como “a abertura do concurso para a transição das carreiras subsistentes, a abertura de todos os procedimentos concursais anunciados em 2019, a conclusão dos concursos e mobilidades pendentes há mais de dois anos e o reforço dos quadros das carreiras especiais com a abertura do concurso externo“, aponta o sindicato, em nota de imprensa.
O STI lembra ainda que esta greve é também um protesto “contra a crescente degradação do funcionamento da AT”, assim como a “deficiente gestão de Recursos Humanos” ou ainda a robotização das funções inspetivas.
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