Dona da Verlingue deteta e trava tentativa de ciberataque
A Adelaide, casa-mãe da corretora Verlingue, foi vítima de tentativa de intrusão cibernética a 27 de novembro. No último dia do mês, mantinha sistemas em baixo, em trabalhos de diagnóstico e análise.
O grupo Adelaïde, holding familiar dona da Verlingue, por sua vez oitava maior na corretagem de seguros em França e ativa em Portugal, foi vítima de uma tentativa de intrusão informática a 27 de novembro. No último dia do mês, mantinha os sistemas do grupo ainda em baixo, sob diagnóstico.
A tentativa de intrusão foi travada “e contida muito rapidamente graças aos sistemas de deteção e segurança do Grupo. A situação está a ser gerida de acordo com o plano de continuidade de negócios de cada empresa do Grupo, com o apoio de peritos em segurança cibernética,” informou a empresa adiantando não ter conhecimento de que o incidente tenha comprometido dados.
Comunicado o incidente às autoridades, foram desligadas as ligações de rede (intranet e extranet) e os sites de serviços a clientes. A companhia acrescentou que, pelo menos durante as 48 horas seguintes, tudo ficaria desligado para procedimentos de verificação da integridade dos sistemas e análises técnicas.
Além da Verlingue, o grupo Adelaide detém a Génération (focada no segmento empresas nos ramos saúde e planos de pensões) e a Coverlife-Cocoon (insurtech com atividade em linhas de proteção individual).
O grupo emprega cerca de 2 000 colaboradores, boa parte atualmente em trabalho remoto. Mais de mil são funcionários da Verlingue e a Adelaïde afirmou que estão disponíveis para atender, devendo ser contactados diretamente, através das coordenadas pessoais.
Em nota de atualização datada de 30 de novembro, a empresa informa que continua a realizar “diagnóstico e análise dos sistemas impactados” pelo incidente, em paralelo com medidas corretivas “já implementadas,” a fim de preparar as condições para reiniciar o sistema de forma segura.
A Adelaïde reafirma não ter conhecimento da existência de dados comprometidos. Reiterando que continuará a atualizar informação sobre evolução e consequências do sinistro referiu: “os nossos serviços online e telefónicos continuam indisponíveis”.
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