Cibercrime e fraude roubam 2,9 mil milhões de euros aos britânicos em 2021
Perdas resultaram sobretudo de transações financeiras menos protegidas. Dados oficiais indicam que fevereiro e março de 2021 foram os meses de maior atividade do cibercrime.
Perto de meio milhão de casos de fraude e cibercrime comunicados ao National Fraud Intelligence Bureau (NFIB) resultaram em perdas financeiras para empresas e particulares estimadas em 2,5 mil milhões de libras esterlinas (cerca de 2,98 mil milhões de euros) em 2021.
A uma média de 40 586 incidentes por mês e prejuízo financeiro médio calculado em 5 700 libras por incidente, o auge da atividade do cibercrime no Reino Unido aconteceu nos primeiros meses de 2021, com 47 800 casos em fevereiro, somando 267,6 milhões de libras esterlinas de prejuízo, a comparar com março, período em que se registaram 48 500 casos, equivalendo a um total mensal de perdas cifrado em 219,3 milhões, indica um artigo na página digital TheFintechTimes citando análise da Payback Ltd, empresa especialista em operações de estorno, com base em dados do NFIB.
Ao longo de um período de 12 meses até novembro de 2021 houve 62 976 relatórios feitos por empresas que operam em território britânico, número que equivale a uma perda financeira total reportada de 736,3 milhões de libras esterlinas.
Globalmente, os casos de fraude e cibercrime relacionados com particulares no Reino Unido representaram 87% do volume total de casos relatados e que se traduziram em 1,8 mil milhões de libras de danos financeiros num total de 421 473 casos reportados.
Entre os cinco principais códigos de crime nos casos comunicados em 2021, a atividade fraudulenta utilizando compras online e leilões ascende a mais de cem mil casos no período considerado (100 168 no total), equivalendo a 77,1 milhões de libras em perdas financeiras. Sob a categoria genérica “fraude do consumidor” – onde se incluem outras práticas criminosas, tais como esquemas de encontros e comerciantes fictícios, a economia britânica perdeu 437,2 milhões de libras em 2021.
Especialista na recuperação de quantias roubadas através de esquemas fraudulentos, incluindo burlas com criptoativos, a Payback considera ser “imperativo” que o público adote as maiores precauções em qualquer tipo de transação financeira.
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