Jerónimo atribui “crispação” de Costa a “noite mal dormida”
Jerónimo de Sousa garante que o PCP não se arrepende de ter chumbado o Orçamento do Estado e diz que ficou surpreendido com a recente “crispação” de Costa sobre um eventual acordo pós-eleições.
O secretário-geral do PCP garante que o partido não se arrepende de ter chumbado o Orçamento do Estado para 2022 e diz que ficou surpreendido com a recente “crispação” de António Costa, a qual atribui a “uma noite mal dormida” do primeiro-ministro. Jerónimo de Sousa foi entrevistado pelo Público (acesso condicionado) e Rádio Renascença.
“Não fui capaz de perceber. Podia ter sido uma noite mal dormida, outra coisa qualquer”, afirmou Jerónimo de Sousa, depois de o primeiro-ministro ter referido num debate televisivo com o líder comunista que uma solução como a “geringonça” já não lhe dá confiança. Nesse sentido, o PCP está “empenhado” para a “convergência num quadro de relações bilaterais”.
Questionado sobre um cenário de maioria absoluta, Jerónimo de Sousa considera ainda que, a verificar-se, “seria sempre uma má solução, tendo em conta os problemas do país”. Nesse sentido, alertou para os perigos de “impunidade” que podem surgir. “As maiorias absolutas não são para resolver os problemas do país, são para resolver à sua maneira com a força toda de uma maioria. Dá uma certa impunidade, cria sentimentos de quero, posso e mando e não é saudável para a democracia”, concluiu.
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