Pandemia deu “legimitidade” para “mudar o que tem de ser mudado”, diz ministra do Trabalho
"A pandemia deu-nos uma legitimidade social especial e uma pressão social para agir e mudar o que tem de ser mudado", disse Ana Mendes Godinho.
A ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, considerou esta terça-feira que a pandemia trouxe uma “legitimidade social” para “mudar o que tem de ser mudado”, defendendo que a inovação deve estar no centro de todas as políticas públicas.
“Todos aprendemos muitas lições durante a pandemia, de forma muito intensa e angustiante, sob pressão“, começou por dizer a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social na conferência The Economist – The World Ahead 2022 Athens Gala Dinner, num painel sobre a recuperação económica da Europa pós-pandemia transmitido online.
Para Ana Mendes Godinho, a pandemia de covid-19 mostrou que “há muitas coisas que têm de ser mudadas” e considerou que esta é “uma oportunidade única” para “mudar o que tem de ser mudado e para acelerar o que tem de ser acelerado”.
“A pandemia deu-nos uma legitimidade social especial e uma pressão social para agir e mudar o que tem de ser mudado”, sublinhou a ministra, defendendo que “a inovação deve estar no centro de todas as políticas públicas, a nível nacional e europeu“.
Isto significa, acrescentou a governante, “inovação e mudança nos sistemas educacionais, no investimento, nas políticas sociais, nos sistemas de Segurança Social” que deixaram “muitas pessoas” de fora, nomeadamente jovens com formas atípicas de trabalho.
Nesse sentido, Ana Mendes Godinho defendeu que é preciso “um crescimento inclusivo”, que não deixe ninguém de fora. “É isso que as pessoas querem, mais inovação, mais mudança, mais diversidade, mais inclusão“, reforçou Ana Mendes Godinho.
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