A união faz a força, é certo. Mas se há força, há que ter vontade de a usar, quando necessário. E a UE, com a NATO e seus aliados, deve estabelecer linhas vermelhas claras. A análise de Paulo Sande.
O enigma que é a Rússia para os europeus parece sempre menos enigmático quando tudo corre bem. O problema é quando algo corre mal. E os russos, ao contrário do que crêem ingenuamente os europeus do ocidente do grande continente eurasiático, são tudo menos europeus. Recordo uma conferência no início do século. Lembro-me do sítio e tema: Grémio Literário, (passe a publicidade), discutia-se a hipótese da integração da Federação Russa na União Europeia. Hipótese com vários adeptos entre professores e intelectuais da nossa praça, que julgavam resolvido o enigma e apontado o caminho –- trazer o grande urso eslavo para o seio das nações “civilizadas”. Nessa sessão, um participante russo disse qualquer coisa assim: “Vocês, europeus, gostavam que aderíssemos à UE, mas nós não podemos aderir à UE
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