Igualdade de género: MetLife acelera mulheres que preferem requalificação a resignação
A seguradora implementa estágios técnicos, formações e mentoria para dotar as mulheres das ferramentas necessárias para trabalharem nas áreas preferidas. "Mulheres na Tecnologia" é ação mais recente.
Perto de metade das mulheres (48%) diz que a pandemia teve um impacto negativo nas suas carreiras, enquanto quase duas em cada três (63%) que deixaram de trabalhar nesse período também dizem que estão prontas para regressar. Melhor ainda, afirma a MetLife, oito em cada dez está a considerar retomar a sua carreira nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática (quadratura identificada pela sigla STEM), refletindo uma mudança de paradigma de “Resignação” para “Requalificação,” concluiu um estudo realizado pela seguradora no mercado dos EUA.
O estudo “MetLife 2021 Women in STEM” mostra que as mulheres interessadas prosseguir carreira naqueles quatro campos de qualificação identificam vários fatores que as encorajariam a seguir uma carreira nessas áreas:
- Maior diversidade, equidade e inclusão no processo de liderança (38%).
- Benefícios que melhor se adaptam às suas necessidades (33%).
- Maior flexibilidade nos contratos de trabalho (31%).
- Formação específica que as ajude a progredir na carreira (30%).
- Estágios ou formações remuneradas (29%).
- Recursos para empregados (28%).
Nesse sentido, a MetLife “assume o compromisso a longo prazo para ajudar as mulheres nas suas carreiras profissionais, promovendo a igualdade de género através de programas como estágios técnicos, formações ou mentoria para dotar as mulheres das ferramentas necessárias nessas áreas de elevada procura”.
“Uma das nossas prioridades como empresa sempre foi promover internamente o talento feminino. Para isso, trabalhamos constantemente em diferentes projetos que proporcionam planos de desenvolvimento profissional, bem como a possibilidade de gerar networking entre as mulheres dentro da empresa. Uma das iniciativas que lançámos recentemente vinculada aos profissionais de STEM é a criação de uma rede chamada Mulheres na Tecnologia”, sublinha Oscar Herencia, vice-presidente da MetLife para o sul da Europa e diretor geral da MetLife na Ibéria.
Da mesma forma, nota a organização, “os benefícios sociais e programas de incentivo que as organizações oferecem aos seus trabalhadores desempenham um papel fundamental para garantir que as mulheres sejam bem-sucedidas e se sintam apoiadas, especialmente quando se trata da retenção de talentos femininos nas áreas de STEM,” reforça a seguradora.
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