Marsh McLennan abandona negócios na Rússia; Aon suspende operações
Exprimindo horror pela tragédia humana originada pela guerra na Ucrânia, a líder global na corretagem de seguros decidiu cessar atividades na Rússia. Aon parou atividade e deu licenças com vencimento.
O grupo Marsh McLennan (MMC), companhia líder global em corretagem de seguros e risco, estratégia e gestão de pessoas, vai cessar toda a atividade empresarial na Rússia, uma decisão que o presidente do grupo afirma não ter sido tomada de leve ânimo.
Condenando a agressão injustificada do governo da Rússia contra o povo ucraniano, Dan Glaser, presidente e CEO do grupo Marsh explica que, “depois de assistirmos, horrorizados, à dimensão da tragédia humana na Ucrânia, sentimo-nos obrigados a tomar esta decisão.” Num comunicado, a companhia norte-americana informou que vai transferir a propriedade dos negócios na Rússia para gestores locais, os quais irão operar de forma independente no mercado russo.
Sublinhando que a saída da Rússia “não foi uma decisão fácil”, a companhia junta-se ao apelo global para que seja encontrada uma solução rápida e pacífica para o conflito. A MMC emprega mais de 80 mil pessoas em 130 países e consolida os negócios das subsidiárias Marsh (corretagem de seguros), Guy Carpenter (consultoria de risco), Mercer (gestão de organizações e capital humano); Oliver Wyman (consultoria estratégica e investimentos).
A irlandesa Aon plc, segunda maior do mundo na corretagem de seguros, consultoria de risco, estratégia e planos de reforma, anunciou suspensão das operações na Rússia. Perante que a escalada do conflito na Ucrânia “continua, de forma insensata”, a custar a vida de pessoas inocentes, “com destruição intencional de escolas, infraestruturas e bens públicos, decidimos suspender atividade operacional, colocando os colegas que trabalham na Rússia em regime de licença com vencimento”.
A Aon emprega mais de 50 mil pessoas no mundo. Neste momento, continua a nota assinada pelo CEO da companhia, “o foco principal é a segurança e o bem-estar dos nossos colegas e das famílias na Ucrânia e daqueles que, na Rússia, possam ser negativamente afetados. Continuaremos a avaliar a situação para decidir se tomamos novas decisões,” afirma Greg Case.
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