Importações da UE com origem na China disparam para 472 mil milhões em 2021
As importações da UE da China registou uma taxa média de crescimento anual de 6% entre 2011 e 2021, de acordo com o Eurostat.
O comércio entre a União Europeia (UE) e a China aumentou “significativamente” em 2021, indica o Eurostat. Tanto as exportações do bloco para a China como as importações atingiram um pico, revelam os dados divulgados esta sexta-feira, aumentando o défice comercial da UE com a China.
Apesar de a pandemia ter diminuído o comércio entre as duas potências em 2020, o ano seguinte trouxe não só uma recuperação como um salto nas trocas comerciais. As exportações da UE para a China atingiram os 223 mil milhões de euros em 2021, enquanto as importações da China se fixaram em 472 mil milhões, em ambos os casos o máximo. A taxa média de crescimento anual das importações foi de 6% entre 2011 e 2021.
Com as importações sempre a um nível mais elevado, a UE registou continuamente um défice comercial com a China na última década. Este défice aumentou de 129 mil milhões de euros em 2011 para um valor máximo de 249 mil milhões de euros em 2021.
Em 2021, a China foi o terceiro maior parceiro nas exportações de bens da UE (10% das exportações extra-UE). Os principais produtos foram máquinas e veículos (52% das exportações para a China), outros produtos manufaturados (20%) e produtos químicos (15%).
Já nas importações, a China fica mesmo no topo, ao ter sido o principal parceiro, sendo que as maiores encomendas acabaram por ser nas mesmas categorias de produtos do que as exportações.
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