Wise Pirates quer contratar 50 profissionais até ao final do ano. Vagas vão do marketing ao desenvolvimento de software

  • + M
  • 8 Abril 2025

Com 120 colaboradores, a empresa pretende contratar, até ao final do ano, um total de 50 profissionais para áreas como marketing, IT, engenharia de computação, IA ou desenvolvimento de software.

A agência independente de digital performance Wise Pirates planeia recrutar 50 novos profissionais ao longo do ano. O objetivo com o reforço da equipa passa por reforçar a aposta em performance e transformação digital, “através de soluções inovadoras, com recurso a inteligência artificial, para acelerar o crescimento das empresas parceiras, no universo digital“.

A agência, que vê na aposta no talento nacional “um pilar essencial da missão de crescimento da empresa”, começa com a abertura de três vagas para research & development generative AI, ML engineer, machine learning engineer e gestor de estúdio — fotografia, som & vídeo.

Ao longo do ano, vai continuar a procurar profissionais em setores como marketing, IT, engenharia de computação, desenvolvimento de software, inteligência artificial, criatividade, experiência, inovação imersiva, data e gestão de ativos digitais. A engenharia de dados será um elemento central em todos os projetos, promovendo impacto real no ecossistema empresarial, refere em comunicado.

 

“Estamos a investir no futuro da experiência, que usa o melhor da tecnologia e do digital e, para tal, queremos apostar no talento nacional. Estas novas contratações vão permitir-nos continuar a inovar e a entregar soluções que fazem a diferença para os nossos clientes, e para o ecossistema das empresas e parceiros em Portugal“, diz Pedro Barbosa, CEO da Wise Pirates, citado em comunicado.

“Na Wise Pirates oferecemos oportunidades para a criação de carreiras desafiantes e de impacto, e estas novas contratações representam uma oportunidade única para profissionais que desejem moldar o futuro dos negócios digitais em Portugal e além-fronteiras. A empresa continuará a apostar no desenvolvimento de uma equipa quase 100% em Portugal, o que garante um NPS [net promoter score] único de 60, o melhor da nossa indústria a nível europeu”, acrescenta.

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Estas autarquias já estão na corrida

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  • 8 Abril 2025

As inscrições para a 6ª edição do Prémio Autarquia do Ano – Grupo Mosqueteiros já estão abertas. Consulte o mapa para saber quais são as autarquias inscritas.

O movimento já começou — de norte a sul do país, várias câmaras municipais e juntas de freguesia já submeteram a sua candidatura ao Prémio Autarquia do Ano – Grupo Mosqueteiros.

O mapa interativo que agora lançamos permite acompanhar, em tempo real, as autarquias que decidiram dar visibilidade ao trabalho que fazem todos os dias em prol das suas comunidades.

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Mais de 40 projetos já estão inscritos. E a sua autarquia?

Se ainda não submeteu a sua candidatura, este é o momento ideal. As inscrições estão abertas até ao dia 20 de junho. Até ao dia 11 de abril pode usufruir de um desconto de 15% nas inscrições e tem ainda a oportunidade de divulgar o plano de atividades da sua autarquia.

Saiba tudo aqui.

Porquê participar?

  • Reforço da reputação institucional
  • Visibilidade nacional nos media
  • Selo de excelência para comunicação pública
  • Reconhecimento do trabalho das equipas

Uma distinção que projeta o futuro

O Prémio Autarquia do Ano – Grupo Mosqueteiros reconhece e divulga as melhores práticas do poder local. Mais do que uma distinção simbólica, é uma ferramenta de valorização, motivação e projeção.

Este mapa é apenas o início. O próximo ponto a surgir pode — e deve — ser o da sua autarquia.

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Confederação do Comércio e Serviços promove debate para adaptação do Relatório Draghi a Portugal

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  • 8 Abril 2025

A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) vai reunir mais de meia centena de personalidades em Lisboa para uma reflexão sobre os efeitos do designado Relatório Draghi em Portugal.

A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) vai reunir mais de meia centena de personalidades em Lisboa, no próximo dia 9 de abril, para uma reflexão sobre os efeitos do designado Relatório Draghi em Portugal e no contexto europeu.

De acordo com o documento de trabalho elaborado pela CCP, que servirá de base ao conjunto de debates entre os participantes: “Cabe a Portugal fazer um exercício similar ao ‘Relatório Draghi’ que identifique com clareza quais as prioridades e desafios nacionais”.

Recordando os “exercícios passados que visaram este objetivo”, como a ‘Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020-2030’ coordenado por António Costa e Silva e, anteriormente, o ‘Plano para o Crescimento’ de Álvaro Santos Pereira, a Confederação do Comércio e Serviços considera que ambas as tentativas foram “exercícios em grande medida falhados, por estarem alinhados com uma agenda manifestamente dessincronizada com a economia real do país”.

Na sequência disso, no próximo dia 9 de abril, quarta-feira, 55 protagonistas de diversos setores da economia e da área social irão reunir-se num hotel em Lisboa, para um debate submetido às Chatam House Rules, visando a definição de prioridades ao nível do modelo económico e de investimento para Portugal.

De acordo com o Presidente da CCP, João Vieira Lopes: “Esta iniciativa, que servirá de arranque às comemorações dos 50 anos da Confederação do Comércio e Serviços, visa estimular os decisores para a criação de um documento orientador com efeitos reais e concretos na nossa Economia e na competitividade das empresas. Estimular o debate e levar a sociedade civil a apresentar as suas soluções é, também, parte da missão da CCP, numa lógica de serviço às empresas e ao país”.

Para além de João Vieira Lopes e do Diretor do Observatório da CCP, José António Cortez, os oradores, por ordem alfabética, serão António Manzoni, António Ramalho, Augusto Mateus, Carlos Gaspar, José Félix Ribeiro, Luís Centeno e Ricardo Cabral.

As Regras de Chatham House são usadas em todo o mundo para encorajar o diálogo inclusivo e aberto em reuniões, ajudando a criar um ambiente confiável para a discussão de problemas complexos. O principal espírito orientador é: Todas as informações recebidas e trocadas no encontro podem ser partilhadas, mas não revelando a identidade de quem as disse. Neste encontro, essas regras serão estendidas aos participantes, excetuando-se os oradores.

PROGRAMA

9h30 Abertura dos Trabalhos
João Vieira Lopes, Presidente da
Direção da CCP
Apresentação de documento CCP sobre o “novo ciclo de políticas europeias” – José António Cortez

10h00 As dinâmicas geopolíticas e geoeconómicas à escala global e o seu impacto no futuro da Europa
Oradores: Carlos Gaspar, António Manzoni

11h30 A economia europeia (U.E.): diagnóstico e desafios de um reposicionamento competitivo
Orador: Augusto Mateus

13h00 Almoço

14h30 A economia portuguesa no quadro da nova política da U.E.: fragilidades, pontos fortes e mudanças necessárias
Oradores: Ricardo Cabral, Luis Centeno

16h00 Que respostas e prioridades de políticas públicas para Portugal?
Apresentação de documento/propostas CCP para debate por José António Cortez
Oradores: António Ramalho, José Félix Ribeiro

17h30 Encerramento
João Vieira Lopes, Presidente da CCP

 

 

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Hoje nas notícias: salários, saúde e habitação

  • ECO
  • 8 Abril 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

As convenções coletivas publicadas ao longo de 2024 chegaram a mais trabalhadores com aumentos reais de 2,7%. Em dois meses houve seis candidaturas aos “centros de saúde privados”. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta terça-feira.

Contratação coletiva com aumentos reais de 2,7% nos salários

Com menos convenções coletivas, foram mais os trabalhadores potencialmente abrangidos por aumentos salariais no ano passado, com uma subida média real de 2,7% que se segue a uma estagnação. Mesmo apesar das expressivas subidas nominais dos últimos anos (7,3% em 2024), o salário médio definido por contratação coletiva ainda não chegou aos mil euros. Em 2024, o número de trabalhadores potencialmente abrangido (por alterações salariais e não só) aumentou 24% e ultrapassou um milhão de pessoas pela primeira vez em 13 anos.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso indisponível)

Seis candidaturas aos ‘centros de saúde privados’ em dois meses

O Governo pretende financiar 20 Unidades de Saúde Familiares (USF) modelo C em Lisboa e Vale do Tejo, Algarve e Leiria para tentar colmatar as enormes carências na cobertura da população por médicos de família nestas regiões. Porém, até ao momento, a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) recebeu apenas seis candidaturas de associações de médicos ou entidades do setor privado ou social desde meados de fevereiro, quando disponibilizou o formulário no seu site. No terreno, médicos e associações alertam que o modelo de pagamento do SNS a estas unidades “não é apelativo”.

Leia a notícia completa no Observador (acesso pago)

Porto e Gaia ultrapassam Lisboa na construção de casas

Vila Nova de Gaia e Porto foram os concelhos que registaram mais pedidos para o licenciamento de novas habitações durante o ano passado, num total de 3.400 cada. Este número supera o de Lisboa, que teve 2.600, e representa mais do dobro da média de requerimentos submetidos em cada um dos restantes municípios do Grande Porto, que foi de 1.500. Das 3.400 intenções de promoção imobiliária apresentadas à Câmara de Gaia, 1.900 tiveram a aprovação dos serviços.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Pedro Nuno muda estratégia: mais programa do PS, menos Spinumviva

A 40 dias das eleições legislativas, o PS vai entrar numa nova fase da campanha contra o Governo: menos críticas às dúvidas sobre os casos que envolvem o primeiro-ministro, nomeadamente a empresa familiar Spinumviva e o da Câmara de Espinho, para explicar mais o programa eleitoral e o que representa a alternativa socialista. Segundo fonte da direção do partido, o objetivo é “mostrar às pessoas que podem confiar no PS e nas políticas do PS”.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

‘SNS Grávida’ será alargado a todo o país após fase-piloto

O ‘SNS Grávida’, que começou a ser aplicado em junho do ano passado com recurso à triagem telefónica efetuada pela Linha SNS 24, deverá ser alargado a todo o país de acordo com os resultados obtidos na fase-piloto. As conclusões revelam que desde que o modelo de referenciação das grávidas para as urgências foi aplicado, num fase experimental na Área de Lisboa e Vale do Tejo, as admissões nas unidades hospitalares registaram uma redução de 25%. Cerca de 46 mil grávidas foram encaminhadas para serviços de urgência pelo ‘SNS Grávida’ nos primeiros seis meses de funcionamento da linha, segundo um balanço oficial, que indica que, neste período, o serviço atendeu 63 mil chamadas.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

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Inteligência artificial já poupa milhões e redefine operações nas empresas portuguesas

  • ECO
  • 8 Abril 2025

Num evento organizado pela CGI em Lisboa, executivos e especialistas na tecnologia debateram as vantagens para as empresas, mas também os desafios.

A inteligência artificial (IA) já deixou de ser um conceito futurista para se tornar parte da realidade empresarial em Portugal. Essa é a principal conclusão de um debate que reuniu Catarina Ceitil, Chief Information Data and Transformation Officer (CIO) da Galp; Ricardo Leitão Gonçalves, diretor do Center for Artificial Intelligence and Analytics da Fidelidade; e Pedro Machado, VP de Consulting Services da CGI. A conversa decorreu no âmbito do encontro “From AI to ROI: Insights do mundo real para atingir resultados”, organizado em Lisboa pela tecnológica canadiana.

Catarina Ceitil revelou que a Galp tem uma abordagem cautelosa, mas decidida, na adoção da IA. “Estamos a olhar para os temas dos agentes de IA e LLM [Large Language Models]. Pensamos na IA como forma de apoiar decisões. As organizações vão ficar para trás se não a usarem”, afirmou. A petrolífera já utiliza a tecnologia em áreas como manutenção preditiva e call center, além de estar a investir em soluções próprias e na formação das equipas, para que possam aproveitar o potencial da IA.

A manutenção preditiva, em particular, tem tido impacto direto nos resultados. “Um dia de uma refinaria parada custa milhões. Os nossos modelos já nos permitem evitar paragens com eficiência. E em trading de eletricidade, a IA também tem um retorno significativo”, disse Ceitil, acrescentando que as poupanças atuais já se medem em milhões de euros.

Pedro Machado, VP de Consulting Services da CGI, Ricardo Leitão Gonçalves, diretor do Center for Artificial Intelligence and Analytics da Fidelidade e Catarina Ceitil, Chief Information Data and Transformation Officer (CIO) da Galp

Na Fidelidade, o percurso com IA começou em 2017, com um foco estratégico. “Achámos que a área seguradora tem grande vantagem em usar IA. Toda a nossa comunicação com clientes é hoje produzida por modelos de linguagem”, explicou Ricardo Leitão Gonçalves. Um dos principais projetos é o GAMA, uma solução construída de raiz que automatiza a leitura e resposta a emails e trata 65% das declarações amigáveis sem intervenção humana. “Passámos de resolver sinistros em 24 horas para cerca de cinco minutos”, evidenciou.

O diretor da Fidelidade destacou ainda que o investimento em soluções próprias decorre da perceção de que as opções disponíveis no mercado, especialmente em português, ainda são limitadas. “Recebemos várias propostas de compra do GAMA. Não há muitas soluções eficazes para o nosso idioma”, afirmou, sugerindo a criação de consórcios para dividir investimentos e acelerar o desenvolvimento local.

Pedro Machado salientou a importância de agentes digitais para melhorar a experiência dos clientes e a eficiência operacional. “Temos um agente para digitalizar operações, capaz de cortar camadas que podem ser automatizadas. A regra nem tem de estar escrita porque o agente já sabe onde queremos chegar”, explicou.

O tema da regulação europeia também foi debatido, com Catarina Ceitil a olhar para o AI Act, da Comissão Europeia, como uma oportunidade de ganhar controlo. “Não interpreto como barreira. Ajudou-me a centralizar e ter conhecimento de tudo o que se estava a fazer em IA. Veio dar awareness [promover a consciencialização] e responsabilização”, afirmou, apontando os dados como principal obstáculo à escalabilidade dos modelos.

Ricardo Gonçalves reforçou a importância da regulação, mas criticou a ausência de uma estratégia nacional robusta. “A IA é a nova eletricidade do mundo. Estamos a falhar por não eletrificarmos as nossas empresas. Precisamos de mais investimento em talento e colaboração entre setores”, defendeu, dando como exemplo a indústria do calçado, que se tornou altamente competitiva ao unir forças.

O debate não encerrou sem uma reflexão de Pedro Machado sobre o futuro. “O que tentamos fazer com IA é representar o mundo através de dados, e isso é muito complexo. Precisamos dos melhores dados possíveis para que a próxima revolução digital aconteça”, sublinhou.

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China “lutará até ao fim” contra “bullying” de Trump nas tarifas

  • Lusa
  • 8 Abril 2025

Governo chinês alega que as contramedidas são "completamente legítimas", criticando a "natureza chantagista dos EUA". Empresas de investimento estatais chinesas compram ações para estabilizar mercado.

A China ameaçou esta terça-feira “tomar resolutamente contramedidas para salvaguardar os seus próprios direitos e interesses”, em resposta à ameaça do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de aplicar uma taxa adicional de 50% sobre os produtos chineses.

Em comunicado, o Ministério do Comércio disse que a imposição pelos EUA das “chamadas ‘tarifas recíprocas'” à China é “completamente infundada e é uma prática típica de bullying unilateral”.

A China tomou medidas de retaliação e o ministério deu a entender que mais estão para vir. “As contramedidas tomadas pela China têm como objetivo salvaguardar a sua soberania, segurança e interesses de desenvolvimento e manter a ordem normal do comércio internacional. São completamente legítimas”, lê-se no comunicado.

“A ameaça dos EUA de aumentar as taxas sobre a China é um erro em cima de um erro e mais uma vez expõe a natureza chantagista dos EUA. A China nunca aceitará isso. Se os EUA insistirem nesse caminho, a China lutará até ao fim”, apontou.

As bolsas asiáticas regressaram esta terça-feira aos ganhos, depois de fortes perdas na segunda-feira, marcadas por receios de uma guerra comercial desencadeada por Washington, e depois de o presidente norte-americano, Donald Trump, prometer “acordos justos” com quem negociar tarifas.

Trump ameaçou impor taxas adicionais sobre os produtos oriundos da China na segunda-feira, levantando novas preocupações de que seu esforço para reformular o comércio global pode intensificar uma guerra comercial financeiramente destrutiva. Os mercados bolsistas de Tóquio a Nova Iorque afundaram nos últimos dias.

A ameaça de Trump surgiu depois de a China ter afirmado que iria retaliar contra as taxas norte-americanas. “Se a China não retirar o seu aumento de 34% que vem em cima dos seus abusos comerciais já de longa data até amanhã, 08 de abril de 2025, os Estados Unidos imporão tarifas ADICIONAIS à China de 50%, a partir de 09 de abril”, escreveu Trump no Truth Social. “Além disso, todas as conversações com a China relativamente às reuniões que solicitaram connosco serão terminadas!”, avançou.

Se Trump concretizar esta ameaça, as taxas dos EUA sobre os produtos chineses atingiriam um total de 104%. Os novos impostos seriam adicionados às taxas de 20% anunciadas como punição pelo tráfico de fentanil e às taxas separadas de 34% anunciadas na semana passada.

Esta medida não só poderia aumentar os preços para os consumidores norte-americanos, como também poderia incentivar a China a inundar outros países com produtos mais baratos e a procurar relações mais profundas com outros parceiros comerciais, nomeadamente a União Europeia.

Durante o seu primeiro mandato, Trump gabou-se frequentemente dos ganhos da bolsa e a ameaça de perdas em Wall Street era vista como potencial barreira contra políticas económicas arriscadas no seu segundo mandato. Mas não é esse o caso, e Trump descreveu as recentes perdas financeiras como necessárias. “Não me importo de passar por isto porque vejo uma bela imagem no final”, disse.

Os funcionários de Trump têm aparecido frequentemente na televisão para defender as suas políticas, mas nenhuma das suas explicações acalmou os mercados.

A China é um dos principais parceiros comerciais dos EUA, especialmente no que diz respeito aos bens de consumo, e as taxas acabarão por ser transferidas para o consumidor.

O Presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, alertou na sexta-feira para o facto de as taxas poderem aumentar a inflação e afirmou que “há muito que esperar e ver, incluindo nós”, antes de serem tomadas quaisquer decisões.

A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que a União Europeia vai concentrar-se no comércio com outros países além dos Estados Unidos, dizendo que existem “vastas oportunidades” noutros locais.

Empresas de investimento estatais chinesas compram ações para estabilizar mercado

Entretanto, as plataformas de investimento estatais chinesas anunciaram nas últimas horas um aumento das suas participações em fundos negociados em bolsa (ETF) e em ações de empresas estatais, no âmbito dos esforços para estabilizar as praças financeiras chinesas.

O China Chengtong Holdings Group, sob a alçada da Comissão de Supervisão e Administração de Ativos Estatais do Conselho de Estado, disse que as suas filiais financeiras expandiram as posições nestes ativos.

De acordo com um comunicado publicado na sua conta oficial na rede social Wechat, a empresa vai continuar a fazer aquisições em grande escala em empresas estatais e empresas “empenhadas na inovação tecnológica”. A entidade expressou vontade de desempenhar um papel de investidor a longo prazo e de contribuir para o desenvolvimento das empresas cotadas.

Também a China Reform Holdings, outra empresa de investimento estatal, emitiu uma mensagem a expressar confiança nas perspetivas do mercado e a intenção de atuar como capital estratégico com “uma abordagem de longo prazo”.

A estas ações juntou-se uma iniciativa anunciada na segunda-feira pelo fundo de investimento estatal Central Huijin, que afirmou ter aumentado recentemente as suas participações em ETF e que iria continuar a fazê-lo. A empresa reiterou, numa declaração, o empenho no “funcionamento estável” do mercado de capitais.

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Bolsas asiáticas recuperam após perdas devido à guerra comercial

  • Lusa
  • 8 Abril 2025

Acompanhando a moderação de perdas registada por Wall Street, as principais praças asiáticas voltaram aos ganhos esta terça-feira depois de registarem perdas históricas no arranque da semana.

As bolsas asiáticas regressaram esta terça-feira aos ganhos, depois de fortes perdas na segunda-feira, marcadas por receios de uma guerra comercial desencadeada por Washington, e depois de o presidente norte-americano, Donald Trump, prometer “acordos justos” com quem negociar tarifas.

Acompanhando a moderação de perdas registada por Wall Street, as principais praças asiáticas abriram com ganhos, lideradas por Tóquio, que subiu mais de 5% na abertura, depois de registar perdas históricas no dia anterior.

O principal índice da Bolsa de Hong Kong, o Hang Seng, subia cerca de 1,58% a meio da sessão de terça-feira, após a maior queda em quase trinta anos, na segunda-feira: 13,2%.

Em Tóquio, o principal índice (Nikkei) subiu 6,03%, depois de ter caído quase 8% na segunda-feira, enquanto as bolsas de referência de Xangai e Shenzhen, que registaram quedas de 7,34% e 9,66%, respetivamente, na segunda-feira, estavam em terreno positivo ligeiro, 0,91% e 0,42% respetivamente.

O índice Nikkei reflete a média não ponderada dos 225 principais valores da bolsa de Tóquio, enquanto o indicador Topix agrupa os valores das 1.600 maiores empresas cotadas.

O Presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou aplicar tarifas adicionais de 50% à China, se Pequim não recuar com as taxas impostas aos produtos norte-americanos. Em resposta, o Ministério do Comércio do gigante asiático respondeu esta terça-feira que as contramedidas anunciadas na passada sexta-feira são “completamente legítimas” e garantiu que a China “lutará até ao fim” contra “bullying” de Trump.

O fundo estatal chinês Central Huijin Investment fez saber que tem capacidade suficiente para garantir a estabilidade dos mercados de capitais do país e reafirmou a decisão de aumentar novamente a participação em fundos negociados em bolsa, depois de o ter feito na segunda-feira, quando as bolsas de Hong Kong e da China continental caíram fortemente.

O mercado bolsista de Taiwan abriu no vermelho, com o Taiex a cair quase 3% poucos minutos após a abertura e depois de ter registado a maior queda diária da história da ilha na segunda-feira, com uma descida de 9,7%.

Na Indonésia, o principal índice de referência da bolsa, que não operava desde 28 de março, caiu mais de 9% nos primeiros minutos da sessão, o que levou a uma paragem de meia hora, ao abrigo de um novo regulamento introduzido no dia anterior.

A bolsa indonésia esteve encerrada durante um feriado local e não negociou durante a semana passada e na segunda-feira, quando os mercados mundiais registaram fortes perdas na sequência do anúncio de novas tarifas pelos Estados Unidos.

Nos restantes mercados do Sudeste Asiático, as bolsas abriram, na sua maioria, com perdas, lideradas pelo Vietname (-5,04%), Tailândia (-4,08%) – ambas as bolsas estiveram encerradas na segunda-feira – e Singapura (-1,63%).

Já as bolsas das Filipinas (+2,04 %) e da Malásia (+0,3%) despertaram com ganhos.

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Amazon procura uma aldeia para celebrar uma grande festa popular e continuar a apoiar o mundo rural em Espanha

  • Servimedia
  • 8 Abril 2025

As aldeias que queiram concorrer podem apresentar a sua candidatura até 8 de maio, partilhando um vídeo nas redes sociais com o hashtag #Amazonbuscapueblo e mencionando a conta @AmazonEspana.

A Amazon anunciou esta segunda-feira o lançamento de “Amazon procura aldeia”, uma iniciativa que visa encontrar a aldeia ideal para celebrar uma grande festa popular, no âmbito do seu “compromisso contínuo com o mundo rural”.

De 7 de abril a 8 de maio, qualquer habitante de uma aldeia de Espanha com menos de 500 habitantes pode participar neste concurso, apresentando a sua candidatura nas redes sociais (Instagram ou Facebook) com o hashtag #Amazonbuscapueblo e mencionando a conta @AmazonEspana no Instagram ou no Facebook. A cidade vencedora, que será anunciada no dia 20 de maio, desfrutará de uma festa, organizada pela Amazon, na qual todos os seus vizinhos poderão participar, com atividades para todas as idades, um mercado de pequenas empresas, música ao vivo, uma refeição popular e muitas outras surpresas.

“Estamos muito entusiasmados com esta iniciativa. As festas populares são algo único e profundamente enraizado na nossa cultura. De acordo com um estudo que realizámos, estas celebrações são uma das épocas mais esperadas do ano e 8 em cada 10 inquiridos dizem que frequentam as festas das aldeias durante o verão, independentemente de terem ou não uma aldeia. Na Amazon, estamos empenhados em levar tudo o que os nossos clientes pedem a todos os cantos do país e, por isso, damos grande valor ao apoio às zonas rurais. De facto, a rede logística da Amazon permite-nos chegar a 100% dos códigos postais da península e a mais de 90% em 2 dias”, afirmou Ana Costi, responsável da Amazon Prime para a Europa.

Com ‘Amazon busca pueblo’, a empresa explicou que “reafirma o seu compromisso com o meio rural e os seus habitantes, apoiando a riqueza cultural, social e económica das aldeias de Espanha”. Com esta proposta, a Amazon quer dar visibilidade à vida nos municípios mais pequenos, promover o seu desenvolvimento e trazer as oportunidades que o comércio eletrónico oferece aos seus habitantes e empresários”.

Todos os que desejem participar devem partilhar nas redes sociais a candidatura da sua localidade em formato de vídeo, “aproveitando a sua criatividade e engenho” para gravar um “Pueblo Tour”, imitando alguns dos conhecidos “house tours” que assolam as redes sociais mostrando as residências de celebridades, onde podem mostrar os recantos mais bonitos da sua localidade, mostrar a praça da localidade, apresentar os seus vizinhos, os pratos típicos, as tradições, o comércio local e, sobretudo, responder à pergunta “Porque é que a Amazon deve escolher a sua localidade?

A aldeia vencedora deve estar localizada em Espanha, ter menos de 500 habitantes, possuir um rico património arquitetónico e natural, ter boas ligações e acessos rodoviários e de transportes públicos e ter, pelo menos, uma praça com capacidade para 2000 pessoas e um campo de futebol ou similar para atividades ao ar livre. Além disso, será valorizada positivamente se a aldeia tiver uma segunda praça (com capacidade para cerca de 500 pessoas sentadas), se dispuser de opções de restauração e alojamento e se tiver uma boa cobertura de telemóveis e Internet.

Qualquer residente de uma aldeia que reúna as características acima mencionadas pode apresentar uma candidatura. Para participar, será necessário fazer o upload de um vídeo para as redes sociais (Instagram ou Facebook) com a hashtag #AmazonWantsVillage de 7 de abril a 8 de maio (ambos incluídos). Além disso, @amazonespana no Instagram ou @Amazon.es no Facebook deve ser mencionado na descrição do vídeo. A duração do vídeo deve ser entre 30 e 90 segundos e o vídeo deve ser gravado em formato retrato (9:16, Instagram Reels).

Recomenda-se que o vídeo seja gravado com boa iluminação e com uma resolução mínima de 720p e que responda de forma clara e concisa à seguinte pergunta: “Porque é que a Amazon deve escolher a sua aldeia? O vídeo deve ter um áudio claro e compreensível. É permitida a utilização de música de fundo, desde que sejam respeitados os direitos de autor, sendo recomendada a utilização de música isenta de direitos de autor ou licenciada.

Os participantes devem ter os seus perfis públicos (abertos) para poderem carregar o vídeo. Cada aldeia será contabilizada apenas uma vez, independentemente do número de inscrições enviadas. Ao participar na iniciativa “Amazon Busca Pueblo”, os participantes concedem à Amazon os direitos de imagem dos vídeos e dos participantes para utilização na promoção do concurso e na organização dos festivais de aldeia durante 2025. Os termos e condições legais podem ser consultados em “www.aboutamazon.es/bases-concurso-amazon-busca-pueblo”.

Este concurso terá um júri composto pelo apresentador e meteorologista Roberto Brasero; o criador de conteúdos Xuso Jones; Ana Costi, diretora da Amazon Prime para a Europa, e Pablo Maderuelo, diretor do Comité Executivo da aliança empresarial Vivaces, que procura dar visibilidade ao potencial do meio rural. Eles serão responsáveis pela seleção da aldeia vencedora com base nos critérios propostos e cuja seleção será anunciada a 20 de maio.

VILAS

De acordo com o estudo realizado por Beruby para a Amazon, 7 em cada 10 pessoas no nosso país têm uma aldeia e 1 em cada 10, mesmo que não a tenha, gostaria de a ter. Este inquérito revela também que quase 47% das pessoas aproveitam para visitar a sua aldeia quando têm férias ou dias livres. Além disso, metade das pessoas reserva ou tenta reservar uma parte das suas férias para ir às festas da sua aldeia. Este é um sinal do enorme valor das aldeias no nosso país, que recebem milhares de visitantes todos os anos, especialmente durante a época de verão ou a época festiva.

Para muitos, estas festas populares são um dos momentos mais esperados do ano e, independentemente de terem ou não uma aldeia, 8 em cada 10 pessoas inquiridas dizem que vão às festas das aldeias durante o verão; há mesmo 40% que frequentam tanto as da sua aldeia como as das aldeias vizinhas e 13% que, embora não tenham uma aldeia, vão às das localidades próximas do seu local de residência. Assim, o inquérito da Amazónia mostra que 95% dos inquiridos afirmam ter ido às festas de uma aldeia em Espanha. Além disso, 27% não só assistem a estas festas como participam ativamente nelas, seja através de uma peña, de uma charanga ou de um grupo musical local, de uma associação ou do comité organizador das festas.

A Amazon indicou que tem “a firme intenção de contribuir para o desenvolvimento económico e social da Espanha rural, aproximando-se dos seus clientes onde quer que estejam. Por esta razão, e desde que a Amazon chegou a Espanha há 14 anos, a empresa investiu um grande esforço para garantir a sua capilaridade em todo o território, assegurando assim que os clientes das zonas rurais tenham acesso a todo o tipo de produtos”.

De acordo com um relatório da empresa de consultoria NERA**, 45% dos consumidores rurais valorizam a vasta seleção de produtos oferecida pelo comércio eletrónico, mais 4 pontos do que os que fazem compras nas cidades. Além disso, 57% dos consumidores rurais salientam que as compras em linha os ajudam a reduzir as distâncias na compra de produtos, uma vez que são obrigados, em média, a percorrer entre duas a três vezes mais quilómetros do que os seus vizinhos urbanos para comprar o que necessitam. Para todos eles, a Amazon dispõe de uma extensa rede logística que lhe permite chegar a 100% dos códigos postais da península e a mais de 90% em 2 dias.

Além disso, a Amazon indicou que para a empresa “o apoio às pequenas e médias empresas é fundamental. Portanto, o número de PMEs que vendem na Amazon de municípios com menos de 30.000 habitantes aumentou a uma taxa 41 pontos mais alta do que as localizadas nas cidades. Atualmente, existem 5.000 PME que vendem na Amazon a partir de zonas rurais em Espanha, 30% do número total de PME espanholas presentes na loja. Os clientes da Amazon só precisam de procurar o distintivo “pequena empresa”, através do qual podem identificar e comprar produtos de pequenas e médias empresas, proprietários de marcas e artesãos que vendem através da Amazon.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 8 de abril

  • ECO
  • 8 Abril 2025

Ao longo desta terça-feira, 8 de abril, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Fluidra prevê acelerar o seu crescimento a médio prazo, implementando um plano para compensar o impacto das tarifas

  • Servimedia
  • 8 Abril 2025

Prevê atingir um crescimento anual das vendas entre 6% e 8%, bem como um aumento da margem Ebitda ajustada superior a 25% e um ROCE superior a 17%.

A Fluidra apresentou o seu plano estratégico para o médio prazo. A empresa planeia acelerar um crescimento rentável, sustentável e estável através do aumento da sua quota de mercado e de aquisições estratégicas.

A Fluidra informou que a construção de novas piscinas está a atingir níveis historicamente baixos e espera-se que impulsione o crescimento à medida que regressa aos níveis normais a médio prazo. A empresa referiu igualmente que a procura no mercado pós-venda proporciona à Fluidra “uma grande resiliência e previsibilidade, sustentada pela necessidade contínua de manutenção, reparação e modernização das piscinas existentes”. A empresa vê também um grande potencial de expansão no mercado das piscinas comerciais, impulsionado pela procura crescente dos setores da hotelaria, do bem-estar e do lazer.

O responsável referiu que a inovação continuará a ser um pilar fundamental para a Fluidra, que procura diferenciar-se no mercado através de um ecossistema inteligente e conectado de equipamentos para piscinas”, juntamente com um forte compromisso com a sustentabilidade. Apoiada na elevada qualidade dos produtos e num portefólio líder de soluções inovadoras, a Fluidra continuará a alavancar a sua plataforma global e as suas capacidades para conseguir um desenvolvimento de produtos mais eficiente”.

A empresa referiu ainda que está a capitalizar o sucesso do seu Programa de Simplificação e continua a impulsionar a “excelência operacional” através de uma cadeia de abastecimento global simples, eficiente e centrada no cliente. Combinando capacidades globais com uma forte execução regional, a empresa está bem posicionada para apoiar o crescimento e apresentar resultados consistentes. A Fluidra identificou oportunidades adicionais para alcançar 120 milhões de euros em produtividade e poupança de custos entre 2026 e 2030.

A Fluidra teve um bom início de ano, com as vendas preliminares no primeiro trimestre de 2025 a aumentarem 7% em relação ao ano anterior, com crescimento em todas as regiões. No que diz respeito às tarifas, a empresa implementou um plano de ação para compensar o impacto, trabalhando com os fornecedores para realinhar a cadeia de abastecimento, controlando os custos, aplicando medidas de produtividade e promovendo iniciativas comerciais, incluindo aumentos de preços. A médio prazo, a Fluidra espera alcançar um crescimento anual das vendas entre 6% e 8%, bem como um aumento da margem EBITDA ajustada superior a 25% e um ROCE superior a 17%.

O presidente executivo da Fluidra, Eloi Planes, afirmou que o setor “tem demonstrado a sua resiliência ao longo do tempo e, embora persista alguma incerteza macroeconómica a curto prazo, continuamos focados no fortalecimento da Fluidra a longo prazo. Atualmente, somos uma empresa estruturalmente mais forte, com uma ampla presença global, um serviço centrado no cliente e liderança em soluções de piscinas conectadas e sustentáveis. Estamos a reforçar a nossa posição de liderança global para impulsionar o crescimento sustentável a longo prazo através da eficiência, da inovação e de um compromisso inabalável com os nossos clientes num setor estruturalmente atrativo”.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 8 Abril 2025

Tarifas dos EUA continuarão a dominar a atualidade, com o Governo a reunir com representantes do tecido empresarial. Na política interna, terão lugar mais dois debates das legislativas antecipadas.

As novas tarifas dos EUA continuam a marcar a atualidade na véspera de entrarem em vigor: esta terça-feira, o Governo português inicia uma ronda de audições de dois dias com 18 associações empresariais para discutir medidas de mitigação. Enquanto isso, os investidores vão continuar atentos à evolução das bolsas, depois da derrocada dos últimos dias nos mercados financeiros. Internamente, a política também continua na ordem do dia: prosseguem os debates televisivos e será conhecida a ordem das candidaturas nos boletins de voto.

Governo discute “mitigação” das tarifas com associações empresariais

Numa antecipação face ao inicialmente previsto, o ministro da Economia vai reunir-se esta terça e quarta-feira com 18 associações empresariais para discutir medidas de “mitigação” das tarifas dos EUA. As entidades chamadas para dialogar com o Governo incluem vários setores de atividade, que vão do automóvel à metalomecânica, passando pelo têxtil e vestuário, calçado, cortiça, combustíveis, setor elétrico e muitos outros. Estão ainda incluídas a Confederação Empresarial de Portugal, assim como a Associação Industrial Portuguesa e Associação Empresarial de Portugal.

E a China retira ou não as tarifas?

Donald Trump deu até esta terça-feira para as autoridades chinesas retirarem as tarifas anunciadas na semana passada como retaliação contra as novas taxas anunciadas pelos EUA. Se Pequim não o fizer, Trump ameaça impor uma tarifa adicional de 50% sobre as importações chinesas. Os mercados financeiros estão particularmente sensíveis ao tema e vão estar atentos, sobretudo depois de três dias de forte turbulência nas bolsas mundiais.

Continuam os debates das legislativas

Esta terça-feira acontecem mais dois debates de uma série de 28 entre os rostos das principais forças políticas com representação parlamentar, em antecipação das eleições legislativas de 18 de maio. Enquanto Pedro Nuno Santos (PS) e Mariana Mortágua (BE) se enfrentam na SIC às 21h00, André Ventura (Chega) e Rui Tavares (Livre) debatem uma hora mais tarde na RTP3. O calendário completo dos debates está disponível aqui.

Qual a ordem das candidaturas nos boletins de votos?

Esta terça-feira será ainda sorteada a ordem das candidaturas nos boletins de votos. A campanha eleitoral inicia-se no dia 4 de maio e termina a 16 de maio, com as eleições legislativas antecipadas agendadas para 18 de maio.

Autoridade da Mobilidade e dos Transportes apresenta estudos

A Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) apresenta esta terça-feira, na sede da Ordem dos Engenheiros, em Lisboa, o estudo sobre serviço público de transporte de passageiros flexível em Portugal e o estudo Preliminar sobre Mobilidade Integrada no Eixo da Beira Interior. Ambos serão apresentados numa conferência sobre combate à pobreza da mobilidade, um problema com grande impacto em territórios com menor densidade e menos oferta de transportes públicos.

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Telefónica, Vodafone, Deutsche Telekom e Orange ultrapassam os 1,3 mil milhões de utilizadores

  • Servimedia
  • 8 Abril 2025

Num mercado global cada vez mais competitivo, em que a dimensão e o alcance são fatores críticos os operadores europeus estão a consolidar as as suas posições.

As principais empresas de telecomunicações europeias, Telefónica, Deutsche Telekom, Orange e Vodafone, ultrapassam os 1,3 mil milhões de utilizadores em todo o mundo e consolidam as suas posições no pódio mundial em termos de volume de clientes.

No seu conjunto, dispõem de mais de 1.300 milhões de acessos. A Telefónica, presidida por Marc Murtra, conta atualmente com mais de 390 milhões de acessos, distribuídos por serviços móveis, fixos, de banda larga e de televisão na Europa e na América Latina. Este número faz dela o primeiro operador europeu em termos de volume de utilizadores e um dos poucos no mundo com uma forte presença nestes dois continentes. A Orange de Christel Heydemann tem mais de 290 milhões de acessos, impulsionados pela sua atividade na Europa Ocidental e por uma forte expansão em África, onde a empresa francesa se estabeleceu como um fornecedor-chave em mercados de elevado crescimento, como a Costa do Marfim, o Senegal e Marrocos.

Esta dupla presença continental, na Europa e em África, reforça o seu perfil internacional e coloca-a, a par da Telefónica, entre as empresas de telecomunicações com maior projeção mundial. A Vodafone, liderada por Margherita Della Valle, viu a sua base diminuir na sequência de desinvestimentos em vários mercados, como a Índia e a Itália, mas continua a ter um total de 330 milhões de clientes. A Deutsche Telekom, liderada por Timotheus Höttges, e graças à sua participação na T-Mobile nos Estados Unidos, mantém uma base de cerca de 308 milhões de clientes, concentrada principalmente nestes mercados específicos.

Esta liderança mundial em termos de volume de utilizadores pode ser considerada um trunfo estratégico no contexto atual. A escala permite-lhe otimizar os investimentos na rede, tirar partido de plataformas digitais próprias e desenvolver ofertas convergentes que combinam conectividade, serviços na nuvem, televisão e dados.

Por sua vez, uma grande base de clientes é um vetor fundamental para rentabilizar novas linhas de negócio como a cibersegurança, a IoT ou a inteligência artificial aplicada ao consumo, o que acaba por reforçar a sua competitividade face a operadores mais regionalizados ou menos integrados digitalmente. Permite-lhes também reafirmar o seu papel como pilares fundamentais da conectividade global devido à sua capacidade de operar em mercados diversos, adaptar-se às mudanças tecnológicas e manter uma oferta de valor atrativa, permitindo-lhes consolidar a sua posição como líderes mundiais no setor das telecomunicações.

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