Planicare cresce 25% e descola para ambições nacionais

A seguradora de saúde está a aumentar a rede de mediadores, já tem rede hospitalar alargada, mas quer mais ramos e produtos. Lucros e vontade dos acionistas empurram para aquisições.

A seguradora de saúde Planicare aumentou 25% o volume de prémios emitidos em 2024, atingindo 14,8 milhões de euros e um resultado líquido de 4,5 milhões de euros, mais 60% que no ano anterior. O rácio combinado baixou para 59% – quanto menor este rácio, maior a rentabilidade técnica – devido, segundo Gonçalo Carvalho, administrador, a “uma carteira nova com carência que ajudou na melhoria da sinistralidade, mas também houve o facto de os custos com sinistros não terem aumentado na proporção dos prémios”.

Rui Dinis, CEO da Planicare, está com objetivos ambiciosos de três anos seguidos a crescer negócios acima dos 20%.

Os lucros voltarão a ser reinvestidos afirmou a ECOseguros o CEO Rui Dinis, que aponta aquisições para lançar novos produtos e aposta numa notoriedade nacional que vai começar com uma grande campanha em rádio e redes sociais em março próximo.

O crescimento da seguradora foi nos últimos três anos sempre superior a 20% e para 2025 o objetivo é 28%. Será possível, considera a administração, por que já estará em pleno a rede de mediadores e uma oferta mais completa de serviços médicos, após a Planicare ter estabelecido um acordo com a AdvanceCare, aumentando em 50 mil o número de prestadores da rede.

Embora a taxa de renovação de contratos tenha sido positiva, “superior à de um ano antes”, segundo Rui Dinis, o facto é que as mais de 90 mil pessoas seguras foram captadas essencialmente por uma rede de balcões localizados nas unidades do grupo Trofa Saúde, pretendendo agora a seguradora estender a sua captação de novos segurados a todo o país.

A ligação da Planicare à Trofa Saúde foi essencial para o lançamento da seguradora, mas agora os acionistas António Martins Carneiro, Beatriz Vilanova e António Vilanova estão a procurar desenvolver a seguradora por si, procurando o crescimento do negócio para além da Trofa Saúde.

“Com a AdvanceCare chegamos agora das grandes unidades hospitalares às pequenas clínicas em locais remotos”, explica Rui Dinis. Agora procuram novos produtos – Acidentes Pessoais poderá ser a primeira novidade dado a sua estrutura semelhante ao de um seguro de saúde. Para esse objetivo, os administradores da Planicare afirmam que gostavam de adquirir seguradoras com esses novos ramos licenciados junto da ASF, a supervisora do setor.

Ainda quanto a aquisições, Rui Dinis afirma-se atento a oportunidades: “Há dois tipos de vendedores, os que querem vender e são fáceis de detetar e os que precisam de ser motivados para vender”, concluindo que fusões não estão nos planos da seguradora, mas sim a aquisição.

Outro dos vetores de expansão será um ataque às pequenas e médias empresas (PME), principalmente para “as muitas que ainda não têm seguro de saúde para os colaboradores em que a majoração de 20% nos custos em sede de IRC pode ser muito estimulante”, diz o CEO.

2025 à procura de notoriedade nacional

Já conhecida na zona norte do país, a Planicare prepara este ano para uma projeção nacional importante. Neste momento pretende-se atingir 20% da carteira captada através de agentes e de futuro chegar aos 30%.

Para esse objetivo, a Planicare vai continuar a investir em tecnologia própria: “O software é nosso e liga bem com o da AdvanceCare, estamos preparados para a inovação e para um time to market rápido com adaptação para lançar produtos para diferentes idades, com coberturas apropriadas aos segmentos”, reafirma o CEO, salientando o aperfeiçoamento da ligação por app, quer a mediadores quer a clientes finais, como uma das apostas.

Considerando-se preparada para gerir um crescimento acelerado, e depois de um rebranding da marca em 2024, a Planicare vai lançar uma campanha de comunicação e publicidade em março próximo, com o objetivo de aumentar a notoriedade da marca a nível nacional enquanto espera um impulso imediato com dos contratos realizados no final de 2024, com efeitos visíveis ao longo deste ano.

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Marques Mendes lança-se a Belém porque “não é tempo de aventuras”. E entregou o cartão de militante do PSD

Candidato à Presidência da República defende que é preciso experiência política para o cargo. Marques Mendes considera que o Chefe de Estado deve ter causas e intervir ativamente.

Luís Marques, comentador político e ex-dirigente social-democrata, oficializou esta quinta-feira a candidatura à Presidência da República, defendendo que é preciso experiência política para o cargo e que “não é tempo de aventuras, experimentalismos ou tiros no escuro”. Num discurso a partir de Fafe, de onde é natural e onde iniciou a vida profissional, revelou ainda que entregou o cartão de militante do PSD como ato simbólico da sua independência.

O cargo do Presidente da República é um cargo eminentemente político e, assim, deve ser exercido por quem tem experiência política. Não é tempo de aventuras, experimentalismos ou tiros no escuro“, afirmou, naquilo que pode ser interpretado como uma farpa a Henrique Gouveia e Melo, o protocandidato mais bem posicionado nas sondagens, sem experiência política e que fez carreira na Marinha.

Ao longo de um discurso no qual procurou salientar o seu curriculum político, Marques Mendes argumentou que “a experiência não é tudo, mas só a experiência garante segurança, certeza e previsibilidade” num contexto de “parlamento nacional mais dividido e fragmentado” e uma “Europa economicamente estagnada”.

“Sinto que devo reafirmar a minha historia política e sinto-me confortado como a forma como sempre fiz política em Portugal”, disse, garantindo que a sua candidatura assenta em “valores”, é fundada em “desafios” e orientada para “compromissos”.

O agora candidato à sucessão de Marcelo Rebelo de Sousa em Belém revelou que “não por renegar” as suas origens partidárias mas “num ato simbólico”, para reafirmar a sua “candidatura de independência e imparcialidade”, entregou o cartão de militante do PSD.

Quero ser o Presidente de todos os portugueses“, afirmou.

O candidato à Presidência da República, Luís Marques Mendes, intervém durante a sessão de apresentação da sua candidatura presidencial, no auditório do Lar da Santa Casa da Misericórdia de Fafe, 6 de fevereiro de 2025. O candidato, que já foi deputado, autarca, ministro de quatro governos e líder do PSD, fez questão de destacar a sua experiência política como uma mais-valia para o cargo de Presidente da República.JOSÉ COELHO/LUSA

Reavaliação das leis eleitorais

Luís Marques Mendes assumiu o “compromisso com a ética política” e defendeu que é preciso “reavaliar as leis eleitorais, alterando o método de escolha dos deputados“. No entanto, não se ficou por aqui. De acordo com o candidato presidencial o país deve “rever o funcionamento dos partidos, que estão muito fechados, para que criem dentro de si órgãos de natureza ética“.

Para o advogado natural de Fafe, é necessário que o Parlamento “disponha de instrumentos para poder suspender deputados que têm comportamentos desviantes, chocantes e eticamente censuráveis“, considerando que “é preciso mais cuidado e exigência na escolha de titulares de cargos públicos”.

A degradação política que há anos se vive em Portugal não é aceitável“, vincou. Defendeu ainda que o Presidente da República deve ser um “construtor de pontes” para “evitar crises políticas” – que “não são modo de vida” –, “mediando consensos” e “estimulando entendimentos”.

Para Marques Mendes, “o Presidente da República não é uma entidade meramente simbólica”. Ou seja, “deve ter causas e intervir ativamente na sua defesa“, apontou. Neste sentido, apontou a “pobreza empregada” – em alusão à população que mesmo empregada sofre de pobreza –, considerando que “o trabalho digno deve dar lugar a uma vida digna”, mas também a criação de riqueza.

“Sem um país mais rico dificilmente seremos uma sociedade mais justa”, salientou, prometendo defender “o Estado Social”. Ademais, aludiu à justiça e ao combate à corrupção, ao apoio à imigração regulada e ao incentivo à natalidade, ao combate à violência doméstica, mas também à segurança.

(Notícia atualizada às 19h11)

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Seguradoras reduzem custos com pessoal e aumentam faturação na Madeira

Segundo os últimos dados divulgados pela DREM, quase todas (10) as seguradoras estão estabelecidas no Funchal, apenas uma está no município Santa Cruz.

As seguradoras na Região Autónoma da Madeira reduziram os custos com o pessoal mas aumentaram o valor de faturação em prémios emitidos.

Maria José Fortes, João Welsh e Miguel Santa Clara lideram a CBK que é um símbolo dos seguros na Madeira.

Segundo os dados avançados esta quinta-feira pela Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM), existiam 11 empresas de seguros na região, o mesmo número que no ano anterior. Também o número de pessoas ao serviço foi igual a 2022, 43.

Já os custos com pessoas situaram-se nos 1.896 milhares de euros, registando “uma redução de 0,8%” em termos homólogos. Enquanto os os prémios brutos emitidos pelos estabelecimentos de empresas de seguros “subiram para os 72,8 milhões de euros” em 2023, mais 27,5% que no ano anterior.

Quase todas (10) as seguradoras estão estabelecidas no Funchal, apenas uma está no município de Santa Cruz.

Entre as seguradoras com estabelecimentos no arquipélago atualmente encontra-se a Fidelidade e a Mapfre, como indicam no respetivo sítio da internet.

Quanto ao ramo da distribuição dos seguros, que não está contabilizado nos dados divulgados nesta quinta-feira, as principais empresas também atuam na região. Entre eles está a maior corretora em volume de negócios em Portugal em 2023, a MDS, que no ano passado comprou a mediadora madeirense Bónus e já estava presente na região através da MDS Winbroker. A segunda maior corretora, Sabseg, também tem um escritório no Funchal, enquanto a CBK continua a ser um símbolo dos seguros na região.

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Disa Lusitânia avança com patrocínio ao piloto de rali Renato Pita

  • + M
  • 6 Fevereiro 2025

No âmbito da parceria, o público poderá conhecer o piloto e o seu novo carro, a 15 de março, em Viana do Castelo. A viatura também estará em exposição em alguns postos da Shell ao longo de 2025.

A Disa Lusitânia anunciou o seu patrocínio a Renato Pita, piloto de rali, numa parceria que “reforça o compromisso da marca com os desportos motorizados, a inovação no setor da mobilidade e a segurança rodoviária“.

A colaboração entre a empresa da Shell em Portugal e o piloto português visa também assinalar o 20º aniversário da carreira do atleta, que faz este ano a sua estreia no Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno.

Apoiar o Renato Pita reforça o nosso compromisso com a segurança e a inovação no desporto automóvel. Estamos muito entusiasmados com esta parceria que celebra os 20 anos de carreira de um piloto de referência”, diz Guilherme Marques, membro da comissão executiva na DISA Lusitânia, citado em comunicado.

Já Renato Pita acrescenta que é com “grande satisfação” que abraça a parceria com a Shell, “uma marca de prestígio no setor automóvel”. “Este apoio reconhece o trabalho desenvolvido ao longo da minha carreira e é um incentivo para enfrentar os próximos desafios“, acrescenta.

No âmbito desta parceria, o público poderá conhecer o piloto e o seu novo carro, no próximo dia 15 de março, em Viana do Castelo, de onde Renato Pita é natural. A viatura também estará em exposição em alguns postos da Shell ao longo de 2025, “como parte de uma campanha destinada a aproximar os clientes da marca das iniciativas desportivas”.

Com uma carreira iniciada em 2005, Renato Pita já competiu em mais de 100 provas nacionais e internacionais, acumulando 26 vitórias e sete títulos. “Em duas décadas de competição, distinguiu-se pela consistência e pelos resultados obtidos, incluindo a vitória no Tour European Rally 2WD Trophy em 2017 e o vice-campeonato no Campeonato Nacional de Ralis 2RM.

Para além das suas conquistas desportivas, Renato é reconhecido pela sua dedicação à responsabilidade social. Desde 2013, atua como Embaixador pela Ética no Desporto, promovendo valores como fair-play e respeito, e é mentor do projeto ‘Etapa Segura’, que sensibiliza os mais jovens para a segurança rodoviária”, refere-se em nota de imprensa.

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Lucro da MetLife sobe 206% para 4.200 milhões em 2024

Na região da EMEA, as vendas da seguradora situaram-se em 251 milhões de dólares no último trimestre de 2024, um aumento de 28% em comparação com o trimestre homólogo, ajustado a câmbio constante.

A MetLife registou uma faturação total global de 52.520 milhões de dólares em 2024, mais 1% do registado no ano anterior que se situou em 51.961 milhões.

A nível global, o lucro líquido MetLife subiu 206% face a 2023 para 4.200 milhões de dólares no ano passado, o que representa um lucro por ação de 5,94 dólares. Comparando com o mesmo período do ano anterior, houve um aumento nos lucros, que se situavam em 1.400 milhões de dólares, correspondendo a 1,81 dólares por ação – valorização de 228% em termos homólogos. A rentabilidade financeira, medida pelo ROE, situou-se em 16,9%.

Michel Khalaf, presidente e diretor-executivo da MetLife. “Superámos os nossos compromissos de cinco anos do programa Next Horizon e iniciamos a nossa estratégia New Frontier a partir de uma posição de força, com um maior enfoque no crescimento responsável.”.

A seguradora registou receita mais de 14.475 milhões de dólares no quarto trimestre de 2024, um aumento de 6% em termos homólogos. No último trimestre do ano passado, a seguradora registou um lucro global de 1.200 milhões de dólares, superior aos 574 milhões registados no mesmo trimestre no ano anterior.

“A força e resiliência da MetLife foram evidentes em 2024, ao apresentarmos resultados sólidos no quarto trimestre e no ano completo”, afirmou Michel Khalaf, presidente e diretor-executivo da MetLife. “Superámos os nossos compromissos de cinco anos do programa Next Horizon e iniciamos a nossa estratégia New Frontier a partir de uma posição de força, com um maior enfoque no crescimento responsável.”

Na região da Europa, Médio Oriente e África (EMEA), que inclui as operações em Portugal, as vendas da seguradora situaram-se em 251 milhões de dólares, um aumento de 28% em comparação com o trimestre homólogo, quando ajustado a câmbio constante.

Quanto às receitas ajustadas foram de 652 milhões de dólares, um aumento de 13% numa base de câmbio constante, devido a vendas fortes em toda a região.

O lucro depois de impostos na região EMEA alcançou os 59 milhões de dólares, o que representa um crescimento de cerca de 26% em relação ao último trimestre de 2023 numa base reportada, e de 31% ajustado ao câmbio constante. O crescimento foi impulsionado pelo aumento de vendas e encargos fiscais mais baixos.

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Reneé Rapp é a nova embaixadora global da L’Oréal

  • + M
  • 6 Fevereiro 2025

Rapp "representa a voz de uma geração que valoriza a verdade, a inclusão e a coragem para desafiar normas" e "a sua jornada artística e pessoal reflete os valores que a L'Oréal promove", diz a marca.

A cantora e atriz Reneé Rapp é a nova embaixadora global da L’Oréal, numa parceria que visa reforçar “o compromisso da L’Oréal Paris em celebrar mulheres autênticas, fortes e inspiradoras”.

“Estou muito feliz por me juntar à L’Oréal Paris, ao lado de mulheres incríveis que inspiram as pessoas a mostrarem a sua força, seja de que forma for. Numa época em que é fácil sermos consumidos por dúvidas, eleva a tua voz e sê tu mesma. Sê radical, fica zangada, se for preciso, e sê sempre verdadeira”, diz a artista, citada em comunicado.

Já Delphine Viguier-Hovasse, presidente global da marca L’Oréal Paris, refere que a marca está entusiasmada por contar com Reneé Rapp como nova embaixadora da marca. “Reneé é uma artista feminista que personifica a autenticidade, a aceitação das suas próprias escolhas e a firmeza em não se deixar subjugar. Disse-me: ‘As pessoas não gostam de mulheres com opiniões… e eu tenho muitas opiniões’. Sem dúvida, ela merece”, refere.

Tendo o seu álbum de estreia, Snow Angel, sido o mais vendido por uma artista estreante em 2023, Reneé Rapp tem vindo a “consolidar-se como uma talentosa compositora com uma voz impressionante”, mas também a “inspirar milhares de pessoas na sua jornada pela autoestima” enquanto defensora da igualdade LGBTIQA+ e da saúde mental, lê-se em nota de imprensa.

Segundo a marca, enquanto “novo ícone da cultura pop”, Reneé Rapp “representa a voz de uma geração que valoriza a verdade, a inclusão e a coragem para desafiar normas“, sendo que “a sua jornada artística e pessoal reflete os valores que a L’Oréal Paris promove globalmente“.

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Mercado livre de gás natural com 72% do total de clientes em 2024

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2025

A quase totalidade do número de clientes do mercado livre concentra-se no segmento dos clientes residenciais, que representa mais de 95% do total dos contratos.

O mercado livre de gás natural registou um número acumulado de mais de 1,1 milhões de clientes em dezembro de 2024, um crescimento de 0,4% face a 2023 e que representou quase 72% do total dos contratos.

Segundo os dados divulgados pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), em dezembro, este mercado, no qual os preços são determinados por cada comercializador e não pelo regulador, registou um aumento líquido de 1.360 clientes face a novembro.

No final de 2024, o mercado liberalizado desta fonte de energia representava 71,9% dos clientes. A quase totalidade do número de clientes do mercado livre concentra-se no segmento dos clientes residenciais, que representa mais de 95% do total dos contratos.

Em termos de consumo, a ERSE detalha que foi de 2.578 GWh, cerca de 0,9% abaixo do valor registado em novembro e 3% superior ao alcançado em dezembro de 2023. “O consumo no mercado livre representou em dezembro cerca de 96% do consumo total registado em Portugal continental”, detalha a entidade reguladora.

A Galp manteve a posição como principal operador no mercado livre em consumo (51,7%), enquanto a EDP Comercial liderou em número de clientes (40,2%), apesar da quebra registada desde março de 2022, lembra a ERSE.

“A Galp manteve a sua liderança no segmento de clientes industriais (35,2%) apresentando um decréscimo de 0,3 pontos percentuais (p.p.), e no segmento de grandes consumidores (57,1%) verificou-se também um decréscimo de 0,1 p.p. na sua quota de mercado, face a novembro de 2024”, segundo a nota divulgada pela entidade liderada por Pedro Verdelho.

Clientes no mercado livre de eletricidade aumentam 2,2%

O mercado liberalizado de eletricidade tinha 5,7 milhões de clientes no final de 2024, um aumento de 2,2%, com a EDP a manter a liderança, com mais de 61,6% do mercado, apesar de ter perdido quota.

Segundo os dados divulgados pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), em dezembro, o mercado livre registou um aumento líquido de 9.105 clientes face a novembro e um crescimento de aproximadamente 2,2% face ao mês homólogo.

No final de 2024, 86,8% dos clientes em Portugal estavam no mercado livre, no qual a oferta comercial e os respetivos preços são determinados por cada comercializador e não definidos pela ERSE, ao contrário do mercado regulado.

Em termos de quota de mercado, a ERSE detalha que a EDP Comercial manteve a sua posição como principal operador no mercado livre em número de clientes (61,6%) e em consumo (34,1%). No entanto, face a novembro, a quota da empresa caiu 0,5 pontos percentuais em número de clientes e 0,1 pontos percentuais em termos de consumo.

Em dezembro, a Iberdrola manteve-se como o comercializador com maior representatividade em termos de consumo no segmento de clientes industriais (24,7%), tendo apresentado um decréscimo da sua quota em 0,1 pontos percentuais face a novembro”, lê-se na nota divulgada pela ERSE.

No segmento dos grandes consumidores, a Iberdrola mantém a liderança (33%), tendo registado uma subida de 0,2 pontos percentuais de quota relativamente ao mês anterior.

No que toca ao consumo, houve uma descida em dezembro de 2024 de 10,4% face ao registado no período homólogo e uma subida de 177,05 GWh em relação ao mês anterior, para 41.658 GWh.

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Congelamento de ajuda internacional norte-americana deixa alguns media em “incerteza caótica”

A organização Repórteres Sem Fronteiras avisa que a decisão de Trump pode "abrir a porta" a outras fontes de financiamento que podem tentar alterar a linha editorial e a independência dos media.

A decisão da administração de Donald Trump de congelar a atividade da agência norte-americana para o desenvolvimento internacional (USAID, na sigla inglesa), que tem por objetivo o desenvolvimento de programas para ajuda externa, colocou diversas organizações a nível internacional em sobressalto. E o setor do jornalismo não passou ao lado desta decisão, desde logo pelo facto de muitos órgãos de comunicação em países que atravessam contextos mais complicados dependerem desta ajuda e financiamento norte-americanos.

O orçamento de mais de 268 milhões de dólares (cerca de 258 milhões de euros) aprovado em 2025 para apoiar media independentes e o livre fluxo de informações a nível internacional através da USAID estão assim agora congelados. Segundo denuncia a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), esta decisão mergulhou organizações não governamentais (ONG), órgãos de informação e jornalistas numa “incerteza caótica”.

O congelamento do financiamento da ajuda americana está a semear o caos ao redor do mundo, inclusive no jornalismo. Os programas que foram congelados fornecem suporte vital a projetos que fortalecem os media, a transparência e a democracia. O presidente Trump justificou essa ordem acusando — sem evidências — que a chamada ‘indústria de ajuda externa’ não está alinhada com os interesses dos EUA. A trágica ironia é que essa medida criará um vácuo em prol de propagandistas e estados autoritários. A Repórteres Sem Fronteiras apela aos financiadores públicos e privados internacionais para que se comprometam com a sustentabilidade do media independentes”, diz Clayton Weimers, diretor executivo desta entidade nos EUA, citado em comunicado.

A organização refere que quase imediatamente após a ordem de congelamento entrar em vigor, diversas organizações jornalísticas a nível mundial que recebem financiamento norte-americano entraram em contacto “expressando confusão, caos e incerteza”.

Entre estas organizações incluem-se ONG internacionais que visam apoiar o jornalismo independente (como o International Fund for Public Interest Media) ou órgãos de comunicação de pequena dimensão que visam servir públicos que vivem sob condições repressivas em países como o Irão ou a Ucrânia.

Na Ucrânia, por exemplo, nove em cada 10 órgãos de comunicação dependem do financiamento da USAID, sendo que vários veículos de comunicação locais já anunciaram a suspensão das suas atividades e a procura por soluções alternativas, denuncia a RSF. Entre os 120 profissionais ucranianos do setor dos media inquiridos num estudo do Institute of Mass Information (IMI), 59,2% acreditam mesmo que a suspensão dos programas de apoio dos EUA para os media “pode ter um impacto catastrófico e levar ao encerramento ou redução significativa de muitos veículos de media independentes“.

De acordo com o estudo do IMI, apenas 15,8% dos entrevistados ucranianos relataram não receber subsídios de organizações americanas, sendo que 35% dos órgãos de comunicação têm assegurado 75% do seu financiamento através destes apoios. Já 15,8% disse depender desses fundos para 50 a 75% do seu orçamento, 12,5% disse que estes costumavam representar entre 50 a 25% de seu orçamento, 10% que esse número era de 25 a 10% e 4,2% disseram que esses apoios compunham menos de 10% de seu orçamento.

Segundo a organização Repórteres Sem Fronteiras, os programas da USAID de ajuda aos media independentes apoiam organizações em mais de 30 países, “mas é difícil avaliar a extensão total dos danos causados ​​à media global” com esta decisão de Donald Trump e do seu executivo. Segundo dados da própria USAID — que já não estão disponíveis no site uma vez que este ficou offline –, esta agência financiou em 2023 o treino de 6.200 jornalistas e o apoio a 707 veículos de notícias não estatais e a 279 organizações da sociedade civil dedicadas ao fortalecimento dos media independentes.

A RSF reforça ainda que esta decisão do governo de Trump pode “abrir a porta” a outras fontes de financiamento que podem tentar alterar a linha editorial e a independência dos media.

Ao suspender abruptamente a ajuda norte-americana, os Estados Unidos tornaram muitos veículos de media e jornalistas vulneráveis, desferindo um golpe significativo na liberdade de imprensa“, acrescenta a organização.

Casa Branca anuncia que vai rescindir contratos com meios de comunicação

Na mesma linha, uma porta-voz da Casa Branca anunciou esta quarta-feira que o Governo dos Estados Unidos irá suspender os seus contratos com meios de comunicação, depois de Elon Musk e seus aliados apontarem os gastos com estes contratos.

“A equipa do DOGE está atualmente a trabalhar no cancelamento desses pagamentos”, disse Karoline Leavitt, referindo-se ao Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) liderado por Elon Musk. O magnata deu conta, nas últimas horas, dos pagamentos efetuados por várias agências e departamentos governamentais a órgãos de comunicação social, através do portal público “USASPENDING.com”.

Segundo foi avançado, o Governo norte-americano terá gasto mais de 8 milhões em dólares [7,7 milhões de euros] em assinaturas do Politico. Musk afirmou ainda que o The New York Times “é um meio de comunicação financiado pelo Governo” e que os pagamentos à Associated Press (AP)são “um enorme desperdício do dinheiro dos contribuintes”.

O próprio Donald Trump também já reagiu nas redes sociais. “Parece que milhares de milhões de dólares foram roubados à USAID [agência norte-americana para o desenvolvimento internacional] e a outras agências, muitos dos quais indo para meios de comunicação de notícias falsas como ‘recompensa’ pela criação de histórias boas sobre os democratas“, disse numa publicação.

O Presidente norte-americano refere ainda que o Politico parece ter recebido oito milhões, questionando se o The New York Times também terá recebido algum dinheiro e que outros jornais também terão beneficiado. “Este pode ser o mais escândalo de todos, talvez o maior da história! Os democratas não se conseguem esconder deste [escândalo]. [É] Demasiado grande, demasiado sujo“, conclui na publicação.

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Ventura diz que “não é um bom momento” para o Chega

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2025

Com mais dois casos polémicos no partido, André Ventura diz que "é sempre o responsável político do que ocorre no Chega".

O presidente do Chega admitiu esta quinta-feira que este “não é um bom momento” para o partido, mas recusou que a sua liderança esteja fragilizada por dirigentes terem sido acusados de prostituição de menores, furto ou condução sob efeito de álcool.

“Estou aqui para assumir os melhores momentos e os piores momentos. Este não é um bom momento”, afirmou, em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, dizendo que deixa “aos portugueses esse julgamento”, pois depende “do voto das pessoas”.

André Ventura foi confrontado, à entrada para o plenário, com o caso do deputado municipal do Chega acusado pelo Ministério Público de dois crimes de prostituição de menores agravados, duas semanas depois de Miguel Arruda, deputado eleito nas listas do partido, e que entretanto passou a não inscrito, ser constituído arguido por alegadamente furtar várias malas do aeroporto.

Esta quinta-feira, foi também noticiado que um deputado regional do Chega nos Açores foi apanhado a conduzir com 2,25 g/l de álcool no sangue, o que é considerado crime. O líder do Chega recusou que a sua liderança esteja fragilizada. “A liderança do partido está nas mãos dos militantes do partido. Essa não é uma questão para agora, essa não é uma questão do momento”, defendeu.

Dizendo que o presidente “é sempre o responsável político do que ocorre no Chega”, Ventura salientou que “quando exige aos outros limpeza, faz essa limpeza, quando exige aos outros justiça, não ataca a justiça, agradece à justiça, quando há casos no seu próprio partido, não olha para o lado, nem se esconde no gabinete”.

Um líder não escolhe os casos, mas escolhe a reação que tem aos casos, escolhe a reação que tem àquilo que acontece. A minha é dizer-lhes que têm que sair”, salientou, alegando ser diferente de outros líderes partidários, e que o Chega não tem “certamente mais casos do que o PSD, o PS e todos os outros”.

O presidente do Chega disse que “nunca” fugiu à sua responsabilidade enquanto líder do partido, e “não é agora” que o vai fazer, estando aqui para “assumir os melhores momentos e os piores momentos”. André Ventura afirmou também que estas pessoas não tinham cadastro criminal.

Sobre José Paulo Sousa, o deputado do Chega nos Açores apanhado a conduzir sob efeito de álcool, disse que ainda não teve “a oportunidade de falar” com ele, sustentando que o caso de Nuno Pardal “era especialmente grave para focar a [sua] atenção”. André Ventura disse que fará, “certamente, esse contacto”, mas não respondeu se vai exigir ao parlamentar que renuncie ao mandato.

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CDS-PP recomenda apoios para o setor do leite e estímulos ao consumo

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2025

O partido recomenda ao executivo que "desenvolva programas de incentivo ao investimento no setor leiteiro", e atribua apoios "à inovação e tecnologia agrícola para o setor leiteiro".

O CDS-PP recomendou esta quinta-feira ao Governo a adoção de programas de incentivo ao investimento no setor do leite, apoios à inovação tecnológica e campanhas de estímulo ao consumo deste produto e derivados.

O projeto de resolução do CDS-PP, partido que integra o Governo, recomenda ao executivo que “desenvolva programas de incentivo ao investimento no setor leiteiro”, e atribua apoios “à inovação e tecnologia agrícola para o setor leiteiro”. Os centristas defendem no projeto (sem força de lei) que sejam promovidas campanhas de estímulo ao consumo de leite e dos seus derivados.

Na iniciativa, o CDS-PP assinala que “Portugal tem mais de 3.500 produtores e emprega mais de 11.500 pessoas no setor” do lei, que “é conhecido internacionalmente pela sua qualidade”.

“Esta atividade agrícola representa 10% da produção agrícola e 14% da indústria alimentar em Portugal, revelando-se fundamental para a economia nacional, sendo ainda responsável pela fixação de pessoas em zonas rurais do país e pela proteção e sustentabilidade da paisagem rural”, defendem os dois deputados do CDS-PP.

O partido refere também que o número de produtores tem diminuído e que o setor enfrenta “inúmeros desafios para manter a atividade”, entre as quais o preço a que é vendido o leite, que “é, em muitas ocasiões, insuficiente para suportar os custos de produção”.

“O consumo de leite e de produtos lácteos tem vindo a diminuir desde 2010. Além disso, Portugal tem dificuldade em escoar e valorizar o seu leite por continuar a ser um país deficitário em laticínios e a importar milhões de euros em produtos derivados de leite, apesar de ter leite de qualidade”, afirmam os deputados.

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EUA anunciam sanções contra rede que exportava petróleo iraniano para China

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2025

As novas sanções dos EUA apertam o cerco a uma rede internacional que alegadamente terá facilitado a exportação de milhões de barris de petróleo iraniano para a China.

O Departamento do Tesouro dos EUA anunciou esta quinta-feira um novo conjunto de sanções contra uma rede internacional que alegadamente terá facilitado a exportação de milhões de barris de petróleo iraniano para a China.

Segundo o Escritório de Controlo de Ativos Estrangeiros (OFAC, na sigla em inglês), a operação envolveu entidades e indivíduos com sede na China, na Índia e nos Emirados Árabes Unidos, além de vários petroleiros.

A medida visa enfraquecer as fontes de financiamento das Forças Armadas do Irão, que, de acordo com o Governo norte-americano, utiliza os lucros da venda de petróleo para apoiar grupos considerados terroristas pelos EUA, incluindo o movimento islamita Hamas, o grupo xiita libanês Hezbollah e os rebeldes Huthis.

“O regime iraniano continua a direcionar as suas receitas petrolíferas para o desenvolvimento do seu programa nuclear, a produção de mísseis balísticos e ‘drones’, e o financiamento de grupos terroristas regionais”, escreveu o secretário do Tesouro, Scott Bessent, em comunicado. “Os Estados Unidos estão empenhados em travar todas as tentativas do Irão de garantir financiamento para estas atividades malignas”, assegurou Bessent.

A investigação do OFAC revelou que a Sepehr Energy – uma empresa de fachada do Irão – utilizou métodos fraudulentos para ocultar a origem iraniana do petróleo comercializado, recorrendo a falsificação de documentos marítimos e à alteração dos nomes de embarcações.

Uma das embarcações envolvidas é o petroleiro SIRI (anteriormente conhecido como ANTHEA), que opera ao largo da costa de Singapura com uma carga de milhões de barris de petróleo iraniano. Segundo o Departamento de Tesouro norte-americano, o capitão do SIRI, Arash Lavian, tomou medidas para ocultar a verdadeira identidade do navio e apresentou documentos falsificados a autoridades portuárias.

Outras embarcações sancionadas incluem os petroleiros ELSA, HEBE e BOREAS, que receberam apoio da empresa indiana Marshal Ship Management Private Limited, também alvo das sanções. O cidadão indiano Ryan Xavier Aranha, diretor da companhia, foi identificado como responsável por recrutar tripulações para os navios ligados à Sepehr Energy.

As sanções agora impostas bloqueiam qualquer propriedade ou interesse financeiro das entidades e indivíduos sancionados nos Estados Unidos. Além disso, qualquer empresa ou pessoa que mantenha relações comerciais com estas entidades poderá estar sujeita a sanções secundárias, incluindo restrições no acesso ao sistema financeiro norte-americano.

Esta ação está alinhada com a política de máxima pressão que tinha sido imposta pelo anterior Governo do Presidente Joe Biden, que visa negar ao Irão qualquer capacidade para o desenvolvimento de armas nucleares. Pequim tem historicamente contestado a imposição de sanções unilaterais pelos EUA, defendendo que tais medidas são ilegítimas sem o aval das Nações Unidas.

Com este novo conjunto de sanções, os Estados Unidos reafirmam a sua intenção de travar o fluxo financeiro que sustenta o programa militar do Irão. A porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, reiterou que os Estados Unidos não tolerarão as atividades desestabilizadoras do Irão e que continuarão a utilizar todos os instrumentos disponíveis para travar o financiamento do Exército iraniano e dos grupos terroristas associados.

Vamos interromper os fluxos de financiamento ilícito que sustentam as forças armadas iranianas e grupos como Hamas e Hezbollah”, assegurou Bruce. Esta nova ronda de sanções insere-se no quadro de uma das ordens executivas do Presidente Donald Trump, que reforça a autoridade do Governo norte-americano para impor medidas contra setores-chave da economia iraniana.

O objetivo, segundo o Departamento de Estado, é responsabilizar o regime de Teerão pelas suas atividades desestabilizadoras e impedir avanços no seu programa nuclear.

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Embarcámos numa viagem sensorial com a Ormaie<span class='tag--premium'>premium</span>

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 6 Fevereiro 2025

Por entre frascos de vidro impecavelmente desenhados, Baptiste Bouygues convida-nos a mergulhar na sua história. Fundador da Ormaie, ele é mais que um perfumista: é um contador de histórias olfativas.

Este artigo integra a 12.ª edição do ECO magazine. Pode comprar AQUI. Cada fragrância que cria é uma ponte para suas memórias, um convite a explorar o passado com o olfato como guia. “Os aromas são como fotogramas de um filme que permanece em nós”, explica Baptiste, enquanto inicia a nossa viagem pelos 10 perfumes que compõem o universo da Ormaie. Cada um é um capítulo da sua vida, um fragmento cuidadosamente destilado de emoções e experiências vividas. “A minha mãe (Marie-Lise Jonak) foi uma das melhores diretoras criativas do mundo no que toca a fragrâncias. Assim, desde criança que andava pelos gabinetes dos perfumistas enquanto eles testavam as fragrâncias. Lembro-me da minha mãe fazer o “L’Instant” de Guerlain, com o Maurice Roussel. Sempre soube que, tal como ela, eu queria contar

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