A maternidade tardia e a baixa fertilidade nos países avançados terão um forte impacto económico e social, afirma Ivirma

  • Servimedia
  • 25 Abril 2025

O duplo fenómeno do envelhecimento da população e da diminuição das taxas de natalidade obriga os países a repensar o seu modelo de crescimento.

Algumas das medidas que poderão contribuir para a construção de uma sociedade mais equilibrada e sustentável nas próximas décadas, segundo a Ivirma, incluem a aposta numa nova economia de cuidados, o reforço do apoio à natalidade e a promoção da reprodução assistida no âmbito das políticas públicas.

O relatório “Shaping the Future: Socioeconomic Challenges and Opportunities in Aging Societies”, elaborado pela PwC e apresentado no 11.º Congresso Internacional de Ivirma, realizado em Barcelona, salienta que a baixa taxa de natalidade se tornou um dos maiores problemas em países como a Espanha, a Itália, o Reino Unido e os Estados Unidos, como indica o relatório “Shaping the Future: Socioeconomic Challenges and Opportunities in Aging Societies”, apresentado no 11.º Congresso Internacional de Ivirma, realizado em Barcelona. O estudo alerta para o facto de o declínio das taxas de fertilidade poder conduzir a uma redução de 30% da população e de mais de 60% do PIB até ao final do século.

“Vivemos numa situação em que a taxa de natalidade é cada vez mais baixa e a esperança de vida é maior, o que tem consequências importantes do ponto de vista da população”, explica Javier Sánchez-Prieto, Diretor Executivo da Ivirma Global, “Atualmente, o número de filhos por mulher desceu para 1,2, abaixo do limiar de substituição, e a idade média para ter filhos é de 32 anos e está a aumentar. Atualmente, caiu para um número de filhos por mulher de 1,2, abaixo do limiar de substituição, e a idade média para ter filhos situa-se nos 32 anos e continua a aumentar.

O Professor Antonio Pellicer, Presidente Executivo da Ivirma e Professor de Obstetrícia e Ginecologia, salienta que “em Espanha, 11% das crianças nascem através da medicina reprodutiva, o que mostra como este défice pode ser parcialmente colmatado”.

O professor salienta que dados recentes indicam que 1 em cada 5 mulheres admite ter menos filhos do que desejaria, o que realça a importância da medicina reprodutiva. A sociedade apela a um maior acesso e informação sobre os cuidados reprodutivos como uma questão de Estado para garantir um futuro demográfico sustentável.

O relatório da PwC refere ainda que o atraso na idade média do primeiro filho aumentou quatro a cinco anos na última geração em países como Espanha, Itália, Estados Unidos e Reino Unido, atingindo 32 anos para os dois primeiros. Este atraso coincide com um declínio drástico da fecundidade natural, com as probabilidades de gravidez espontânea aos 30 anos a diminuírem para menos de metade em relação aos 25 anos, e a continuarem a diminuir a cada ano que passa.

Neste contexto, a fertilidade e as tecnologias de reprodução assistida consolidam-se como ferramentas essenciais para tornar possível a maternidade e a paternidade em milhões de casos. A Espanha é líder na utilização destas técnicas, com cerca de 11% dos nascimentos ocorridos através de reprodução assistida. Se países como os Estados Unidos, o Reino Unido ou a Itália atingissem o mesmo nível, gerar-se-iam mais de 375.000 nascimentos adicionais por ano, o que atrasaria o início do declínio populacional em 7 a 22 anos.

Com mais de 200 clínicas em 15 países, a Ivirma salienta que se tornou uma rede global em medicina reprodutiva. Acrescenta que o seu modelo combina “décadas de investigação, inovação clínica e cuidados centrados nas pessoas” e que “reforça a sua capacidade de influenciar as políticas públicas, facilitar a igualdade de acesso ao tratamento e desenvolver novas soluções médicas para os desafios emergentes”.

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Especialistas avançados apontam para o papel fundamental da dieta na microbiota de cães e gatos com doenças gastrointestinais

  • Servimedia
  • 25 Abril 2025

Este fenómeno pode afetar a capacidade de absorção de nutrientes deste órgão, bem como enfraquecer o sistema imunitário, segundo os especialistas da Advance.

A dieta de cães e gatos com problemas gastrointestinais pode desempenhar um papel fundamental na recuperação da microbiota destes animais, cujas condições clínicas têm frequentemente um efeito negativo no estado dos microrganismos vivos que habitam o intestino.

Toñi Reales, veterinária da marca especializada em nutrição animal, explica que os animais de estimação com distúrbios gastrointestinais apresentam frequentemente sintomas como diarreia, vómitos ou obstipação e, em alguns casos, “estes problemas evoluem para doenças crónicas mais complexas, como a síndrome do intestino irritável, enteropatias crónicas ou outras doenças inflamatórias”. Podem também afetar o comportamento e provocar apatia ou sonolência em cães e gatos.

Neste tipo de quadros clínicos, estudos demonstraram que estes animais de companhia com queixas gastrointestinais podem apresentar “alterações na composição e diversidade da sua microbiota intestinal”. Em comparação com animais saudáveis, os animais com problemas digestivos apresentam muitas vezes um desequilíbrio na sua microbiota, conhecido como disbiose, o que implica uma menor presença de bactérias benéficas.

Isto pode afetar a capacidade do intestino para absorver nutrientes, bem como enfraquecer o sistema imunitário, diz Reales: “A dieta tem uma influência direta no aparecimento, progressão e controlo de condições como os distúrbios gastrointestinais em cães e gatos”, diz ela, acrescentando que também desempenha um papel importante na restauração do equilíbrio da microbiota.

ALIMENTAÇÃO

“Uma dieta desequilibrada, seja por excesso de calorias, baixo teor de fibras ou ingredientes de baixa qualidade, pode levar a um ganho de peso progressivo, alterações na digestão e mudanças na microbiota intestinal”, ressalta.

Nesse contexto, ele destaca que as dietas de prescrição veterinária – formuladas para atender a necessidades nutricionais específicas – tem-se estabelecido como um recurso eficaz para melhorar a saúde intestinal de cães e gatos. Estas dietas podem incluir probióticos, prebióticos e fibras para apoiar uma microbiota equilibrada.

Os especialistas sublinham a importância do aconselhamento veterinário para estabelecer uma dieta adaptada às necessidades de cada animal de estimação e recordam que uma nutrição adequada é essencial para preservar a saúde digestiva e o bem-estar geral dos cães e gatos.

 

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Gilead desenvolve um modelo que pode identificar 70% dos casos de risco de VIH não diagnosticados

  • Servimedia
  • 25 Abril 2025

A Gilead Sciences anunciou na quinta-feira que desenvolveu um modelo inovador de previsão do risco de VIH que identifica as pessoas com elevado risco de contrair o VIH.

Analisando apenas a informação sobre as doenças previamente diagnosticadas, a idade e o sexo de uma pessoa à nascença, o modelo demonstrou a sua capacidade de detetar mais de 70% dos casos de VIH em qualquer população, rastreando menos de 4% das pessoas e atingindo uma prevalência de VIH superior a 2,5%.

“Estes resultados demonstram a oportunidade de otimizar a utilização dos recursos de saúde, reduzindo o número de pessoas que precisam de ser testadas para o VIH, aumentando simultaneamente a percentagem de novos diagnósticos e, por conseguinte, a eficiência do sistema de saúde”, afirmou a Gilead.

Este avanço, disse a empresa, “representa um passo crucial na deteção precoce do VIH, uma infeção com a qual se estima que 11.000 pessoas em Espanha (7,5% das pessoas que vivem com VIH em Espanha) vivem sem o saber, representando um risco considerável em termos de novas transmissões. Além disso, o diagnóstico tardio, que em 2023 estava presente em 49% dos novos casos, está associado a uma maior progressão da infeção, a um aumento dos custos dos cuidados de saúde e a uma maior morbilidade e mortalidade.

Luis Armenteros, responsável pela unidade de VIH da Gilead Sciences em Espanha e Portugal, afirmou: “Este desenvolvimento é mais uma demonstração do compromisso da Gilead com as pessoas que vivem com VIH. A nossa empresa tem estado presente desde a sua criação nos principais marcos desta epidemia e continuamos a estar presentes, fornecendo soluções inovadoras para enfrentar o desafio contínuo da infeção oculta pelo VIH e do diagnóstico tardio.

OPORTUNIDADES

O CEO e fundador da Telomera, José Luis Enríquez, um parceiro tecnológico da Gilead, observou que “o modelo surgiu de uma preocupação clínica real: estão a ser perdidas muitas oportunidades de diagnóstico do VIH, especialmente em fases avançadas da infeção. O principal desafio é identificar as pessoas com VIH que não foram detetadas pelo sistema de saúde”.

Especialistas em doenças infecciosas e VIH também participaram no desenvolvimento do modelo, incluindo o Dr. Miguel García-Deltoro, chefe do Serviço de Doenças Infecciosas do Hospital Geral Universitário de Valência, e o Dr. Arkaitz Imaz, coordenador do Serviço de Doenças Infecciosas do Hospital Geral Universitário de Valência. Arkaitz Imaz, coordenador da Unidade de VIH e DST do Hospital Universitário de Bellvitge.

O modelo de previsão do risco de VIH foi gerado de forma a poder ser integrado em sistemas de registos de saúde eletrónicos, permitindo assim a automatização do processo de atendimento, de modo a que o sistema informático possa alertar o clínico que atende uma pessoa com elevado risco de ter VIH, reduzindo as oportunidades perdidas de diagnóstico e melhorando a eficiência do sistema de saúde.

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Montenegro disse que é “impossível” governar com o Chega. Ventura ignorou caso Spinumviva

  • Luis Claro
  • 24 Abril 2025

Luís Montenegro aproveitou o debate para tentar captar o eleitorado do Chega, enquanto André Ventura concentrou críticas na saúde.

O debate entre Luís Montenegro e André Ventura, esta quinta-feira à noite, na SIC, ficou marcado pela declaração do líder da AD de que “é impossível governar com o Chega”. Ao contrário do que se podia esperar, Ventura ignorou o caso Spinumviva e atacou o Governo pelas falhas na saúde e por agir com “a mesma lógica do Partido Socialista”.

O candidato da AD foi direto ao assunto e logo no início do debate afastou qualquer possibilidade de uma aliança com o Chega. Montenegro acusou o adversário de se comportar “como um cata-vento” e de não ter “maturidade” para exercer funções governativas.

É por essa postura que nunca terá lugar no Conselho de Ministros“, reforçou o atual primeiro-ministro, depois de ter ouvido Ventura rejeitar servir de “muleta” do Governo.

“Luís Montenegro só quer muletas como a Iniciativa Liberal e o CDS. Não contará connosco”, disse.

André Ventura insistiu no tema da saúde e, em vários momentos do debate, tentou colar o goverGno da AD aos executivos socialistas. “Parece que estou sentado à frente do António Costa versão olhos azuis”, disse o presidente do Chega, acusando o governo da AD de ser o responsável por “um desastre na saúde e nas matérias de corrupção”.

"“É por essa postura que nunca terá lugar de Conselho de Ministros””

Luís Montenegro

primeiro-ministro

Depois de Luís Montenegro apelar aos eleitores que há um ano votaram no Chega para optarem nestas eleições pela AD, André Ventura acusou o primeiro-ministro de ter sido aquele que “mais nomeações fez nos últimos vinte anos e que mais tachos criou“.

André Ventura “não sabe o que diz e vai ser desmentido”, respondeu Montenegro com críticas ao programa do Chega que iria “trazer a Portugal um défice de 14%”.

“Se o nosso é irrealista, o do PSD é estratosférico”, atirou o candidato do Chega.

Uma das surpresas deste debate foi o facto de André Ventura ter optado por ignorar o caso da empresa familiar do primeiro-ministro, que levou à convocação de eleições antecipadas. Optou por concentrar as críticas nas falhas na área da saúde e no combate à corrupção.

Luís Montenegro apostou em aproveitar este frente-a-frente para tentar captar o eleitorado do Chega com o objetivo de reforçar a maioria. E lembrou que o Chega foi um fator de instabilidade durante a legislatura ao colocar-se ao lado do PS.

“O André Ventura esteve ao lado do Partido Socialista para impedir a diminuição da carga fiscal para a classe média. Fez um favor ao PS”, afirmou.

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Marcelo defende “celebração incontroversa” do 25 de Abril

  • Lusa
  • 24 Abril 2025

O Presidente, presente no jantar promovido pela Associação 25 de Abril, diz que a data merece "uma evocação, celebração incontroversa" e agradeceu aos capitães de Abril o seu "gesto histórico".

O Presidente da República defendeu esta quinta-feira, no início de um jantar promovido pela Associação 25 de Abril, que esta data histórica merece “uma evocação, celebração incontroversa” e agradeceu aos capitães de Abril o seu “gesto histórico”.

“[O 25 de Abril] é um facto incontroverso, que merece uma invocação incontroversa, um agradecimento incontroverso e uma evocação, celebração incontroversa”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa, perante centenas de pessoas, na Estufa Fria, em Lisboa.

A participação do chefe de Estado neste jantar comemorativo do 51.º aniversário do 25 de Abril de 1974, na Estufa Fria, em Lisboa, já estava prevista, mas apenas durante a tarde desta quinta foi divulgada à comunicação social.

Marcelo Rebelo de Sousa não ficou para jantar e à saída, em passo apressado, para ir ver os debates políticos televisivos desta noite, recusou comentar a opção do Governo de adiar os “momentos festivos” do 25 de Abril da sua responsabilidade por causa do período de luto nacional pelo Papa Francisco, iniciado esta quinta.

Quanto à opção de abranger o 25 de Abril nos três dias de luto nacional que o Governo decretou, com o seu acordo, o chefe de Estado comentou: “Penso que o critério é aproximar, se possível, da data de funeral [do Papa, que será no sábado, 26 de Abril]”.

Interrogado se vai participar em tudo o que tinha previsto para estes dias, o Presidente da República respondeu: “Sim, sim. Só houve um ponto em que eu tive um problema de calendário e acabei por pedir o adiamento para realizar no dia 2 de maio”.

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Israel condena Espanha por ter cancelado compra de armamento

  • Lusa
  • 24 Abril 2025

O governo espanhol anunciou que ia anular a compra de 15,3 milhões de balas a Israel, um negócio que provocou uma crise na coligação governamental. Contrato tinha um valor de 6,6 milhões de euros.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel condenou esta quinta-feira “veementemente” o cancelamento de um contrato de compra de armamento por Espanha a uma empresa israelita.

Israel condena veementemente a decisão do governo espanhol de rescindir unilateralmente um contrato assinado com a empresa de defesa IMI Systems, bem como o seu anúncio de que se absterá de concluir acordos de defesa com empresas israelitas no futuro”, disse um porta-voz ministerial à AFP.

O Governo espanhol garantiu esta quinta que ia anular a compra de 15,3 milhões de balas a Israel, que provocou uma crise na coligação governamental. Fontes oficiais do Governo espanhol, uma coligação formada pelo Partido Socialista (PSOE) e a plataforma de esquerda Somar, disseram à agência Lusa que o contrato com uma empresa israelita para comprar munições, no valor de 6,6 milhões de euros, vai ser rescindido “de forma unilateral”.

Segundo as mesmas fontes, esta decisão foi tomada pelo chefe do Governo, o socialista Pedro Sánchez, e pela vice-presidente Yolanda Díaz, do Somar, assim como pelos ministérios envolvidos.

“Os partidos do Governo de coligação progressista estão firmemente comprometidos com a causa da Palestina e a paz no Médio Oriente. Por isso, Espanha não compra nem vende armamento a empresas israelitas desde 07 de outubro de 2023”, disseram as mesmas fontes, numa referência ao ataque a Israel do grupo islamita palestiniano Hamas, que desencadeou uma resposta militar de Telavive e a guerra no território palestiniano de Gaza, onde já morreram mais de 50 mil pessoas.

O Governo espanhol garantiu que “os processos de compra que continuam abertos” com empresas israelitas foram iniciados antes de 7 de outubro de 2023 e todos os que estiverem relacionados com armamento “não se vão executar”. A notícia de que Espanha avançou com a compra de 15,3 milhões de balas a uma empresa de Israel abriu, na quarta-feira, “a maior crise” da legislatura no Governo de Pedro Sánchez, segundo um dos partidos da plataforma Somar.

“A Esquerda Unida não vai tolerar que nenhuma verba financie um Estado genocida. Não é suficiente pedir explicações. (…) O PSOE abriu a maior crise desde que formámos o Governo em 2023”, disse o líder da Esquerda Unida (IU, na sigla em espanhola), Antonio Maíllo.

O líder parlamentar da IU, Enrique Santiago, admitiu mesmo a possibilidade de o Somar sair total ou parcialmente do Governo e defendeu a demissão de dois ministros socialistas, a da Defesa, Margarita Robles, e o da Administração Interna, Fernando Grande-Marlaska, que autorizou o contrato de compra de balas a Israel, destinadas a serem usadas pela força policial Guarda Civil.

O Somar tem cinco ministros no Governo liderado pelo socialista Pedro Sánchez. A IU, em concreto, tem uma ministra, Sira Rego, que tem a pasta da Juventude e Infância e é filha de pai palestiniano.

A dirigente do Somar com maior protagonismo e peso no Governo é Yolanda Díaz, ministra do Trabalho e uma das vice-presidentes de Pedro Sánchez, que na quarta-feira não falou em crise na coligação ou na possibilidade de abandonar o cargo, mas considerou estar em causa uma “violação flagrante dos acordos” assumidos no seio do Governo e pediu explicações ao colega da Administração Interna, assim como um recuo na compra das balas a Israel.

O Ministério da Administração Interna confirmou na quarta-feira que tinha avançado com a aquisição de 15,3 milhões de balas a uma empresa de Israel, apesar do embargo de compra de armas a este país anunciado pelo Governo espanhol e de em outubro de 2024 o executivo ter garantido que ia cancelar este contrato em concreto, depois de ter sido noticiado que a Guarda Civil tinha adjudicado a aquisição a uma empresa israelita.

O ministério justificou que tinha seguido um parecer da Advocacia Geral do Estado, que recomendou que não fosse rescindido o contrato atendendo ao custo que teria por causa da “fase adiantada” de operacionalização em que já estava.

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Portugal foi o sexto país da NATO que menos investiu em Defesa em 2024

  • Lusa
  • 24 Abril 2025

No ano passado, Portugal terá investido 1,46% do PIB em despesas militares. Canadá (1,45%), Eslovénia (1,37%), Luxemburgo (1,30%), Bélgica (1,29%) e Espanha (1,24%) gastaram menos.

Portugal foi o sexto país da NATO que menos investiu em Defesa no ano passado, abaixo do limiar de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) para despesas militares, com os gastos com pessoal a representarem a maior fatia. De acordo com as estimativas divulgadas no relatório anual do secretário-geral da Aliança Atlântica, publicado esta quinta-feira, no ano passado, Portugal terá investido 1,46% do PIB em despesas militares.

O país ficou, assim, abaixo da meta de 2% do PIB, e à frente de apenas cinco outros países membros da NATO: Canadá (1,45%), Eslovénia (1,37%), Luxemburgo (1,30%), Bélgica (1,29%) e Espanha (1,24%). A maior fatia do investimento português vai para pessoal, em que o Governo gastou 58,6% dos cerca de 4 mil milhões investidos no setor, valor mais elevado, pelo menos, desde 2014, quando o investimento em Defesa ficou pelos 2.263 mil milhões.

No entanto, o peso das despesas com pessoal é hoje menos significativo do que há 10 anos, quando essa fatia representava 81,3% do investimento. Nessa altura, Portugal contava também com mais militares – cerca de 30,7 mil, menos que os 24 mil estimados para 2024. Seguem-se os gastos com equipamento, que representam 19,5% do investimento global, mais do dobro do que em 2014, quando Portugal destinava apenas 8,4% do orçamento àquela categoria.

Ainda assim, foi o terceiro país da NATO que menos gastou em equipamento, em termos percentuais, à frente apenas do Canadá (17,8%) e Bélgica (15,2%). Perto de 18% do orçamento da Defesa do Governo português foi para operações, manutenção e outras despesas (que representavam 10,2% em 2014) e os restantes 3,9% em infraestrutura (que em 2014 não ia além dos 0,1%).

Na quarta-feira, o Ministério das Finanças anunciou que vai pedir à Comissão Europeia a ativação da cláusula que permite que as despesas relacionadas com a área da defesa, até ao limite de 1,5% do PIB, não sejam contabilizadas nos limites impostos pelos tetos da despesa primária líquida, definidos no Plano Orçamental-Estrutural Nacional de Médio Prazo (POENMP), para 2025-2028.

Do mesmo modo, acrescentou em comunicado, as despesas relacionadas com a defesa, até ao limite de 1,5% do PIB, não serão contabilizadas na avaliação do cumprimento do valor de referência para o défice (3%). “Esta decisão foi consensualizada com o maior partido da oposição, tendo o Partido Socialista sido ouvido pelo Governo neste processo”, referiu o Governo.

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Portugal leva 28 startups à Web Summit Rio

À comitiva, apoiada pela Startup Portugal e Unicorn Factory, juntam-se algumas que se inscrevem de forma independente. Cimeira tecnológica arranca no próximo dia 27.

28 startups portuguesas a rumar à Web Summit Rio 2025, cimeira tecnológica que arranca a 27 de abril e decorre até ao próximo dia 30, na cidade brasileira, numa comitiva apoiada pela Startup Portugal e Unicorn Factory Lisboa, a que se juntam algumas que se inscrevem de forma independente.

“É uma delegação já com uma dimensão relevante para dar a conhecer [as startups] e procurar parcerias e oportunidades de investimento no Brasil”, considera Gil Azevedo, diretor executivo da Unicorn Factory Lisboa, ao ECO.

O regresso à cimeira tecnológica surge já depois da participação na South Summit (Porto Alegre) e tem como objetivo aproximar o ecossistema de empreendedorismo dos dois países, promovendo parcerias, para “as nossas startups terem acesso especializado dentro do Brasil e, nós podermos ser a ponte para startups do Brasil que queiram expandir para a Europa e ter Portugal como base dessa expansão”.

Reportagem AI Hub - 11FEV25
Gil Azevedo, diretor executivo da Unicorn Factory Lisboa.Henrique Casinhas/ECO

Nesse sentido, a Unicorn Factory Lisboa já fechou parcerias para “tirar o máximo partido desta relação Brasil-Portugal”, diz. “Temos três parcerias neste momento assinadas, com o Instituto Caldeira, um dos grandes incubadores do Brasil, com o Cubo, que é também o maior em São Paulo, e com a Sai do Papel, que tem vários espaços no Brasil, em particular no Rio de Janeiro”, adianta. As com o Instituto Caldeira e com a Sai do Papel são as que estão “mais avançadas”.

Com o Instituto Caldeira estamos a discutir criar um programa conjunto de apoio a scaleups e com a Sai do Papel vamos agora fazer um evento sobre a expansão para o Brasil, para a nossa delegação, mas também aberto à comunidade deles, no Rio de Janeiro, na Arca, um dos espaços de incubação da Sai do Papel na cidade, integrado na programação do Web Summit Rio”, diz o diretor executivo da Unicorn Factory.

E esse caminho de parceria locais e presença na cimeira tecnológica brasileira tem-se traduzido na atração de mais startups brasileiras a se instalar em Portugal? “Um dos unicórnios que se instalou em Portugal foi a brasileira QuintoAndar com este objetivo de expansão para a Europa”, exemplifica Gil Azevedo.

“Nos nossos programas temos sempre um conjunto de startups que vêm do Brasil. No Scaling Up, por exemplo, no ano passado fizemos uma competição para as scaleups brasileiras que queiram crescer na Europa e aproveitar o programa de Scaling Up para ter esse apoio. Correu muitíssimo bem, tivemos muitas candidaturas, só dávamos acesso direto ao vencedor, mas houve mais duas que apesar de não terem ganho, quiseram vir para o programa e para Portugal”, destaca.

Mas há oportunidade para ser um fluxo bastante maior. Até porque há dois mercados interessantes para as startups brasileiras, o dos Estados Unidos e o europeu. Se nós criarmos as condições que facilite esta expansão para a Europa, nesta semi-competição entre geografias podemos ter tido um papel muito mais relevante“, considera.

Startup Portugal leva 11 startups com o Business Abroad

Com a Startup Portugal, através da iniciativa Business Abroad, seguem para a cimeira 11 startups que no total, já levantaram mais de sete milhões de euros de investimento e empregam cerca de 200 colaboradores, informa em comunicado.

António Dias Martins, diretor executivo da Startup Portugal, em entrevista ao ECO.Hugo Amaral/ECO

“A Startup Portugal, através do seu programa Business Abroad, tem apoiado e participado na Web Summit Rio desde a primeira a edição desta conferência. Todos os anos, temos levado mais de uma dezena de startups no âmbito deste programa criando-lhes oportunidades de negócio para expandirem para o Brasil e para a América Latina”, diz António Dias Martins, diretor executivo da Startup Portugal, citado em comunicado.

A 27 de abril, no arranque da cimeira a Startup Portugal, com o apoio da Câmara de Comércio e Indústria do Rio de Janeiro e da AICEP, organizam um evento de lançamento da participação portuguesa na conferência, no Palácio de São Clemente, no Consulado de Portugal no Rio de Janeiro, “para criar conexões entre as startups portuguesas e fundadores, investidores e players de referência no ecossistema brasileiro de startups.”

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“Impossível governar com o Chega”, diz Montenegro. Ventura diz que PSD quer “muletas” no Parlamento. Siga aqui

No frente a frente, o primeiro-ministro e líder da AD disse a André Ventura que se comporta como "catavento", sem "maturidade". O líder do Chega respondeu que Montenegro "vive noutro mundo".

O primeiro-ministro e líder da AD, Luís Montenegro, reiterou no debate com André Ventura que “é impossível governar com o Chega”, criticando o seu líder de comportar como “um catavento” e não ter “maturidade”. Ventura acusou Montenegro de viver “noutro mundo” e querer “muletas” no Parlamento.

Luís Montenegro e André Ventura enfrentaram-se esta quinta-feira, na SIC, pela primeira vez na pré-campanha das legislativas de 18 de maio. Há um ano, o primeiro-ministro e líder da AD reiterou que o “não é não” ao Chega era para manter, enquanto o líder do Chega o acusava de ser o “idiota útil” da esquerda.

Os dois voltaram a encontrar-se e pode acompanhar abaixo a troca de argumentos no liveblog do ECO.

 

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Tarifas. UE está “muito longe de um acordo” com os EUA, diz ministro francês

  • Lusa
  • 24 Abril 2025

"Não vamos esconder que ainda estamos longe de um acordo”, afirmou o ministro das Finanças francês, em Washington.

O ministro francês das Finanças, Eric Lombard, disse esta quinta-feira que a União Europeia e os EUA estão “ainda muito longe de um acordo” sobre as tarifas, no âmbito da guerra comercial lançada por Donald Trump.

“Não vamos esconder que ainda estamos longe de um acordo”, afirmou o ministro em Washington, à margem das reuniões de primavera do FMI e do Banco Mundial, citado pela AFP, referindo-se às suas conversações “calorosas” com responsáveis americanos. Washington já impôs 10% de direitos aduaneiros adicionais aos produtos europeus que entram nos Estados Unidos, sendo que Trump ameaça aumentar esta sobretaxa para 20%. Além disso, impôs direitos aduaneiros de 25% sobre o aço, o alumínio e os automóveis.

O governante referiu que esta semana se encontrou com Kevin Hassett, o principal conselheiro económico da Casa Branca, e Howard Lutnick, o secretário do Comércio dos EUA, bem como com o seu homólogo Scott Bessent nas reuniões entre os ministros das Finanças em Washington. “Senti o desejo dos nossos interlocutores de avançarem o mais rapidamente possível”, disse, afirmando que os europeus foram descritos como “amigos e aliados” no contexto destas negociações.

Eric Lombard referiu que, durante o seu encontro com Howard Lutnick, foram abertos “vários domínios de trabalho” para eliminar os obstáculos ao comércio entre os dois parceiros. “Estamos a tentar encontrar temas sobre os quais possamos avançar de forma útil”, acrescentou, afirmando que estava a tentar sair de “uma situação algo bloqueada”.

Eric Lombard considera que as novas tarifas aduaneiras afetam sobretudo a economia dos Estados Unidos. “Esperamos que este impacto interno leve a administração a propor ajustamentos”, disse. “Queremos que os direitos aduaneiros regressem à situação anterior e, se possível, ainda mais baixos”, sublinhou.

O ministro constatou também uma “mudança de ambiente” desde a sua última visita a Washington, onde acompanhou o Presidente francês Emmanuel Macron.

A União Europeia está há semanas a tentar encontrar uma solução para o diferendo comercial desencadeado por Donald Trump pouco depois do seu regresso à Casa Branca, com o Presidente norte-americano a acusar os parceiros comerciais dos Estados Unidos de “roubarem” o seu país.

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Startup Portugal reestrutura programa que leva startups a feiras internacionais

Na sequência do novo contrato programa com o IAPMEI, a Startup Portugal cortou a feira Startup Summit, no Brasil, do Business Abroad, programa que leva startups às feiras internacionais.

A Startup Portugal já não vai levar em agosto uma comitiva de startups portuguesas à Startup Summit, em Florianópolis, no Brasil. O corte da feira internacional surge no âmbito da reestruturação do programa Business Abroad, depois de fechado o novo contrato programa com o IAPMEI.

“No âmbito do novo contrato programa celebrado com o IAPMEI para 2025, foi necessário repensar algumas das missões inicialmente previstas para este ano, assim como outros projetos, de forma a que a Startup Portugal possa cumprir todas as suas obrigações públicas, mantendo a missão de promover e defender o ecossistema português de empreendedorismo”, adianta fonte oficial da Startup Portugal, ao ECO.

Em dezembro, a Startup Portugal tinha anunciado o reforço do programa Business Abroad com a adição da Suécia e do Canadá, com as cimeiras Techarena e Web Summit Vancouver, que substitui Collision, em Toronto, ao lote de feiras previstas para 2025. Singapura era igualmente um destino na mira, mas a sua realização iria depender do número de inscrições.

Agora, na sequência do novo contrato programa com o IAPMEI, a Startup Summit, que se realiza de 27 a 29 de agosto, deixa de fazer parte do programa que leva startups nacionais a feiras tecnológicas em mercados considerados estratégicos para o ecossistema de empreendedorismo nacional.

Estará mais alguma, das previstas para este ano, em risco? “Mais nenhuma das missões core previstas para este ano está a ser reequacionada neste momento”, garante fonte oficial da Startup Portugal.

A reorganização do programa é conhecida numa altura em a Startup Portugal prepara uma nova missão à Web Summit Rio, cimeira tecnológica na qual marca presença desde o seu arranque.

Este ano 11 startups — que no seu conjunto, já levantaram mais de sete milhões de euros e empregam cerca de 200 colaboradores, segundo dados da Startup Portugal — integram o programa Business Abroad na cimeira na cidade carioca que decorre de 27 a 30 de abril.

Desde o seu início, o programa já levou mais de 320 startups portuguesas a eventos tecnológicos internacionais.

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Câmara de Cascais autorizada a instalar 444 câmaras de videovigilância

  • Lusa
  • 24 Abril 2025

"O Tribunal de Contas deu luz verde e Cascais avança com a instalação do sistema de videovigilância de espaço público", indica a autarquia. Investimento é de 12,5 milhões.

A Câmara de Cascais obteve autorização do Tribunal de Contas (TdC) para a instalação de 444 câmaras de videovigilância, num investimento 12,5 milhões de euros, anunciou esta quinta-feira o município do distrito de Lisboa.

“Depois de ter ultrapassado todos os procedimentos legais e processuais, o Tribunal de Contas deu luz verde e Cascais avança com a instalação do sistema de videovigilância de espaço público”, indica, em comunicado, o município presidido pelo social-democrata Carlos Carreiras.

Segundo a nota, serão instaladas 444 câmaras para “locais criteriosamente escolhidos pela Polícia de Segurança Pública (PSP) e pela Guarda Nacional Republicana (GNR)”, com base no “histórico de ocorrências, índices criminais, concentração de multidões e circuitos de passagem”.

“O sistema de videovigilância de espaço público tem como objetivo proteger pessoas e bens, prevenir a prática de crime, promover uma melhor capacidade de resposta e coordenação por parte das forças de segurança”, justifica a autarquia.

A Câmara de Cascais refere ainda que o visionamento das imagens captadas vai poder ser feito num Centro de Controlo e Segurança Municipal, um espaço que está a ser construído, assim como no Comando Metropolitano de Lisboa da PSP ou no Comando Territorial de Lisboa da GNR.

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