Índia anuncia que vai “cortar a água” de rios que irrigam Paquistão

  • Lusa
  • 6 Maio 2025

A Índia suspendeu a sua participação num tratado de partilha de água com o Paquistão, assinado em 1960, em retaliação pelo atentado que matou 26 pessoas a tiro, a 22 de abril.

A Índia vai “cortar a água” dos rios que correm do seu território para o Paquistão, em retaliação pelo atentado mortal cometido na Caxemira indiana, anunciou esta terça-feira o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi. “A água pertencente à Índia costumava fluir para o exterior, mas agora será cortada para servir os interesses da Índia e será utilizada para o país”, declarou Modi num discurso público.

A Índia suspendeu a sua participação num tratado de partilha de água com o Paquistão, assinado em 1960, em retaliação pelo atentado que matou 26 pessoas a tiro, a 22 de abril, na cidade turística de Pahalgam, na Caxemira indiana. Apesar de o atentado não ter sido reivindicado, Nova Deli acusou da sua autoria Islamabad, que o negou categoricamente.

Os dois países estão em pé de guerra desde este atentado, o mais mortífero contra civis desde há mais de 20 anos na parte indiana daquela região de maioria muçulmana. Há mais de uma semana que se regista fogo cruzado de artilharia ligeira entre soldados indianos e paquistaneses durante a noite, ao longo da fronteira que separa os dois países.

Esta terça-feira, o Paquistão acusou a Índia de alterar o caudal do rio Chenab, um dos três rios sob o controlo de Islamabad ao abrigo do tratado de 1960. “Notámos alterações no Chenab que nada têm de natural (…) o caudal do rio, que é normal, foi consideravelmente reduzido de um dia para o outro”, declarou o ministro da Irrigação do Punjab, Kazim Pirzada.

Após a decisão indiana de suspender unilateralmente o tratado, o Paquistão advertiu de que qualquer tentativa de perturbar o fluxo destes rios seria considerada “um ato de guerra”. Situada na fronteira com a Índia, a província do Punjab, que alberga quase metade dos 240 milhões de habitantes do Paquistão, é o coração agrícola do país.

O Tratado do Indo concede a Nova Deli o direito de utilizar os rios partilhados para as suas barragens ou culturas, mas proíbe-a de desviar cursos de água ou alterar o volume de água a jusante.

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Avião da TAP com destino a Viena regressa a Lisboa devido maus odores

  • Lusa
  • 6 Maio 2025

Em abril, um avião Airbus A320 da TAP tinha aterrado de urgência no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, devido a um caso de inalação de odores.

Um avião da TAP, que partiu de Lisboa com destino a Viena, regressou ao Aeroporto Humberto Delgado, “em absoluta segurança”, devido a maus odores a bordo, confirmou a companhia aérea. “A TAP confirma que o voo de hoje de Lisboa para Viena regressou a Lisboa, em absoluta segurança”, indicou fonte oficial da companhia aérea à Lusa.

Os passageiros seguem viagem noutro avião. O voo TP1272 descolou pelas 14:13, tendo regressado a Lisboa pouco mais de uma hora depois, segundo o FlightRadar24, site que permite acompanhar os voos.

Em 17 de abril, a TAP já tinha garantido estar atenta aos episódios de odores que têm levado a aterragens de emergência, realçando que se trata de uma percentagem residual de voos e uma questão transversal ao setor. Um dia antes, um avião Airbus A320 da TAP tinha aterrado de urgência no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, devido a um caso de inalação de odores (‘fumes’, em inglês).

No dia 11 de março, a alegada presença de cheiros a bordo e a indisposição de alguns elementos da tripulação levaram o Airbus A321neo da TAP, com 192 passageiros, a divergir para o Porto, depois de descolar de Lisboa com destino a Londres, segundo o boletim trimestral do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), a que a Lusa teve acesso.

Segundo o GPIAAF, havia informação prévia da tripulação de voo sobre problemas anteriores com cheiros na aeronave, referente ao mesmo dia, nos dois voos anteriores. No primeiro voo entre Lisboa e o Funchal foi reportada “a presença de cheiros estranhos na zona traseira da aeronave”.

No Funchal, os serviços de manutenção realizaram uma inspeção aos dois motores e à APU (Unidade Auxiliar de Potência) “sem qualquer anomalia reportada”, enquanto no segundo voo, do Funchal para Lisboa, “foram reportados cheiros estranhos à descolagem, contudo terão desaparecido logo de seguida”.

Em 2024, houve 1.249 reportes deste tipo de ocorrências na base de dados europeia, revelou o mesmo gabinete.

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Trump admite que afinal ainda não falou com a China sobre tarifas

  • Lusa
  • 6 Maio 2025

"A economia deles está a sofrer muito porque não comercializam com os EUA, e a maior parte do dinheiro vem dos EUA", disse o presidente norte-americano.

O Presidente dos Estados Unidos admitiu esta terça-feira que ainda não reuniu com a China para discutir tarifas, apesar de ter dito o contrário nas últimas semanas, explicando que as reuniões vão decorrer “no momento apropriado”.

“Querem negociar, querem ter uma reunião, e nós vamos reunir-nos com eles no momento apropriado. Não me encontrei com eles”, disse Donald Trump, no início do encontro com o primeiro-ministro canadiano, Mark Carney, na Sala Oval da Casa Branca.

Nas últimas semanas, o Governo norte-americano anunciou ter mantido contactos com Pequim sobre as tarifas que Trump quer impor a nível global, e o próprio Presidente chegou a afirmar ter falado com o homólogo chinês, Xi Jinping, algo que Pequim negou e Washington não esclareceu posteriormente.

“A economia deles está a sofrer muito porque não comercializam com os EUA, e a maior parte do dinheiro vem dos EUA. Não se deixem enganar. Não lucram com outros países como lucram com este”, acrescentou Trump, referindo-se à China. O líder norte-americano defendeu que está a abordar as negociações tarifárias com diferentes países com uma “atitude amigável”, mas insistiu que a principal preocupação é proteger os interesses dos cidadãos que representa.

“Pensem em nós como uma loja de super luxo, uma loja que tem os produtos que vai comprar e pagar. Vamos oferecer um preço muito bom. Vamos fazer grandes negócios e, em alguns casos, fazer ajustes, mas é assim que funciona”, disse Trump.

“Podíamos assinar 25 contratos agora mesmo se quiséssemos. Mas são eles que têm de assinar os acordos connosco. Querem uma fatia do nosso mercado. Nós não queremos uma fatia do deles. Não nos preocupamos com o mercado deles”, acrescentou o Presidente norte-americano. Trump lembrou que Washington “é flexível” e “em algum momento, em alguns casos”, vai assinar alguns acordos, mas sublinhou que, embora queira ajudar outras nações, não vai aceitar que o comércio norte-americanos seja prejudicado.

“Em alguns casos, diremos que queremos que abram o país. Noutros, queremos que reduzam as tarifas. Por exemplo, a Índia tem uma das tarifas mais elevadas do mundo. Não vamos tolerar isso, e eles já concordaram numa redução. Vão reduzi-la a zero. Eles já concordaram com isso. Nunca o teriam feito por ninguém além de mim”, acrescentou.

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Chega é o partido que melhor representa as ideias de Passos, diz Ventura

  • Lusa
  • 6 Maio 2025

"Quando chegar ao dia 18, no seu momento de ir votar, o dr. Pedro Passos Coelho irá dizer 'em quem é que eu vou votar e que melhor representa aquilo que eu digo'? O Chega e o dr. André Ventura", diz.

O presidente do Chega, André Ventura, considerou esta terça-feira que o seu partido é aquele que mais bem representa as ideias do antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho e alertou o PSD que as pessoas preferem o original à cópia. “Eu acho que quando chegar ao dia 18, no seu momento de ir votar, o doutor Pedro Passos Coelho irá dizer ‘em quem é que eu vou votar e que melhor representa aquilo que eu digo’? O Chega e o dr. André Ventura”, afirmou.

O líder do Chega considerou que “todas as intervenções do dr. Pedro Passos Coelho até hoje foram no sentido de mostrar que a linha política que o Chega estava a seguir era a linha certa na família, na integração, na imigração, nas questões de ideologia de género, na segurança” e disse ficar convencido de que ele “vai votar no Chega nestas eleições”.

No terceiro dia da campanha para as eleições legislativas, dedicado ao distrito do Porto, André Ventura visitou o mercado do Bolhão e fez a tradicional arruada na Rua de Santa Catarina.

Em declarações aos jornalistas no arranque desta ação de campanha, o líder do Chega foi instado a comentar as palavras do antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho que, à entrada para o almoço de aniversário do PSD, pediu que o partido continue a sua “tradição reformista” e que o país “não se alheie” do que se passa no mundo.

André Ventura disse concordar com o antigo líder social-democrata que “é preciso mesmo um espírito reformista”, e acusou o atual presidente do PSD e primeiro-ministro, Luís Montenegro, de “governar como o PS governa”.

“Nós temos que ter coragem na segurança, na saúde, na luta contra a corrupção, na imigração, de fazer mesmo reformas e não aparências de reformas”, argumentou. O líder do Chega classificou-se também como o original, e Luís Montenegro como a cópia, e defendeu que “quando as pessoas têm de escolher entre o original e a cópia, escolhem sempre o original”, porque “as cópias geralmente são contrafeitas, malfeitas e são farsolas, também geralmente são ilegais”.

“Eu acho que nestas eleições há o original, que sempre disse que vai controlar a imigração, lutar contra a corrupção, fazer na educação as reformas que é preciso, e há a cópia, que lembrou-se agora há dois dias, ou três, para afastar o assunto da Spinumviva, que é preciso controlar a imigração, lutar contra a corrupção e fazer pela educação”, continuou.

Ventura considerou também que o antigo primeiro-ministro entre 2011 e 2015 “tem feito um esforço dentro do PSD para mostrar ao seu presidente e aos seus dirigentes que estão a ir pelo caminho errado”.

“Pedro Passos Coelho até tem alertado para isto de forma mais ou menos pública, que o PSD errou no caminho que seguiu. E agora chega perto das eleições, vê que provavelmente o Chega está em crescimento, que está com um apoio popular enorme, e opta por copiar. Se copiar para melhorar o país, isso não é mau, porque nós preferimos que o país melhore, mas entre o original e a cópia, as pessoas geralmente querem sempre o original, e o original é o Chega”, salientou.

André Ventura considerou ainda que apenas o voto no Chega garante estabilidade. “Neste momento só há um único partido que pode garantir essa estabilidade, porquê? Porque se o Chega vencer à direita as eleições, a liderança do PSD vai mudar. E isso significa que podemos ter uma maioria histórica à direita para governar Portugal”, afirmou, sustentando que “todos os outros cenários são de instabilidade”.

Nós já tivemos um Governo da AD no último ano, deu estabilidade? Não. Nós tivemos um Governo do PS com maioria absoluta que caiu por causa de corrupção, houve estabilidade? Não”, acrescentou.

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Seguradora Baloise atinge 3 mil milhões de ativos portugueses sob gestão

  • ECO Seguros
  • 6 Maio 2025

A seguradora suíça quer captar este ano em Portugal mais 250 milhões de euros junto de pessoas de elevado património para gestão de ativos. Clientes brasileiros são objetivo para crescer o negócio.

A Baloise Vie, seguradora suíça e luxemburguesa vocacionada para gestão de ativos de pessoas de elevado património, está a apostar no mercado português para a sua expansão, prevendo alcançar mais 250 milhões de euros em ativos sob gestão até ao final de 2025. A carteira, no final de 2024, já atingiu cerca de três mil milhões de euros de montante gerido só em Portugal.

João Marmelo está desde 2010 a tratar de Portugal para a base luxemburguesa da suíça Baloise, a equipa passou de três para 11 pessoas.

“A oferta de produtos da Baloise é composta principalmente por soluções unit-linked integradas em carteiras geridas por bancos ou sociedades de gestão de ativos” explica João Marmelo, country manager da Baloise em Portugal, acrescentando que na maioria dos casos, a prática são “mandatos discricionários ou carteiras baseadas em aconselhamento com soluções personalizadas, flexíveis e concebidas exclusivamente para clientes individuais”.

Os parceiros da Baloise são na sua grande maioria bancos privados que operam em Portugal, Luxemburgo e Suíça, e que têm clientes de nacionalidade portuguesa ou residentes em Portugal. Outros parceiros-chave são os advogados e os Family Offices, juntos representam mais de 90% da origem de todo o negócio, dado que em Portugal a presença de corretores de seguros ainda está muito ligada ao ramo não vida.

Atualmente, refere fonte da companhia, a Baloise Portugal serve aproximadamente 900 clientes, dos quais 90% são portugueses. Os restantes 10% são provenientes de geografias diversas como Brasil, França, Suécia, Alemanha, Reino Unido, Espanha, Itália e Suíça, sob estatuto de residente permanente ou residente não habitual. A maioria dos clientes situa-se na faixa etária dos 40 aos 75 anos, “com grande foco na gestão de património intergeracional e preocupação com o bem-estar financeiro dos filhos e netos”.

Futuro está no Brasil e em brasileiros

Em 2026, o objetivo da Baloise é reforçar estas parcerias principalmente com entidades que giram clientes brasileiros de património elevado e que sejam residentes em Portugal ou no Brasil. “Em 2025 contamos, pelo menos, fechar um volume de contratos em torno dos 200 milhões de euros, podendo mesmo ultrapassar esse valor se os primeiros contratos com brasileiros residentes no Brasil ainda se venham a concluir em 2025”, afirma fonte da empresa.

O negócio em Portugal já representa cerca de 22% do total de ativos sob gestão da Baloise Vie, posicionando o país entre os três principais mercados da companhia. Além disso, Portugal é um mercado-chave para a Baloise Vie Luxembourg, representando mais de 20% dos prémios emitidos, num negócio que abrange a Bélgica, França, Itália, Alemanha, Mónaco e Polónia.

O mercado português tem crescido significativamente desde 2010, começando com 80 milhões de euros em prémios no seu primeiro ano e atingindo um pico de 350 milhões em 2016. Apesar de uma desaceleração no setor dos seguros de vida após a crise da COVID-19, a produção em volume de prémios continua elevado, alcançando cerca de 185 milhões de euros em 2024. O constante crescimento levou a equipa local da Baloise a passar de três colaboradores em 2010 para 11 em 2024.

A base de clientes da Baloise em Portugal é composta principalmente por Family Offices — um segmento que tem crescido de forma constante segundo a empresa “impulsionado sobretudo pelas necessidades de planeamento sucessório. Os produtos de seguro unit-linked têm registado um aumento da procura devido às suas características, que se alinham com esta tendência de mercado”.

Segundo a Baloise, a principal preocupação dos Family Offices não é a otimização fiscal, mas sim a estruturação da sucessão patrimonial — um tema que tem ganho grande relevância nos últimos anos.

Estratégia e fusão anunciada

A nível mundial a estratégia de crescimento da Baloise está centrada numa iniciativa de reorientação que visa melhorar a rentabilidade e focar-se nos segmentos de negócio principais. A empresa tem registado crescimento no segmento de seguros não vida, apoiado por todas as subsidiárias nacionais — com destaque para a Alemanha e o Luxemburgo, que registaram crescimentos de 8,4% e 7,2%, respetivamente. O rácio do Swiss Solvency Test (SST) – mais exigente que o SCR de Solvência II da EU – mantém-se elevado em 210%.

A companhia prevê que este ano, o mercado português de seguros de vida enfrentará “crescentes pressões regulatórias, incluindo regras mais rígidas em matéria de conformidade, resiliência operacional digital e transparência, o que aumenta os custos operacionais e a complexidade”.

“Ao mesmo tempo, as expectativas dos consumidores estão a evoluir para produtos de seguro mais personalizados e maior envolvimento digital”, comenta a Baloise, “a transformação tecnológica, impulsionada por inovações em insurtech como a inteligência artificial e os contratos inteligentes, apresenta tanto oportunidades como desafios”

Entretanto foi anunciada a fusão da Baloise com a Helvetia a concretizar até ao final de 2025, criando um grupo a operar em 10 países. Em comunicado oficial, entre outras considerações, é firmado que a Baloise deve manter a sua posição uma vez que a Helvetia não tem atividade no Luxemburgo, uma das bases principais da Baloise Vie e aquela que trata dos clientes em Portugal.

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FGA condenado a indemnizar ocupante de veículo que fugia à GNR

  • ECO Seguros
  • 6 Maio 2025

A viatura, sem seguro, era ocupada por quatro indivíduos referenciados pela prática de crimes contra o património que começaram a fugir da GNR a alta velocidade até o carro se despistar contra um muro

O Supremo Tribunal de Justiça condenou o Fundo de Garantia Automóvel (FGA) a pagar solidariamente uma indemnização de 220 mil euros a um dos ocupantes de uma viatura que se despistou contra um muro em Albergaria-a-Velha, durante uma fuga à GNR, em março de 2017. Segundo avançou a Agência Lusa, a decisão revoga o acórdão anterior do Tribunal da Relação, que tinha absolvido o FGA com base num alegado abuso de direito por parte do lesado.

A viatura, sem seguro, era ocupada por quatro indivíduos referenciados pela prática de crimes contra o património. Quando foram mandados parar pela Guarda Nacional Republicana, iniciaram uma fuga em alta velocidade, acabando por colidir com um muro. No interior da viatura foram encontrados objetos que eram suscetíveis de serem utilizados na prática de crimes contra o património, e todos os ocupantes sofreram ferimentos graves. O passageiro que seguia no lugar de pendura interpôs uma ação contra o condutor da viatura e o FGA exigindo mais de 350 mil euros de indemnização.

O tribunal de primeira instância condenou o FGA e o condutor da viatura ao pagamento conjunto de 180 mil euros por danos patrimoniais e 40 mil por danos não patrimoniais. O FGA recorreu, e a Relação deu-lhe razão, considerando que o autor aceitara conscientemente os riscos da fuga, chegando a acordar partilhar a indemnização com o condutor, explica a Lusa.

No entanto, o Supremo decidiu que a Relação não podia proceder à ampliação da matéria de facto, sem dar oportunidade às partes de se pronunciarem, mantendo assim a decisão da primeira instância. O condutor da viatura foi condenado, em 2018, a dez meses de prisão com pena suspensa, por condução perigosa de veículo rodoviário.

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+M

Somersby renova identidade visual e lança novo sabor de ananás e lima

  • + M
  • 6 Maio 2025

Com o novo visual, os rótulos contam com ilustrações de fruta que facilitam a identificação dos sabores. O novo sabor de ananás e lima junta-se aos já existentes de maçã, amora e pêra, sem álcool.

A Somersby apostou numa renovação da sua imagem. Sob o mote “Mexemos na casca sem mexer na maçã”, a marca de sidras do Super Bock Group apresenta-se agora com uma nova identidade visual “mais vibrante, moderna e refrescante”.

Com a alteração, o símbolo icónico da marca — a árvore — mantém-se, mas passa a ser acompanhado por ilustrações de fruta que facilitam a identificação dos sabores no rótulo e nas embalagens. A nova identidade visual foi desenvolvida a nível internacional pela Born Ugly e adaptada ao mercado português pela Nossa.

Além disso, a marca lança ainda um novo sabor, de ananás e lima, numa “combinação ousada e tropical que ao sabor doce do ananás, junta o toque cítrico da lima”. Com este novo sabor, a marca pretende “reforçar a presença em encontros com amigos, festas ao pôr do sol ou simplesmente em momentos descontraídos em dias de calor”, refere em nota de imprensa.

“A imaginação da Somersby continua a dar frutos, literalmente. Renovámos a imagem, lançámos um novo sabor tropical e continuamos a brindar à frescura, à imaginação e aos bons momentos. Somos fiéis ao que nos torna únicos, mas mantemos a vontade constante de inovar. Com a nova identidade visual e o lançamento de Somersby Ananás & Lima, reforçamos o nosso compromisso em surpreender o público com propostas refrescantes e inovadoras, que dinamizam a categoria de sidras em Portugal”, diz Madalena Cunha, manager Águas e Sidras do Super Bock Group.

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Supremo Administrativo dá razão a militares do NRP Mondego

  • Lusa
  • 6 Maio 2025

O almirante Henrique Gouveia e Melo, na altura dos factos, deslocou-se à ilha da Madeira, onde o navio-patrulha estava em missão, para publicamente repreender os militares.

O Supremo Tribunal Administrativo (STA) declarou a ilicitude das sanções aplicadas pela Marinha aos militares do NRP Mondego na sequência da missão falhada de 2023, e a defesa dos militares admite vir a pedir indemnizações por danos morais.

O acórdão do STA, datado de 30 de abril e divulgado esta terça-feira na página oficial do tribunal, nega provimento ao recurso da Marinha, que contestava uma decisão anterior, do Tribunal Central Administrativo (TCA) Sul, que já tinha considerado nulas as sanções aplicadas aos 11 militares visados neste processo (dos 13 acusados de insubordinação).

Segundo o STA, o processo de sanções disciplinares contém diversos vícios e falhas que resultam na “nulidade da decisão sancionatória disciplinar por vícios do procedimento”.

Contactado pela Lusa, o advogado dos 11 militares, António Garcia Pereira, disse que a decisão, por ser de última instância e, portanto, uma decisão definitiva, significa que não podem subsistir quaisquer efeitos negativos das sanções aplicadas, lembrando que os dias de suspensão foram cumpridos e que há “uma mancha” no currículo destes militares associada a este processo.

A defesa pretende ver garantida a “responsabilização da hierarquia”, que no caso em concreto, tem no topo o almirante Henrique Gouveia e Melo, que na altura dos factos se deslocou à ilha da Madeira, onde o navio-patrulha estava em missão, para publicamente repreender os militares que se recusaram a cumprir a missão atribuída.

Garcia Pereira considerou “muito provável” vir a avançar com um pedido de indemnização, nomeadamente por danos morais.

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API e JCDecaux homenageiam jornalismo português em campanha outdoor

  • + M
  • 6 Maio 2025

Assente em abrigos e mupis da JCDecaux de norte a sul do país e ilhas, a iniciativa mostra capas de jornais que demonstram ou demonstraram a importância do jornalismo para a construção da democracia.

A Associação Portuguesa de Imprensa (API) e a JCDecaux uniram esforços na criação de uma campanha de homenagem ao jornalismo português para celebrar o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que se assinala anualmente no dia 3 de maio.

Sob o mote “De Norte a Sul, a Liberdade escreve-se todos os dias”, a campanha out-of-home (OOH) “destaca o papel essencial do jornalismo, nomeadamente o regional, na construção de uma sociedade livre, informada e consciente”.

Assente em abrigos e mupis da JCDecaux de norte a sul do país e ilhas, a iniciativa mostra capas de jornais que demonstram ou demonstraram a importância do jornalismo para a construção da democracia e para o interesse público.

É uma iniciativa com enorme simbolismo, que valoriza o trabalho dos jornalistas e reconhece, de forma muito concreta, a importância do jornalismo regional e local — absolutamente essencial à coesão social e à vitalidade democrática de qualquer país. Ver as capas dos nossos associados espalhados por todo o país, nos locais por onde milhares de pessoas passam todos os dias, é uma forma de devolver protagonismo e visibilidade a quem está diariamente no terreno a informar com rigor e proximidade”, diz Paulo Ribeiro, vice-presidente da direção da Associação Portuguesa de Imprensa, citado em comunicado.

Já por parte da JCDecaux Portugal, o seu diretor-geral Philippe Infante começa por referir que a JCDecaux “acredita que o espaço público deve ser mais do que funcional”, devendo também “ser um espaço de cidadania”. “Esta campanha é um exemplo perfeito disso”, diz.

Ao colocar o jornalismo no espaço publico no centro das cidades, estamos a lembrar o seu papel vital como ferramenta para a liberdade e progresso. Acreditamos que a informação é um bem essencial, e que tanto o jornalismo como a comunicação exterior podem, juntos, contribuir para comunidades mais conscientes, participativas e coesas“, acrescenta.

Desenvolvida em colaboração com a LLYC, a campanha apresenta-se ainda como um “tributo à resiliência dos jornalistas portugueses e à liberdade de imprensa, num momento em que o acesso à informação continua a ser um alicerce fundamental do progresso coletivo”, refere-se também em nota de imprensa.

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Tino de Rans protagoniza campanha da Domino’s

  • + M
  • 6 Maio 2025

No ar até dia 1 de junho, a campanha é assinada pela FunnyHow. A Oh My Digital é a responsável pela produção do spot.

Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é o protagonista da nova campanha da Domino’s, lançada para assinalar um ano das Sandx. O político e calceteiro foi assim convocado para cantar a sua canção “Pão Pão, Fiambre Fiambre”, numa campanha digital que “reforça o tom humorístico” da marca.

“Eu e a minha canção temos tudo a ver com as Sandx. Adoro pão e, curiosamente, também é a terceira palavra que aprendemos a dizer, depois de mãe e pai. Pão é próximo e simples — tal como as Sandx e eu. Quando recebi esta proposta da Domino’s, senti-me com muito orgulho e obrigado a dizer que sim. Gostei muito de trabalhar com a marca, sobretudo porque me senti sempre ouvido. Por isso, tenho a certeza de que vamos fazer história”, refere Tino de Rans, citado em comunicado.

No filme, Tino de Rans desafia os consumidores, como se fossem eleitores, a votar na sua Sandx preferida para receber uma surpresa em troca. Cada utilizador que comentar no post da Domino’s o nome da melhor Sandx e identificar um amigo recebe um código de desconto por mensagem direta.

No ar até dia 1 de junho, a campanha contou com a criatividade da agência FunnyHow enquanto a Oh My Digital foi a responsável pela produção do spot.

A gama de Sandx, encontra-se em todas as Domino’s norte a sul do país para comer na loja, take-away e delivery, encontrando-se disponível até às 18h, e dispõe de uma diversidade de nove sabores diferentes: Pepperoni e Queijo Creme, Chouriço, Vegetariana, Frango Crispy, Frango Crispy Picante, Cheddar Melt, Atum, Fans de Pepperoni e Sacana.

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Novo primeiro-ministro do Canadá diz a Trump que país não está à venda

  • Lusa
  • 6 Maio 2025

“Nunca se deve dizer nunca”, respondeu Trump, que recebeu na Casa Branca o novo primeiro-ministro canadiano de forma amistosa.

O novo primeiro-ministro do Canadá disse esta terça-feira que o país “nunca estará à venda”, durante um encontro com o Presidente dos Estados Unidos, na Casa Branca. “Há sítios que nunca estão à venda”, disse Mark Carney, depois de Donald Trump ter insistido na ideia de que seria melhor que o país vizinho se tornasse um estado norte-americano, alegando que esse cenário seria um “casamento maravilhoso”.

Perante a declaração de rejeição desse cenário por parte do novo chefe de Governo do Canadá, Trump ripostou: “Nunca se deve dizer nunca”. Horas antes da chegada de Carney à Casa Branca, Trump tinha repetido ameaças ao Canadá nas redes sociais, mas recebeu o primeiro-ministro canadiano de forma hospitaleira, na Sala Oval.

“Só quero felicitá-lo”, disse Trump a Carney sobre a recente vitória nas eleições canadianas, quando se encontraram perante os jornalistas. Mas, pouco antes da chegada de Carney, Trump disse nas redes sociais que os Estados Unidos não precisavam de nada do vizinho do norte.

“Quero muito trabalhar com ele, mas não consigo compreender uma verdade simples: por que é que os Estados Unidos estão a subsidiar o Canadá em 200 mil milhões de dólares [cerca de 180 mil milhões de euros] por ano, além de lhe dar proteção militar gratuita e muitas outras coisas?”, escreveu Trump na rede Truth Social.

“Não precisamos dos carros deles, não precisamos da energia deles, não precisamos da madeira deles, não precisamos de nada que eles tenham, além da amizade deles, que esperamos manter sempre”, acrescentou Trump, na mensagem. Já na Sala Oval da Casa Branca, o Presidente norte-americano voltou a insistir na necessidade de os Estados Unidos deixarem de subsidiar o Canadá através de acordos comerciais “muito danosos”.

Trump insistiu que o país vai deixar de precisar de alumínio oriundo do Canadá e vai aplicar tarifas à importação de carros do país vizinho, mostrando-se disponível para discutir todos estes temas, “de forma amistosa” com o Governo de Carney. O líder norte-americano anunciou que os dois países vão iniciar conversações no próximo ano para renegociar o tratado de comércio da América do Norte, que envolve EUA, Canadá e México (USMCA, na sigla em inglês).

“O tratado tem sido muito eficaz e continua a ser muito eficaz, mas as pessoas precisam de o respeitar. E isso tem sido um problema. As pessoas não o respeitam”, explicou Trump no encontro da Sala Oval. “Como sabem, expira em breve. E será renegociado muito em breve”, acrescentou o Presidente dos EUA, que sublinhou que o atual acordo comercial, que Trump liderou durante o primeiro mandato (2017-2021), representa uma melhoria em relação ao acordo anterior, o NAFTA, que criticou repetidamente.

O primeiro-ministro canadiano reconheceu que algumas partes desses acordos “vão mesmo ter de ser alteradas” e também se mostrou disponível para negociar com Washington os novos termos de comércio.

Sobre as tarifas aos automóveis que os EUA importam do Canadá, Carney disse que esse é um tema complexo, que terá de ser analisado e negociado no âmbito de um contexto de relações comerciais mais alargado.

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PAN insiste nas “segundas sem carne” no parlamento

  • Lusa
  • 6 Maio 2025

Para Inês Sousa Real, o país deve implementar as “segundas-feiras sem carne” – um dia por semana onde fosse promovida uma refeição vegetariana em instituições públicas.

A porta-voz do PAN defendeu esta terça-feira a implementação da iniciativa “segundas-feiras sem carne” nas instituições públicas como estabelecimentos de ensino e o parlamento e apelou à criação de uma estratégia nacional de produção de leguminosas.

Em declarações aos jornalistas à entrada de uma conferência sobre os desafios jurídicos da alimentação vegetal, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, a porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real, defendeu que o país deve implementar as “segundas-feiras sem carne” – um dia por semana onde fosse promovida uma refeição vegetariana em instituições públicas.

Sousa Real detalhou que esta proposta deveria ser promovida em estabelecimentos como universidades e escolas e órgãos de soberania como nos edifícios governamentais ou a Assembleia da República. “A Assembleia da República e o próprio Governo se apostassem neste tipo de iniciativas ou de eventos com alimentação de origem vegetal, estaríamos a contribuir de forma muito significativa para a redução da pegada carbónica dos alimentos, mas também para a saúde humana”, acrescentou.

Em novembro do ano passado, depois de o PAN ter apresentado uma iniciativa no mesmo sentido na Assembleia da República, o ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, desafiou Inês de Sousa Real a comer uma “francesinha de carne barrosã” para demonstrar “tolerância e moderação”, mostrando-se disponível para provar uma opção vegan. O convite foi recusado pela líder do PAN.

A porta-voz do Pessoas-Animais-Natureza defendeu também a criação de uma estratégia nacional de produção de leguminosas num contexto, acrescentou, de “guerra na autonomia alimentar”, considerando que o país deve também retomar a produção de cereais e estar “alinhado com as metas de descarbonização”.

Sobre cenários pós-eleitorais, Sousa Real voltou a mostrar-se disponível para dialogar com o próximo Governo, seja de esquerda ou de direita, garantindo que o PAN “não se demite de trabalhar em prol das causas que representa” e dos seus eleitores e defendendo que “não vale a pena” limitar o diálogo a um lado do espetro político.

Durante a conferência na FLUL, a porta-voz do PAN, disse que se registaram casos recentes de violência contra animais em explorações pecuárias portuguesas, como a Lusiaves, e defendeu a criação de fundos destinados às empresas que pretendem fazer uma transição para modos de produção mais sustentáveis.

A líder do PAN lamentou também ser a única deputada vegana no parlamento, garantindo que esse é dos seus incentivos na sensibilização dos deputados e na ação política que visa a proteção dos direitos dos animais e para a formas como são tratados nas explorações agrícolas.

Sousa Real considerou ainda que o mundo enfrenta uma crise climática sem precedentes e que é necessário, para a combater, “mudar a forma como nos alimentamos e como olhamos para os recursos do planeta” e lembrar o impacto “devastador para a saúde humana” das mudanças que a Terra enfrenta.

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