Câmara da Figueira da Foz e empresa diferem sobre suspensão de projeto PIN

  • Lusa
  • 24 Fevereiro 2025

O proprietário da BioAdvance, Paulo Gaspar, disse que a empresa efetuou diligências para que o processo não fosse suspenso. Autarquia anuncia que tutela ia suspender uma unidade de biocombustíveis.

O município da Figueira da Foz anunciou esta segunda-feira que a tutela vai suspender o acompanhamento do projeto com Potencial Interesse Nacional (PIN) para instalação de uma unidade de biocombustíveis na cidade, mas a empresa negou essa intenção.

Em comunicado, a Câmara revelou que foi informada pela Comissão Permanente de Apoio ao Investidor (CPAI), que integra a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), “da intenção de suspensão imediata do acompanhamento da candidatura a reconhecimento Potencial de Interesse Nacional (PIN) do “Projeto 299 – BioAdvance”.

“A CPAI tomou a decisão na sequência de uma ação de fiscalização efetuada à unidade industrial pela CCRDC [Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro], a qual concluiu que a mesma só poderá laborar quando estiver na posse de todas as licenças previstas na lei, situação que não se verifica”, refere a nota.

Em declarações à agência Lusa, o proprietário da BioAdvance, Paulo Gaspar, disse que a empresa efetuou diligências para que o processo não fosse suspenso. “Está tudo tratado e já enviámos informação para o AICEP, pelo que o acompanhamento da candidatura já não vai ser suspenso”, sustentou.

Segundo o empresário, a empresa recebeu a comunicação da CPAI de suspensão do acompanhamento da candidatura no dia 6 de fevereiro, com 10 dias úteis para se pronunciar, e respondeu dentro do prazo. “Já enviámos informação de que o processo está submetido a licenciamento junto das entidades responsáveis, o que não tinha acontecido, pelo que o processo não foi suspenso”, reiterou.

A empresa BioAdvance, sediada no concelho de Pombal, onde possui uma unidade mais pequena, instalou-se junto ao terminal de granéis líquidos do porto da Figueira da Foz, depois de uma candidatura aprovada ao “Sistema de Incentivos à Inovação Empresarial – Verde” e do projeto ter sido reconhecido com o estatuto de PIN.

A sua instalação resultou de um contrato de concessão assinado em agosto de 2022 com a administração do porto, que emitiu em dezembro do mesmo ano o alvará de licença. A BioAdvance, que investiu aproximadamente 27 milhões de euros na unidade, pretende produzir anualmente 20 mil toneladas de biodiesel a partir de óleos alimentares usados, bem como quatro mil toneladas de glicerina.

O processo de licenciamento único ambiental da unidade de combustíveis avançados da empresa portuguesa esteve em consulta pública entre 19 de novembro e 16 de dezembro de 2024.

A situação da BioAdvance já motivou, em outubro, uma assembleia municipal extraordinária para a Câmara esclarecer os trâmites do processo, depois de o presidente da Junta de Vila Verde ter afirmado que unidade estava a laborar sem licença e a provocar poluição ambiental através de cheiros e odor incomodativo.

Nessa sessão, a vice-presidente da Câmara, Anabela Tabaçó, disse que a empresa não possuía licença de utilização para funcionar e que efetuava apenas testes aos equipamentos, enquanto decorria o processo de obtenção da licença industrial. A autarca explicou que o município licenciou as obras de construção, mas que a licença de utilização só pode ser emitida quando estiver concluído o processo de licenciamento industrial na CCDRC, iniciado em 2023.

A agência Lusa ainda solicitou esclarecimentos junto daquela entidade, mas não foi possível obter uma reação.

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Seguro sugere que Gouveia e Melo quer “atropelar a Constituição”

  • Lusa
  • 24 Fevereiro 2025

António José Seguro defende que "é muito claro na Constituição" que "quem avalia o cumprimento das promessas eleitorais é o parlamento durante os quatro anos e depois, no final, é o povo".

O antigo secretário-geral do PS António José Seguro classificou esta segunda-feira como um “atropelo à Constituição” a ideia lançada pelo almirante Gouveia e Melo de demissão dos governos por incumprimento de promessas eleitorais.

“Quem avalia o cumprimento das promessas eleitorais é o parlamento durante os quatro anos e depois, no final, é o povo. Isso é muito claro na Constituição. Aliás, quem pensa o contrário está a cometer um verdadeiro atropelo à Constituição”, sustentou, embora sem mencionar o texto do antigo chefe de Estado Maior da Armada e potencial candidato presidencial, almirante Henrique Gouveia e Melo.

Num debate organizado pela SEDES (Associação para o Desenvolvimento Económico e Social) Jovem, em Lisboa, sobre democracia e representatividade, António José Seguro comentava posição assumida por Gouveia e Melo, num artigo no semanário Expresso na sexta-feira, de o Presidente da República poder demitir o Governo por “um desfasamento grave” entre as promessas eleitorais e a prática política.

Seguro – que já admitiu estar a ponderar uma candidatura às presidenciais de 2026 –, em resposta a uma pergunta do auditório, rejeitou que caiba ao Presidente da República a avaliação das promessas eleitorais.

Por outro lado, centrando-se na questão dos poderes presidenciais, o ex-líder socialista disse estar de acordo com os atuais poderes que a Constituição atribui ao chefe de Estado e considerou um erro fazer equivaler o chumbo de um Orçamento do Estado a uma dissolução do parlamento

À saída do debate, em resposta aos jornalistas, recusou comentar o artigo de Gouveia e Melo, afirmando apenas que, neste momento, tem “urgência em ouvir os portugueses” para os incorporar na sua reflexão num momento em que, disse, a “democracia está sob ataque”.

Nós temos 81 mil jovens desempregados em Portugal, temos incapacidade para atrair e fixar muitos jovens que vão procurar a realização profissional e pessoal fora do nosso país e um país que não consegue integrar os seus jovens é um país sem futuro”, alertou.

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Comissão liquidatária da Silopor rejeita proposta de acordo de empresa

  • Lusa
  • 24 Fevereiro 2025

"A comissão liquidatária não aceitou e apresentou uma reformulação. Vamos fazer chegar essa informação aos trabalhadores. A proposta está muito abaixo", diz sindicato.

A comissão liquidatária da Silopor rejeitou esta segunda-feira a nova proposta de acordo de empresa, entregue pelos representantes dos trabalhadores, e apresentou uma reformulação “muito abaixo” das reivindicações, adiantou o CESP à Lusa.

“Foi apresentada [a nova proposta de acordo de empresa]. A comissão liquidatária não aceitou e apresentou uma reformulação. Vamos fazer chegar essa informação aos trabalhadores. A proposta está muito abaixo. Os trabalhadores dirão o que fazer”, afirmou a dirigente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) Célia Lopes, em declarações à Lusa.

Esta contraproposta da comissão liquidatária prevê um aumento de cinco euros face ao valor que já tinha sido apontado pelo Governo, fixando a atualização da salarial em cerca de 61 euros, o que o sindicato defendeu ser “manifestamente insuficiente”. A sindicalista lamentou o que disse ser “um ato de gestão” e lembrou que os trabalhadores não tiveram resposta a questões como a valorização das carreiras.

Os delegados do CESP que estiveram na reunião vão agora informar os trabalhadores e, posteriormente, vão decidir os próximos passos, como a convocação de plenários. A próxima reunião com a comissão liquidatária deverá ocorrer para a semana, mas ainda não foi fixada uma data, uma vez que o presidente desta renunciou ao seu mandato, uma decisão que terá efeito a partir de sexta-feira.

“Estamos a entrar em março e não temos condições para que este assunto se arraste”, assinalou Célia Lopes. A greve ao trabalho suplementar na Silopor acabou por ser desconvocada com a marcação da reunião.

A Silopor, principal empresa portuária de armazenamento de granéis sólidos alimentares, que faz a gestão dos silos da Trafaria, em Almada, e do Beato, em Lisboa, tem uma capacidade global de 340 mil toneladas, o que permite o armazenamento, em média, de um total de 3,4 milhões de toneladas de cereais e farinhas durante um ano.

A empresa responsável pelo descarregamento e armazenamento de mais de metade dos cereais importados por Portugal entrou em processo de liquidação por imposição da Direção Geral da Concorrência da União Europeia no ano 2000 e tem sido gerida, desde então, por uma comissão liquidatária com mandato até 2025.

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Concorrência aprova compra da posição do grupo Sousa na TSA pela ETE

  • Lusa e ECO
  • 24 Fevereiro 2025

"Não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial”, informou esta segunda-feira a entidade liderada por Nuno Cunha Rodrigues.

O conselho de administração da Autoridade da Concorrência (AdC) deliberou esta segunda-feira adotar uma decisão de não oposição à operação de aquisição do controlo exclusivo da sociedade TSA — Terminal de Santa Apolónia pela ETE – Empresa de Tráfego e Estiva.

“A mesma não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste”, informou a entidade liderada por Nuno Cunha Rodrigues.

No final do mês passado, a ETE notificou a AdC sobre a compra do controlo exclusivo da TSA – Terminal de Santa Apolónia, que detém a concessão do Terminal Multipurpose de Lisboa.

A ETE pertence ao grupo que tem atividade nas áreas das operações portuárias, com um sistema de terminais portuários e concessões associados à logística, ao transporte fluvial, marítimo, terrestre e aéreo, no transporte marítimo de mercadorias, com atividade de armador, nos serviços de gestão técnica de navios e tripulações, recrutamento, formação e apoio à certificação de navios e instalações portuárias.

A AdC indicou ainda que a ETE “é uma empresa de estiva que se dedica à realização de operação portuária no Porto de Lisboa, sendo concessionária do Terminal Multipurpose do Poço de Bispo e realizando operação ao largo de carga e descarga de navios”.

Já a TSA é controlada “pela ETE e pela GS Marítima, Lda. que detém a Concessão de Serviço Público da Atividade de Movimentação de Carga Geral Contentorizada e Fracionada no Terminal Portuário TML — Terminal Multipurpose de Lisboa”.

O negócio surge dois meses após a AdC indicar que o grupo madeirense Sousa, com sede no Funchal, teria de alienar a participação de 50% na TSA de forma a conseguir concluir o investimento na Sotagus.

Localizado na zona de Santa Apolónia, em Lisboa, este terminal acolhe essencialmente navios que ligam Portugal continental às regiões autónomas da Madeira e dos Açores e costa ocidental africana (Cabo Verde e Guiné Bissau).

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Portugal assume comando de força multinacional de reação rápida pela primeira vez

  • Lusa
  • 24 Fevereiro 2025

O Battlegroup da União Europeia terá um efetivo cerca de 1.500 militares, dos quais 1.100 portugueses, integrando ainda militares de Espanha, França, Itália e Roménia.

Portugal, através da Brigada Mecanizada, vai assumir pela primeira vez o comando de um Battlegroup da União Europeia (EUBG), uma força multinacional de reação rápida pronta para responder a crises internacionais, momento considerado “histórico” pelo Exército.

“É, de facto, o primeiro, e um reconhecimento internacional, segundo, o reconhecimento nacional também da nossa capacidade, mas mais importante ainda, para o Exército, é recuperar os saberes do escalão brigada”, disse esta segunda-feira à Lusa o chefe de Estado Maior do Exército (CEME), no Campo Militar de Santa Margarida (CMSM),em Constância, (Santarém).

O general Mendes Ferrão lembrou que “é isso que a NATO solicita a Portugal, que tenha uma brigada completa, pronta para ser empregue” no quadro daquela aliança. Tendo feito notar que “há anos” que o Exército tem estado “a projetar unidades escalão batalhão e companhia”, o general apontou à necessidade de “trabalhar o escalão brigada, pronta para ser empregue no quadro daquela aliança, como, aliás, já teve no passado”.

Mendes Ferrão falava no final de uma visita ao exercício Taurus, de aprontamento para assumir o comando de um EUBG, força que será composta por cerca 1.500 militares de vários países.

Esta é uma força que é aprontada no âmbito da União Europeia (UE) e materializa um compromisso forte de Portugal, das Forças Armadas e do Exército, no reforço do pilar europeu militar de segurança e defesa e está à disposição da UE para o cumprimento das missões de estabilização e operações de resposta à crise, não é uma força para operações de combate”, notou.

A força é conjunta, integrando militares do Exército, da Marinha e da Força Aérea, e também combinada, porque integra contingentes da Itália, Roménia, Espanha e França, servindo o CMSM como centro de treinos e certificação de algumas das componentes dessa força, e que culminará em maio com o exercício Orion, onde será testada a integração total das forças e meios do EUBG.

“Sendo um exercício conjunto e combinado, traz-nos um acréscimo de capacidade de operar com os nossos aliados, de operar com os outros ramos, que é muito importante nos tempos de hoje”, frisou Mendes Ferrão, tendo assegurado que o EUBG não afeta os compromissos assumidos com a NATO.

“Este compromisso [com a segurança europeia] em nada afeta aqueles que são os outros compromissos que o Exército tem com a NATO e a ONU para outras operações, nomeadamente com a força que já temos na Roménia, uma companhia mecanizada e um grupo de operações especiais, e também a força que temos na Eslováquia, que neste momento está com um pelotão, com cerca de 30 militares, e vai crescer já em junho, com cerca de 120 militares”, declarou.

Tal, frisou, “mostra bem o compromisso que Portugal tem, quer com a União Europeia, quer com a NATO, mas sobretudo naquilo que é o interesse português e das Forças Armadas de reforçar a sua capacidade de resposta militar no âmbito destas duas organizações, e, neste caso, reforçando o pilar europeu”.

O exercício Taurus, que envolve 569 militares e 105 viaturas, é focado no comando e controlo, ou seja, no posto de comando do EUBG que Portugal vai assumir em julho, sendo a força comandada pelo Brigadeiro-General Luís Calmeiro, atual comandante da Brigada Mecanizada.

O EUBG terá um efetivo cerca de 1.500 militares, dos quais 1.100 portugueses, integrando ainda militares de Espanha, França, Itália e Roménia.

A 1 de julho de 2025 Portugal assume um nível de prontidão de 30 dias e, de 1 de janeiro de 2026 a 1 de julho de 2026, o nível de prontidão da força será de 05 a 10 dias com vista ao seu emprego em caso de necessidade, tendo o general CEME destacado a importância do CMSM “enquanto polo agregador de capacidades no âmbito do aprontamento de forças, centro de testagem e desenvolvimento de soluções tecnológicas no âmbito da defesa, quer ao nível nacional como Internacional”.

“O primeiro é recursos humanos, e nós felizmente estamos a conseguir inverter o ciclo de diminuição do efetivo. O outro desafio que se põe tem a ver com o reequipamento, quer no âmbito da lei de programação militar, quer agora neste quadro de aumento das despesas com defesa, até aos 2 % do PIB”, apontou.

“O Exército tem muito claro as necessidades que tem e tem algumas capacidades críticas que têm que ser reforçadas no mais curto espaço de tempo, no domínio da proteção com a artilharia antiaérea, no domínio dos fogos, de renovar a sua capacidade de artilharia de campanha, no domínio das comunicações e sistemas de informação, e também no domínio da substituição das viaturas blindadas”, elencou.

Instado a comentar os três anos sobre a invasão da Ucrânia, o CEME disse “lamentar a guerra” (…) um “fenómeno muito doloroso para todos” e afirmou o “apoio incondicional” a Kiev e disse “acompanhar com muita atenção aquilo que se lá passa”.

“Temos aprendido e introduzido muitos ensinamentos que, do ponto de vista técnico e tático, têm sido recolhidos durante este conflito”, concluiu.

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Governo vai criar linha de apoio para alunos vítimas de bullying

  • Lusa
  • 24 Fevereiro 2025

A linha de apoio não deverá estar concluída este ano, mas também não se comprometeu com a hipótese de vir a ser implementada ainda no decorrer do próximo ano letivo, 2025/2026. 

O Governo anunciou esta segunda-feira a criação de uma linha de apoio para alunos vítimas de bullying, uma recomendação do grupo de trabalho de combate a este fenómeno nas escolas, que revela que perto de 6% já se sentiu vítima.

O compromisso foi assumido pelo secretário de Estado e Adjunto da Educação no encerramento da sessão de apresentação do Relatório do Grupo de Trabalho de Combate ao Bullying nas Escolas, que decorreu na Escola Secundária Rainha Dona Leonor, em Lisboa.

“É uma necessidade que reconhecemos, é algo diferenciador face àquilo que tem sido feito e há uma grande necessidade de fazer algo que é diferenciador”, afirmou Alexandre Homem Cristo.

O secretário de Estado reconheceu, no entanto, que se trata de uma medida complexa e, por isso, não quis comprometer-se com um prazo, assegurando que será algo no qual o Governo irá trabalhar “de forma sustentada e com a preocupação de ter uma solução eficaz”.

Em declarações aos jornalistas, a ministra da Juventude e Modernização, Margarida Balseiro Lopes, acrescentou que a linha de apoio não deverá estar concluída este ano, mas também não se comprometeu com a hipótese de vir a ser implementada ainda no decorrer do próximo ano letivo, 2025/2026.

A criação de uma linha de apoio específica para os alunos vítimas de bullying é uma das recomendações do grupo de trabalho, cujo relatório revela que, em média, em cada 17 alunos, um considera já ter sofrido de bullying.

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Mapfre Economics prevê elevada subida de venda seguros em 2025

  • ECO Seguros
  • 24 Fevereiro 2025

A produção de seguros Vida em Portugal aumentará 10,8% e 4,5% em seguros Não Vida prevê a instituição de estudo da Fundação Mapfre. É mais prudente que o Banco de Portugal em crescimento do PIB.

O crescimento da venda de seguros em Portugal em 2025 ficará muito acima taxa de inflação prevê a Mapfre Economics, um gabinete de estudos do grupo segurador espanhol integrado na Fundation Mapfre. A estimativa para a produção de seguros a valores nominais é de 10,8% para o ramo Vida e de 4,5% para os ramos Não Vida.

Embora verifique que o Banco de Portugal estima que o PIB português cresça 2,2% este ano e em 2026, a Mapfre prevê um crescimento inferior: 2,1% em 2025 e 1,8% EM 2026.

As previsões económicas da Mapfre indicam igualmente um crescimento de 6,3% no crédito às famílias, enquanto o crescimento em 2024 foi de apenas 1,7%, antecipando maior disponibilidade de rendimento por parte das famílias portuguesas.

A Mapfre Economics explica as suas previsões:

  • A inflação, que vinha subindo desde agosto de 2024, atingindo 3% em termos anuais em dezembro, voltou a ceder para 2,5% em janeiro, e as previsões indicam que continuará a diminuir, com a inflação média de 2025 e 2026 projetada para 2,1% e 1,9%, respetivamente;
  • Apesar da inflação continuar a desacelerar, o desafio será a necessidade de os salários reais recuperarem poder de compra;
  • Este cenário, juntamente com uma melhoria na rentabilidade das carteiras de investimento das entidades seguradoras devido ao ambiente favorável das taxas de juros, terá um impacto positivo na rentabilidade do setor segurador do país;
  • Entre os riscos de longo prazo estão o envelhecimento da população e os baixos níveis de investimento;
  • Quanto aos seguros de Vida, a curva das taxas de juros da dívida soberana portuguesa seguiu um comportamento similar ao dos títulos soberanos espanhóis e de outros países da Zona Euro, recuperando a inclinação positiva em todos os seus prazos, com exceção dos vencimentos até um ano;
  • Este ambiente de taxas de juros da dívida soberana europeia, que oferece taxas superiores à inflação prevista nos vencimentos mais longos, juntamente com as expectativas de que o BCE possa continuar a reduzir as taxas de juros da política monetária, é favorável ao desenvolvimento da atividade seguradora ligada à poupança.
  • A falta de maioria parlamentar em Portugal pode dificultar a formulação de políticas e aumentar a incerteza;
  • Os riscos de alta para a inflação podem vir de uma inflação subjacente mais persistente do que o esperado, especialmente se o crescimento salarial continuar a superar o crescimento da produtividade;
  • A implementação lenta do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) pode levar a um menor crescimento no médio prazo.
  • Um alívio nas condições financeiras mais rápido do que o esperado, com uma inflação que diminua mais rapidamente em direção ao objetivo, pode impulsionar o consumo privado e o investimento;
  • A resiliência do mercado de trabalho e o impulso do turismo estão a mitigar os riscos de baixa na economia portuguesa.

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Alargamento da ferrovia implica demolição de 87 edificações em Contumil, Rio Tinto e Ermesinde

  • Lusa
  • 24 Fevereiro 2025

O projeto de execução do alargamento da ferrovia entre Contumil e Ermesinde implica a demolição de 87 edificações, das quais cerca de 15 habitações em condições de habitabilidade.

O projeto de execução do alargamento da ferrovia entre Contumil (Porto) e Ermesinde (Valongo), consultado pela Lusa, confirma que terão de ser demolidas 87 edificações, das quais cerca de 15 habitações junto a Contumil, Rio Tinto e Ermesinde. Ao todo, de acordo com a listagem das edificações a demolir, consultada pela Lusa, está prevista a demolição de 87 infraestruturas.

De acordo com o relatório detalhado do edificado a demolir, consultado pela Lusa, pelas fotografias e descrições apresentadas cerca de 15 casas estarão em condições de habitabilidade, mas nem todas atualmente habitadas.

Em causa está a duplicação de duas para quatro vias da Linha do Minho entre Contumil (Porto) e Ermesinde (Valongo), no distrito do Porto, que vai permitir separar o tráfego das linhas do Douro e Minho a sul de Ermesinde, aumentando a capacidade ferroviária a norte do rio Douro e a fiabilidade dos serviços.

O projeto inclui ainda a beneficiação do apeadeiro de Águas Santas/Palmilheira e da estação de Rio Tinto, ligando-a através de uma alameda pedonal e parque de estacionamento até à estação de Campainha do Metro do Porto. O concurso público para executar a empreitada foi lançado na quarta-feira e tem o valor de 150 milhões de euros.

A zona próxima a Contumil é “constituída por um aglomerado de habitações, alguns anexos existentes nos logradouros e uns anexos de apoio a trabalhos agrícolas/abrigos para animais”.

As estruturas a demolir são sobretudo anexos (alguns habitáveis) e garagens de habitações da rua da Ranha, no Porto, junto à Circunvalação, apesar de se prever a demolição de pelo menos uma habitação completa, correspondente ao o número de porta 190. Na chegada a Rio Tinto (concelho de Gondomar), a zona é “constituída maioritariamente por um aglomerado de edificações com funções industriais e algumas habitações” a demolir.

Em causa estão sobretudo armazéns industriais, com destaque para um conjunto de sete armazéns geminados que serão demolidos para permitir a construção de uma via para o comboio, estando ainda prevista a demolição de uma habitação devoluta.

Já a norte da estação de Rio Tinto, que será também ampliada de duas para quatro linhas, encontra-se uma zona “constituída por um aglomerado de habitações e alguns anexos existentes nos logradouros”, dos quais cerca de uma dezena de casas em estado habitável serão demolidas.

Em causa estão edifícios na Rua e Travessa Padre Joaquim das Neves, bem como instalações já próximas da Rua do Caneiro e passagem de nível homónima, que será suprimida e substituída por uma passagem inferior rodoviária. Todas as passagens de nível serão suprimidas e substituídas por passagens inferiores ou superiores.

Será também demolida uma habitação junto ao Complexo Fernando Pedrosa, ainda em Rio Tinto.

Já perto de Águas Santas (Maia), em causa está “um pequeno número de habitações e uma oficina de automóveis e uma garagem na zona do apeadeiro”, envolvendo também anexos, construções em mau estado de conservação e as casas nos números 72 e 201 da Travessa João de Deus, já em Ermesinde (Valongo).

O Estudo de Impacto Ambiental da obra, noticiado em 2023 pela Lusa, referia que em causa estavam 88 edifícios e 21 casas habitadas.

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Trump garante que “dentro de uma semana não haverá mais guerra na Ucrânia”

Donald Trump afirma que a guerra entre a Rússia e a Ucrânia tem que ser parada o quanto antes, caso contrário ainda provoca uma terceira guerra mundial.

O presidente dos EUA prometeu que “dentro de uma semana não haverá mais guerra na Ucrânia” e que um “acordo está a ser trabalhado”. Donald Trump coloca a hipótese de uma terceira guerra mundial se ninguém parar estes dois países.

“Se não pararmos estes dois países (Ucrânia e Rússia) isto pode levar a uma terceira guerra mundial. Não vou deixar isso acontecer“, afirmou Donald Trump, na reunião com Macron que está a decorrer esta segunda-feira na Casa Branca para discutir futuro da guerra na Ucrânia, que faz esta segunda-feira três anos.

“Nós estamos a ajudar a Ucrânia como ninguém a ajudou até agora“, afirma Trump. “Se não me tivesse tornado presidente, a Ucrânia estaria na mesma situação e ninguém teria feito nada“, lamenta o líder dos EUA, reforçando que se fosse “presidente as chances desta guerra ter acontecido eram zero”, acusando o antigo presidente Joe Biden de ter permitido este conflito que já provocou mais de um milhão de mortos e feridos.

Donald Trump garantiu aos jornalistas que o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky vai deslocar-se “ainda esta semana ou na próxima aos EUA para assinar o acordo” de exploração de minerais. “Estamos muito próximos de um acordo final”, avança o presidente norte-americano.

“Queremos o nosso dinheiro de volta – cerca de 350 mil milhões de dólares”, afirma o presidente. “Não sei como chegámos a dar este dinheiro, é muito dinheiro investido”, lamentou, culpando mais uma vez a administração Biden.

 

Já o presidente francês, Emmanuel Macron, sublinhou que a Europa está pronta a reforçar a sua defesa. “O nosso objetivo comum é construir uma paz sólida e duradoura” na Ucrânia, afirmou Macron à imprensa na Sala Oval da Casa Branca, acrescentando que espera um “forte envolvimento” norte-americano para a alcançar.

O Presidente francês considerou ainda que a Ucrânia “deve ser envolvida” nas conversações para pôr fim à guerra, face às declarações de Donald Trump que, na semana passada, minimizou a importância da participação ucraniana nas conversações de paz. A União Europeia (UE) tem vindo a defender condições de paz definidas pela Ucrânia e um lugar na mesa de negociações, juntamente com a Ucrânia, face à tentativa de mediação norte-americana com a Rússia.

“Tivemos uma boa discussão esta manhã no G7, no terceiro ano desta guerra na Ucrânia. E penso que o nosso objetivo comum, claramente, é construir a paz, uma paz sólida e duradoura”, disse Macron aos jornalistas na Sala Oval da Casa Branca. Durante uma sessão de perguntas e respostas aos jornalistas, Donald Trump elogiou a sua “relação especial” com o seu homólogo francês.

Apesar das suas divergências, Donald Trump e Emmanuel Macron asseguraram que pretendem trabalhar em conjunto para pôr fim à guerra na Ucrânia.

Após a reunião, Macron, sublinhou a necessidade de “garantias” para a Ucrânia alcançar uma paz “estável e duradoura” com a Rússia. O presidente francês definiu como “objetivo comum, claramente, construir a paz, uma paz sólida e duradoura”, com “grande respeito pela coragem e resiliência do povo ucraniano”.

“Partilhamos o objetivo da paz, mas estamos muito conscientes da necessidade de garantias para alcançar uma paz estável que permita que a situação estabilize”, acrescentou.

Apesar do tom cordial do encontro, com sorrisos, apertos de mão e um Trump que disse “adorar” a língua francesa, ambos os líderes tiveram um pequeno desentendimento no final do encontro quando Trump disse que a Europa dá à Ucrânia a sua ajuda sob a forma de “empréstimos” que são depois recuperados.

Macron, depois de lhe tocar levemente no braço, ressalvou: “Na verdade, para ser franco, pagámos 60%. Pagámos 60% da dívida total”. Explicou ainda que parte dos fundos europeus destinados à Ucrânia provêm dos 30 mil milhões de euros de ativos russos congelados na Europa, ao que Trump respondeu: “Se acredita nisso, para mim está tudo bem”.

Embora Trump tenha afirmado que os Estados Unidos prestaram mais ajuda à Ucrânia do que a Europa, os dados mostram o contrário. Os países europeus, incluindo a União Europeia, atribuíram um total de 132 mil milhões de euros, enquanto Washington atribuiu 114 mil milhões de dólares em assistência total, abrangendo a ajuda humanitária e militar. No entanto, os Estados Unidos superaram a Europa no fornecimento de ajuda militar, de acordo com dados oficiais.

“Esperamos poder pôr fim a esta guerra ainda este ano”, disse, por sua vez, Zelensky na conferência com os líderes europeus que decorreu esta segunda-feira em Kiev, acrescentando que é “muito difícil para toda a nação suportar esta guerra”. O presidente ucraniano “espera ainda que os EUA continuem a apoiar o país”.

Na semana passada, Trump criticou o homólogo ucraniano, insinuando que é o responsável pela guerra. “Um ditador sem eleições, Zelensky é melhor agir rapidamente ou não restará nada do país”, escreveu o republicado na rede social X.

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Celta de Vigo quer comprar clube português. Chaves entre as opções

Depois das negociações com o Paços de Ferreira em 2024, o clube da Galiza está a acelerar a estratégia de investimento na zona norte de Portugal.

O clube espanhol Real Club Celta de Vigo SAD está a ponderar comprar uma equipa portuguesa, avança esta segunda-feira a agência Bloomberg. Uma das hipóteses na calha de aquisições é o Grupo Desportivo de Chaves, que se insere na estratégia de investir na zona norte.

O clube da Galiza, que é maioritariamente detido pela família Moririno, procura equipas ‘vizinhas’ do Estádio Municipal de Balaídos, localizado na cidade costeira de Vigo.

Fontes adiantaram à Bloomberg que, além do Chaves, há outras opções que estão a ser consideradas em Portugal. A que se deve o interesse nos clubes portugueses? Desde logo, o preço. “Geralmente mais barato do que equipas das principais ligas europeias, como Inglaterra ou Espanha”, onde também as receitas de transmissão dos jogos são superiores.

O Celta de Vigo confirmou à agência financeira o interesse no investimento e que ainda não há acordos assinados. Por sua vez, Francisco Carvalho, presidente do Chaves, referiu que o clube não está em negociações com o Celta de Vigo, que ocupa o 10º lugar da primeira divisão espanhola (La Liga).

No ano passado, o Celta de Vigo esteve prestes a entrar no capital do Paços de Ferreira. O presidente dos ‘castores’, Paulo Meneses, disse em setembro que havia conversações adiantadas para que um grupo de investidores, onde se incluía o Celta de Vigo e o Independiente del Valle, entrasse na SAD pagando cerca de 10 milhões de euros por uma participação maioritária de 80%.

“Estamos a ouvi-los, a ponderar os prós e os contras de ter acordos com outros clubes e quando avançarmos serão informados disso”, afirmou, à data, o líder do clube galego.

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Comitiva com 10 empresas do setor da construção participa em certame na Arábia Saudita

  • Lusa
  • 24 Fevereiro 2025

A comitiva liderada pela AEP conta com 10 empresas: cinco de fabricação de artigos de mármore, uma de chapas, folhas, tubos e perfis de plástico, uma de produtos de cortiça, uma de produtos de betão.

Uma comitiva com 10 empresas portuguesas do setor da construção, liderada pela AEP – Associação Empresarial de Portugal, vai estar até quinta-feira em Riade, na Arábia Saudita, para participar numa feira de referência na região.

A participação na Big 5 Construct Saudi insere-se na estratégia de abordagem ao mercado saudita levada a cabo pela AEP nos últimos 14 anos, que consiste em participações regulares em eventos especializados para as fileiras da construção e materiais de construção”, afirmou o presidente do conselho de administração da AEP, Luís Miguel Ribeiro, citado em comunicado.

O responsável apontou que face à incerteza internacional, as empresas portuguesas “devem diversificar mercados de forma a mitigar riscos, particularmente para mercados mais dinâmicos”.

A comitiva liderada pela AEP conta com 10 empresas: cinco de fabricação de artigos de mármore e de rochas similares, uma de chapas, folhas, tubos e perfis de plástico, uma de outros produtos de cortiça, uma de produtos de betão para a construção.

Além destas, estão também presentes uma empresa de atividades de acabamento de edifícios e outra de atividades de engenharia e técnicas afins.

A Big 5 Construct Saudi prevê receber 75 mil visitantes de mais de 60 países, contando hoje com a presença do embaixador de Portugal em Riade no Pavilhão de Portugal.

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EUA votam contra resolução pela unidade territorial ucraniana na ONU

  • Lusa e ECO
  • 24 Fevereiro 2025

A resolução em causa, apresentada pela Ucrânia e pela União Europeia, obteve 93 votos a favor, 18 contra – incluindo dos Estados Unidos – e 65 abstenções dos 193 Estados-membros da ONU.

A Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU) aprovou esta segunda-feira, com apoio de 93 países, uma resolução não vinculativa que exige o fim das hostilidades na Ucrânia e reafirma a soberania, independência, unidade e integridade territorial ucraniana.

A resolução em causa, apresentada pela Ucrânia e pela União Europeia, obteve 93 votos a favor, 18 contra – incluindo dos Estados Unidos – e 65 abstenções dos 193 Estados-membros da ONU.

O texto europeu reitera a exigência para que a Rússia retire imediata, completa e incondicionalmente todas as suas forças militares da Ucrânia.

Na sequência, os Estados Unidos colocaram a votos também a sua própria resolução na Assembleia-Geral da ONU sobre a guerra na Ucrânia, pedindo uma paz duradoura entre Moscovo e Kiev e implorando um fim rápido para o conflito.

Em reação, Marcelo Rebelo de Sousa felicitou “a Ucrânia e o Povo Ucraniano pela grande vitória nas votações” na Assembleia Geral das Nações Unidas”. Na nota, publicada no site de Belém, o Presidente sublinhou que “mais do que nunca, importa que a Paz naquele país martirizado seja justa, sustentada e compreensiva, e que o seu processo inclua a Ucrânia e também a Europa”.

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