Negociações comerciais entre EUA e China já arrancaram em Genebra

Após semanas de tensões que levaram a que os direitos aduaneiros sobre as importações de bens entre as duas maiores economias do mundo ultrapassassem os 100%, as duas partes reuniram-se finalmente.

O vice-primeiro-ministro da China, He Lipeng, manteve conversações com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, na madrugada de sábado, em Genebra, informou a agência noticiosa estatal chinesa Xinhua.

Uma pessoa próxima das conversações confirmou à Reuters que estas estavam a decorrer.

Após semanas de tensões crescentes que levaram a que os direitos aduaneiros sobre as importações de bens entre as duas maiores economias do mundo ultrapassassem os 100%, as duas partes reuniram-se finalmente para conversações.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira que a China deveria abrir seu mercado para os EUA e que tarifas de 80% sobre os produtos chineses “parecem corretas”.

A China está no epicentro da guerra comercial global lançada por Donald Trump, que tem agitado os mercados financeiros, perturbado as cadeias de abastecimento e alimentado o risco de uma forte recessão económica mundial.

Washington quer reduzir o seu défice comercial com Pequim e convencer a China a renunciar ao que os EUA dizem ser um modelo económico mercantilista e a contribuir mais para o consumo global, o que implicaria, entre outras coisas, reformas internas dolorosas.

Pequim resiste a qualquer interferência externa na sua trajetória de desenvolvimento, pois considera que o avanço industrial e tecnológico é crucial para evitar a armadilha do rendimento médio. Quer que Washington elimine os direitos aduaneiros, especifique o que quer que a China compre mais e seja tratada como igual na cena mundial.

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Dérbi renhido dentro e fora das quatro linhas, mas Benfica leva vantagem em bolsa e nas contas

Venda de jogadores tem permitido às águias aumentar receitas, enquanto os rendimentos dos leões dependem menos das transferências. Nos custos de financiamento a vantagem também é dos encarnados.

Tudo a postos para aquele que pode ser o jogo do título. Benfica e Sporting enfrentam-se este sábado, no Estádio da Luz, e, dependendo do resultado, um dos dois poderá festejar no Marquês o campeonato português de futebol. Tudo em aberto dentro de campo. Mas e quem ganha fora das quatro linhas? Enquanto as águias têm dependido das transferências de jogadores para aumentar os lucros e conseguem financiar-se a custos (muito mais) reduzidos, o Sporting aposta na diversificação de receitas e no equilíbrio do balanço. Em bolsa, o campeão veste-se de vermelho e branco.

Benfica e Sporting partem para o duelo deste fim de semana empatados na tabela classificativa. Em termos financeiros, as últimas contas mostram um desequilíbrio a favor do clube da Luz, pelo menos no que diz respeito aos lucros, com a SAD benfiquista a reportar um forte crescimento dos resultados no período entre julho e dezembro de 2024. Enquanto os leões reportaram uma descida de 74% lucros para 15 milhões de euros, o Benfica viu os lucros engordarem de 18 para 40,3 milhões de euros, no primeiro semestre da época 2024/2025, que terminou a 31 de dezembro de 2024.

Apesar da melhor prestação ao nível da rentabilidade, no caso dos resultados do Benfica, há que ressalvar que o resultado “está significativamente influenciado pelos resultados com transações de direitos de atletas, em especial pelas mais-valias obtidas com a alienação de direitos de jogadores”, como explica o próprio clube no documento de apresentação das contas. No período, os resultados com transações de direitos de atletas ascenderam a 87,2 milhões de euros, o que compara com os 57 milhões de euros alcançados no período homólogo, informa ainda.

Sem contabilizar a venda de direitos desportivos, as receitas recuaram 0,7% para 105,7 milhões de euros, ao passo que as gastos subiram para 142,9 milhões, com o clube a apresentar aqui um desequilíbrio operacional. Uma época de transferências mais baixa pode significar a entrada em prejuízos.

Pelo contrário, o Sporting viu as suas receitas operacionais dispararem 75% para 94,5 milhões de euros, com o clube a depender de várias fontes de financiamento para tornar o balanço mais resistente e menos dependente da venda de jogadores.

No que diz respeito aos capitais próprios, o Benfica está mais robusto: fechou o semestre com capitais próprios de 122,2 milhões de euros, enquanto o Sporting encerrou com 35,98 milhões. Ainda assim, importa destacar que, no caso dos encarnados, o passivo cresceu a um ritmo mais elevado que o ativo no período, ao contrário do que aconteceu com o clube de Alvalade.

O passivo do Benfica cresceu 6,8% e o ativo aumentou 3,7%, com a Benfica SAD a terminar os primeiros seis meses com um passivo de 472,3 milhões de euros face a um ativo de 594,5 milhões de euros. Já o Sporting chegou a 31 de dezembro com um ativo de 420,8 milhões de euros e um passivo de 384,8 milhões de euros, 8,9% e 12,4% acima dos números apresentados no período homólogo.

Águias conseguem financiamento mais baixo

No que diz respeito aos custos de financiamento, o Benfica, que tem apostado nas emissões obrigacionistas para obter capital, tem-se conseguido financiar com custos mais baixos que o adversário do outro lado da 2.ª circular.

Depois de ter concluído uma reestruturação profunda da sua dívida em 2023, que incluiu um perdão de cerca de 96 milhões de euros do Novobanco e do BCP, o Sporting tem vindo a fazer um esforço para reduzir a sua dívida. Com um endividamento bancário de 158,9 milhões de euros no final de 2024, os leões têm atualmente duas linhas obrigacionistas a correr.

O primeiro empréstimo, no valor de 50 milhões de euros, foi colocado em maio do ano passado com um juro de 5,75% e tem maturidade até 2027. Ainda no ano passado, em outubro, o clube leonino avançou com uma segunda emissão de obrigações, no montante de 40 milhões de euros e uma taxa de 5,25%, que vence em 2028.

Custos de financiamento que superam os juros pagos pelos encarnados, que se financiaram em 55 milhões de euros junto de mais de 4.000 investidores, no final de abril, tendo pago um cupão de 4,5% por esta dívida. As condições de financiamento favoráveis neste tipo de operações tem levado a SAD benfiquista a privilegiar, aliás, “o recurso aos empréstimos obrigacionistas como principal fonte de financiamento”, tal como o clube adiantou na última apresentação de resultados.

No ano passado, em abril de 2024, o clube já tinha emitido 50 milhões de euros em dívida que vence em 2027, com uma taxa de juro de 5,1%. Em todas as operações, o clube da Luz conseguiu vender obrigações com custos mais baixos.

E o campeão em bolsa é…

Ao contrário dos resultados financeiros, nos quais há muitas variáveis a pesar, em bolsa a classificação é bem mais simples e os investidores dão a vitória às Águias. Depois de uma semana que ficou marcada pelo leilão da participação de 3,28% de Luís Filipe Vieira na SAD do Benfica por 5,33 milhões de euros, com as ações a serem compradas por um investidor americano por 7,07 euros cada — um preço muito superior à cotação de mercado — , o Benfica segue acumula uma valorização de 31% no último ano ano, deixando os leões para trás, com uma valorização de apenas 5%.

Os títulos seguiam a negociar acima dos quatro euros esta sexta-feira, animados pelo interesse do novo investidor no clube. O forte investimento realizado indica que o norte-americano Jean-Marc Chapus, que terá comprado as 753.615 ações de Vieira, poderá querer assumir uma posição de longo prazo no clube e reforçar esta participação.

Já os títulos do Sporting valem 1,1 euros cada, com os investidores na expectativa em relação ao desfecho do campeonato. Nos últimos meses, as ações sobem 4,76%.

Além do interesse do novo investidor no Benfica, ambos os clubes estão a ser beneficiados em bolsa pelos bons desempenhos desportivos no campeonato. Dependendo do resultado deste sábado, uma das duas SAD irá reforçar os ganhos em bolsa.

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Rede Europeia reporta duas oscilações em toda a Europa meia hora antes do apagão

  • Lusa
  • 10 Maio 2025

Entso-e destacou que estas perturbações "na zona síncrona da Europa continental" ocorreram às 12:03 e 12:07 (11:03 e 12:07 em Lisboa).

A Rede Europeia de Operadores de Sistemas de Transmissão de Energia Elétrica (Entso-e) divulgou sexta-feira que, meia hora antes do apagão que atingiu a Península Ibérica, registaram-se “dois períodos de flutuações de potência e frequência” na Europa continental.

Esta entidade destacou, em comunicado, que estas perturbações “na zona síncrona da Europa continental” ocorreram às 12:03 e 12:07 (11:03 e 12:07 em Lisboa) e que tanto a Rede Elétrica Espanhola como a RTE Francesa “tomaram medidas para mitigar” estas flutuações.

A Entso-e referiu ainda que, no momento do incidente ocorrido em 28 de abril, por volta das 12:32 (11:32 em Lisboa), “não se verificaram oscilações e as variáveis do sistema elétrico estavam dentro do intervalo normal de funcionamento”.

Antes do incidente, os programas de intercâmbio internacional de Espanha eram de 1.000 MW para França, 2.000 MW para Portugal e 800 MW para Marrocos, todos destinados à exportação.

O apagão, lembrou a agência, deixou Espanha e Portugal num apagão, além de ter afetado uma zona do sul de França, embora o resto da Europa não tenha sofrido qualquer interrupção, apesar das flutuações anteriores.

Para esta instituição, a sequência de eventos teve início às 12 horas, 32 minutos e 57 segundos, quando, durante vinte segundos, “se registaram presumivelmente uma série de diferentes ‘viagens’ de geração no sul de Espanha, até um total de 2.200 MW”, enquanto tais fugas não foram observadas em Portugal e França.

Como consequência, a frequência diminuiu e observou-se um aumento da voltagem em Espanha e Portugal, de acordo com esta sequência de eventos, o que realça que, após isso, durante os três segundos seguintes, a frequência da Península Ibérica continuou “a diminuir e atingiu os 48 hertz”, altura em que “os planos de defesa contra o desligar automático foram ativados”.

Às 12:33, as linhas aéreas de corrente alternada entre França e Espanha foram desligadas por dispositivos de proteção dessincronizados, e as linhas entre França e Espanha deixaram de transmitir energia.

Assim que ocorreu a falha de energia, os países afetados “trabalharam juntos de forma coordenada para restaurar a energia“.

A Entso-e sublinhou que, após o apagão, foi criado um grupo de peritos conjunto com membros da Entso-e, dos sistemas de operadores de transmissão, da Agência de Cooperação dos Reguladores de Energia e das autoridades reguladoras nacionais e regionais.

O painel é liderado por especialistas não diretamente afetados pelo incidente e inclui especialistas de regiões afetadas e não afetadas. O seu objetivo é investigar as causas e fazer recomendações.

Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, durante cerca de 10 a 11 horas, Portugal e Espanha, bem como uma parte do território de França.

Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do apagão.

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Lula da Silva vai à China em busca de investimentos no meio da guerra comercial de Trump

  • Lusa
  • 10 Maio 2025

Lula da Silva reunir-se-á com o Presidente chinês, Xi Jinping, e participará na quarta reunião do Fórum China-CELAC (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos).

O Presidente brasileiro visita Pequim segunda e terça-feira para atrair investimentos, no meio da guerra comercial iniciada com as tarifas impostas pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cujo principal alvo é a China.

Nesta visita, que se segue à que fez a Moscovo, onde assistiu, sexta-feira, às celebrações do Dia da Vitória sobre o nazismo e se reuniu com Vladimir Putin, Lula da Silva reunir-se-á com o Presidente chinês, Xi Jinping, e participará na quarta reunião do Fórum China-CELAC (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos).

A China é o maior parceiro comercial do Brasil desde 2009 e o Governo enviou com antecedência uma comitiva composta por ministros para preparar a visita de Lula da Silva, cujo objetivo anunciado é atrair investimentos do gigante asiático em projetos de infraestrutura, além de criar alternativas no comércio global.

Leonardo Trevisan, professor de economia e relações internacionais da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP) e da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), salientou que a visita acontece num momento delicado e que a China é um parceiro fundamental para o Brasil, mas lembrou que empresários e o Governo brasileiro também trabalham para não perder proximidade com os norte-americanos.

“O Brasil nunca teve uma concentração em um único país em toda a história económica brasileira. A China hoje é dona de 35% das exportações brasileiras e 80% do nosso principal produto, que é a soja, e praticamente 70% de derivados de petróleo (…). A China ocupa um espaço no cenário económico brasileiro muito relevante”, lembrou.

“Porém, mesmo com este espaço, por várias razões, até mesmo por uma identidade cultural com a realidade americana, hoje há também um pedido formal de lideranças brasileiras empresariais de aproximação com as estruturas produtivas, com as cadeias produtivas norte-americanas”, acrescentou Trevisan.

Questionado se a China seria hoje um parceiro no cenário global mais confiável para o Brasil do que os Estados Unidos, avaliação feita pelo assessor internacional especial do Governo brasileiro, Celso Amorim, o especialista reforçou que na relação com os chineses prevalece a ideia “amigos, amigos, negócios à parte”.

A amizade com a China é uma situação, é uma realidade, mas negócios à parte. A China é hoje o grande comprador das exportações brasileiras“, disse.

“Mas, levando em conta o que nós temos, o nosso histórico, toda a nossa vivência, tudo o que nós temos com a cultura americana, talvez seja um pouco difícil de a gente dizer que nós vamos repentinamente fazer um giro nesse sentido”, completou.

Trevisan pontuou que o Brasil não aderiu à Nova Rota da Seda, um projeto internacional de infraestruturas lançado por Pequim há mais de uma década, e observou que, embora sejam menores, as exportações brasileiras para os Estados Unidos têm maior valor agregado.

“Enquanto nós vendemos ‘commodities’ à China, para os Estados Unidos nós vendemos produtos que têm valor agregado, produtos que geram emprego aqui, produtos que consomem tecnologia, produtos que de alguma forma tornam o Brasil mais atualizado em cadeias globais de produção”, explicou.

Num movimento recente, a China aumentou as compras de soja brasileira devido às tarifas impostas contra os Estados Unidos, outro grande exportador de soja. A substituição da soja norte-americana pela brasileira tem sido citado por associações de produtores dos Estados Unidos, que temem perder o mercado chinês de forma irreversível.

Questionado se isto atrapalha a posição brasileira nas negociações sobre as tarifas de 25% ao aço e alumínio impostas pelos Estados Unidos, Trevisan avaliou que não.

“Os Estados Unidos compreendem que nós estamos vendendo soja, mas a nossa indústria deixou muito claro que pretende continuar assim, mesmo que seja com cotas, bastante próxima da indústria americana”, repetiu.

“Os Estados Unidos provavelmente compreenderão que são negócios momentâneos e que a China se ofereceu para comprar. Outra coisa são laços económicos bem construídos ao longo de décadas com cadeias produtivas”, concluiu.

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China regista deflação pelo terceiro mês consecutivo em abril

  • Lusa
  • 10 Maio 2025

O índice de preços no consumidor (IPC) caiu 0,7% em fevereiro e, no mês seguinte, a queda também foi de 0,1%.

O índice de preços no consumidor (IPC), principal indicador da inflação na China, caiu 0,1% em abril, em termos anuais, marcando o terceiro mês consecutivo de queda, foi hoje anunciado.

O IPC caiu 0,7% em fevereiro e, no mês seguinte, a queda também foi de 0,1%.

O indicador, divulgado pelo Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) do país asiático, vai ao encontro de previsões de analistas, que esperavam que a contração do mês anterior se repetisse em abril.

O índice de preços no produtor (PPI), que mede os preços industriais, aprofundou a queda de 2,5%, em março, para 2,7%, no quarto mês do ano.

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Casa Branca admite suspender direito de recurso de imigrantes nos EUA alvo de deportação

  • Lusa
  • 10 Maio 2025

"A Constituição afirma claramente que a lei do 'habeas corpus' pode ser suspensa durante uma invasão", disse na sexta-feira aos jornalistas o conselheiro da Casa Branca Stephen Miller.

A Administração de Donald Trump afirma estar a “considerar seriamente” suspender os direitos de recurso dos imigrantes nos Estados Unidos alvo de planos de deportação, caso estes continuem a enfrentar resistência nos tribunais.

“A Constituição afirma claramente que a lei do ‘habeas corpus’ pode ser suspensa durante uma invasão”, disse na sexta-feira aos jornalistas o conselheiro da Casa Branca Stephen Miller.

O ‘habeas corpus’ é um dos princípios fundamentais do direito anglo-saxónico, que garante que qualquer indivíduo pode contestar a sua detenção perante um juiz, se a considerar arbitrária.

Este direito raramente foi suspenso na história norte-americana.

É uma opção que estamos a considerar seriamente. Muito dependerá do comportamento dos tribunais” em matéria de imigração, acrescentou Stephen Miller.

O Presidente Donald Trump fez do combate à imigração ilegal uma prioridade máxima, afirmando que o país está a ser “invadido” por “criminosos estrangeiros” e prometendo deportações em massa de imigrantes.

O programa de deportações tem, contudo, sido frustrado ou abrandado por várias decisões judiciais a favor dos direitos dos deportados.

Vários tribunais federais e tribunais de recurso, bem como o Supremo Tribunal, já bloquearam temporariamente a utilização da lei de “inimigos estrangeiros” de 1798, anteriormente utilizada exclusivamente em tempo de guerra.

Esta foi invocada em março pela Administração Trump para deportar para El Salvador venezuelanos identificados como membros de um gangue declarado organização “terrorista”.

Trump prometeu, durante a campanha, deportar milhões de pessoas que estão no país ilegalmente.

A Casa Branca pediu na quinta-feira ao Supremo Tribunal norte-americano que a autorize a acabar com a proteção legal de mais de 500.000 imigrantes de Cuba, Haiti, Nicarágua e Venezuela.

O recurso de emergência hoje apresentado à principal instância judicial norte-americana solicita a suspensão de uma anterior ordem da juíza distrital Indira Talwani que mantém em vigor o estatuto legal temporário dos imigrantes daqueles quatro países, travando a sua expulsão do país.

A administração republicana argumenta que a decisão interfere indevidamente na autoridade do Departamento de Segurança Interna.

“O tribunal distrital anulou uma das decisões mais importantes da política de imigração da Administração”, escreveu o procurador-geral John Sauer no pedido ao Supremo.

A decisão da juíza distrital Indira Talwani, em meados de abril, foi tomada pouco antes de serem canceladas as autorizações dos imigrantes, o que os colocaria numa situação de potencial deportação.

A Administração Trump tem procurado desmantelar as políticas do Presidente democrata Joe Biden que criaram novas formas de as pessoas viverem legalmente no país, geralmente durante dois anos com autorização de trabalho.

Biden usou a liberdade condicional humanitária mais do que qualquer outro Presidente, empregando uma autoridade presidencial especial em vigor desde 1952.

Os beneficiários incluíram mais de 500 mil cubanos, haitianos, nicaraguenses e venezuelanos que entraram nos Estados Unidos com licenças de dois anos desde o final de 2022 e autorização para trabalhar.

Talwani, juíza de Boston nomeada pelo antigo Presidente democrata Barack Obama, disse que os imigrantes que estão nos Estados Unidos legalmente ao abrigo da liberdade condicional humanitária enfrentam agora a opção de “fugir do país” ou ficar e “arriscar perder tudo”.

Segundo a juíza, a explicação do governo para o fim do programa de liberdade condicional humanitária foi “baseada numa leitura incorrecta da lei”.

O caso é o mais recente de uma série de recursos de emergência que a administração Trump apresentou ao Supremo Tribunal, muitos deles relacionados com a imigração.

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Listas de deputados do Chega violam paridade

  • ECO
  • 9 Maio 2025

Nas listas para a Europa e Fora da Europa, só 25% dos candidatos do Chega são mulheres, um número que fica muito aquém dos 40% estipulados por lei.

As listas do Chega para os círculos da emigração violam a lei da paridade, tendo em conta que apenas 25% dos candidatos são mulheres, um número que fica muito aquém dos 40% estipulados por lei, avança o Público. O Tribunal da Comarca de Lisboa deixou passar a irregularidade.

André Wemans, porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE), explicou que as listas que foram entretanto publicadas “já são definitivas” e “portanto não há nada a fazer”, destacando que a CNE não tem competência para intervir neste processo.

O partido liderado por André Ventura é o único que tem apenas uma mulher por círculo, ao contrário de todas as outras forças políticas com representação parlamentar (que têm dois homens e duas mulheres nos círculos da emigração).

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Montenegro salienta continuidade com Governo de Costa na política externa

  • Lusa
  • 9 Maio 2025

Montenegro disse não ter qualquer problema em reconhecer essa continuidade política, considerando que talvez o faça "com maior convicção do que alguns da família socialista" do ex-primeiro-ministro.

O presidente do PSD assumiu esta sexta-feira que adotou uma linha de continuidade face aos executivos de António Costa na política externa e considerou que o faz com maior convicção do que alguns da família socialista do ex-primeiro-ministro.

Luís Montenegro falava perante um auditório completamente cheio na Associação Nacional de Jovens Empresários, no Porto, numa iniciativa que assinala o Dia da Europa.

A sessão abriu com o eurodeputado social-democrata Sebastião Bugalho a atacar a estratégia de “medo” que disse estar a ser usada pelo PS na campanha eleitoral e a fazer a Luís Montenegro a primeira pergunta sobre a necessidade de Portugal investir em Defesa para cumprir os compromissos com os seus aliados.

Tendo na plateia a ouvi-lo os ministros Paulo Rangel, Nuno Melo e Pedro Duarte, o primeiro-ministro reiterou a sua posição de que o necessário aumento de investimento em Defesa, ao longo dos próximos anos, pode ser uma oportunidade para alavancar vários setores da indústria nacional, rejeitando assim que essa opção se resuma a “passar cheques” através da compra de armamento a outros países.

O presidente do PSD salientou depois que a Europa está sob ameaça e não pode hesitar no seu apoio à Ucrânia contra a invasão russa — uma linha política que fez questão de assinalar ter herdado do anterior executivo socialista.

Neste ponto, foi mesmo incisivo quando explicou o seu posicionamento em matéria de política externa, aproveitando igualmente para visar a oposição.

“Ao contrário daquilo que os outros fazem connosco, não tenho nenhum problema em assumir uma continuidade relativamente ao meu antecessor António Costa, que é presidente do Conselho Europeu, cargo que aliás exerce também com o apoio do Governo de Portugal e o meu pessoalmente”, acentuou.

Luís Montenegro disse não ter qualquer problema em reconhecer essa continuidade política. “Se calhar faço isso com maior convicção do que alguns que fazem parte da família política [de António Costa], mas, enfim, isto é apenas um pequeno aparte”, completou.

O que interessa, de acordo com Luís Montenegro, é que Portugal apresenta uma “grande convergência” nas políticas externa, de segurança e defesa.

“O que está em causa na defesa europeia, na guerra da Ucrânia, é a salvaguarda do nosso modo de vida europeu, da nossa soberania e da nossa liberdade”, advogou, antes de classificar como fundamental que Portugal cumpra “os seus deveres de solidariedade e de responsabilidade” no quadro da União Europeia e da NATO, aumentando os seus investimento em defesa.

Uma área em que Portugal “não pode ficar na cauda da Europa, como vinha acontecendo”, apontou, aqui numa crítica dirigida aos anteriores executivos socialistas.

A seguir, o primeiro-ministro apresentou qual a sua estratégia para que o aumento do investimento em Defesa não se traduza apenas numa subida da despesa do Estado, através do crescimento das importações.

“Temos de aproveitar esse investimento, não para fazer despesa, mas para fazer investimento. Não estamos aqui para passar cheques, não estamos aqui só para comprar material, não estamos aqui para dar a outras nações, com todo o respeito, os dividendos do aumento dos nossos gastos na área da defesa”, advertiu.

Em contrapartida, de acordo com Luís Montenegro, com o investimento em Defesa, Portugal tem uma “oportunidade de alavancar e desenvolver a sua indústria de defesa”.

“Devemos utilizar o aumento do nosso investimento em novas fábricas, em novas áreas de negócio, em serviços, em componentes, eventualmente no setor do armamento, ou em negócios complementares”, considerou, especificando depois setores como a indústria têxtil para o fornecimento de fardamentos, os drones, ou componentes da aeronáutica.

“Aquilo que proponho é cumprirmos os nossos compromissos externos e aproveitarmos essa oportunidade para podermos tirar proveito do investimento que estamos necessariamente obrigados a fazer”, acrescentou.

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Fico censura “política de cortina de ferro” de Kallas por criticar ida a Moscovo

  • Lusa
  • 9 Maio 2025

Robert Fico, que participou na parada militar do Dia D em Moscovo, recordou Kaja Kallas que "não tem qualquer autoridade" para criticar "um primeiro-ministro soberano de um país soberano".

O primeiro-ministro eslovaco reagiu esta sexta-feira às críticas da chefe da diplomacia europeia, por assistir à parada militar moscovita do Dia da Vitória, recordando-lhe que a diplomacia é o contrário da sua “nova política de cortina de ferro”.

“Pergunto-me como se pode fazer diplomacia e política externa se os políticos não podem encontrar-se e manter um diálogo normal sobre temas nos quais divergem”, declarou Robert Fico, numa carta aberta à Alta Responsável da União Europeia (UE) para a Política Externa e de Segurança, Kaja Kallas, que durante uma visita à Ucrânia, atacou o chefe do Governo eslovaco.

Fico criticou a “nova política de cortina de ferro” que a Europa está a tentar “tão intensamente” impor e recordou a Kallas que “não tem qualquer autoridade” para criticar “um primeiro-ministro soberano de um país soberano que está a abordar de forma construtiva a agenda europeia”.

“Registo as suas declarações. Aparentemente, não estou do lado certo da História, nem de outras profundas considerações geopolíticas semelhantes”, ironizou o chefe do executivo da Eslováquia, no princípio de uma missiva dividida em quatro pontos publicada nas suas contas das redes sociais. Robert Fico sublinhou que a sua visita a Moscovo faz parte da sua obrigação, enquanto primeiro-ministro, de “prestar homenagem” aos “mais de 60 mil soldados do Exército Vermelho que morreram a libertar a Eslováquia”.

“Não é, para mim, claro o que é que estas pessoas corajosas têm que ver com a atual situação internacional”, observou Fico, a quem as autoridades russas reconheceram “a vontade” que demonstrou ao estar presente na homenagem do 80.º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), “apesar das flagrantes e desenfreadas pressões”.

A Eslováquia foi um dos cerca de 20 países que marcaram presença, a nível de chefes de Estado ou de Governo, na parada militar russa, com a particularidade de ser um Estado-membro da UE. Outro dos presentes foi o Presidente da Sérvia, Aleksandar Vucic, cujo país aspira à adesão ao bloco comunitário europeu.

O Kremlin está a aproveitar as comemorações do 80.º aniversário da vitória sobre a Alemanha nazi para consolidar o patriotismo no seu país e fazer uma demonstração de força no estrangeiro, enquanto as suas tropas combatem na Ucrânia, desde a invasão do país vizinho a 24 de fevereiro de 2022.

O Presidente russo, Vladimir Putin, que lidera as cerimónias, louvou esta sexta “a coragem” dos soldados russos envolvidos na Ucrânia, perante milhares de soldados reunidos na Praça Vermelha e cerca de 20 líderes estrangeiros, entre os quais, além de Robert Fico e Aleksandar Vucic, aliados e parceiros de Moscovo, como China, Brasil, Cazaquistão, Bielorrússia, Vietname, Arménia, Cuba e Venezuela.

Putin voltou a estabelecer paralelos históricos entre a Segunda Guerra Mundial e a agressãO em grande escala à Ucrânia, por ocasião do 09 de maio, a data central do calendário patriótico russo. “Todo o país, a sociedade e o povo apoiam os participantes na operação militar especial” na Ucrânia, declarou Putin, utilizando o eufemismo para designar a guerra que já custou dezenas de milhares de vidas civis e militares e está a devastar o território ucraniano.

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AD continua na frente em nova sondagem, PS com subida ligeira

  • ECO
  • 9 Maio 2025

Na nova sondagem da Católica, a AD continua em vantagem nas intenções de voto (32%) e PS sobe dois pontos percentuais para 28%. Número de indecisos permanece nos 15%.

A faltar pouco mais de uma semana para as legislativas, uma sondagem da Universidade Católica para a RTP, Antena 1 e jornal Público mostra que a coligação PSD/CDS continua em vantagem nas intenções de voto e mantém a estimativa de 32% dos votos.

Já o PS reúne 28% das intenções de voto, mais dois pontos percentuais do que no estudo anterior, mantendo-se a possibilidade de um empate técnico entre os dois partidos. O Chega continua a ser apontado como a terceira força política ao subir de 19 para 20%. O número de indecisos permanece nos 15%.

A Iniciativa Liberal surge em quarto lugar mantendo os 6% de intenção de voto do inquérito anterior, seguido do Livre (4%), a CDU (3%) e Bloco de Esquerda (2%), cada um com a perda de um ponto percentual em relação à última sondagem. O PAN tem agora uma estimativa de 1,5% (compara com o 1% do último inquérito).

Os inquiridos foram contactados, por telemóvel, entre 28 e de abril e 6 de maio de 2025. Das 5.010 entrevistas, 1.464 aceitaram participar na sondagem, com 44% a ser do sexo feminino.

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Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot é de 124 milhões de euros

  • ECO
  • 9 Maio 2025

O jackpot desta sexta-feira é de 124 milhões de euros, depois de não terem sido registados vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Com um primeiro prémio no valor de 124 milhões de euros, decorreu esta sexta-feira mais um sorteio do Euromilhões. O valor do jackpot subiu depois de não ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Veja a chave vencedora do sorteio desta sexta-feira, 9 de maio:

Números: 15, 18, 25, 29 e 47

Estrelas: 5 e 9

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Serviços mínimos permitem oferta “significativa” de comboios a partir de domingo, avança a CP

  • Lusa
  • 9 Maio 2025

Empresa acredita que "nos dias 12 e 13 de maio [segunda e terça-feira] se assegurem aproximadamente 50% dos comboios programados"

A CP – Comboios de Portugal avançou esta sexta-feira que os serviços mínimos decididos pelo Tribunal Arbitral para a greve dos revisores e trabalhadores das bilheteiras permitem assegurar uma “parte significativa” da oferta habitual, a partir de domingo.

“Esta decisão permitiu à CP assegurar uma parte significativa da oferta habitual, garantindo que os impactos nos serviços Urbanos de Lisboa e do Porto, nos dias 11 e 14 de maio [domingo e quarta-feira], sejam residuais, e contribuindo também para que nos dias 12 e 13 de maio [segunda e terça-feira] se assegurem aproximadamente 50% dos comboios programados”, salientou em comunicado.

A transportadora lembrou que “propôs a fixação de 30% de serviços mínimos, tendo o Tribunal Arbitral considerado que 25% seriam suficientes para garantir a mobilidade essencial”.

O Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social definiu a realização de serviços mínimos de 25% em todos os comboios programados”, nomeadamente Longo Curso, Regionais e Urbanos de Lisboa, Porto e Coimbra, “na sequência da greve decretada pelo SFRCI – Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante, entre as 00:00 de 11 de maio e as 24:00 de 14 de maio de 2025”.

A operadora “manifestou a sua concordância com esta decisão, contrária às mais recentes, nas quais a proposta de realização de serviços mínimos abaixo dos limites que permitam operar o transporte ferroviário com garantias mínimas de segurança dos passageiros, obrigou a uma supressão total de comboios”.

Esta decisão é, no seu entender, “mais justa, uma vez que protege os direitos dos clientes à mobilidade, ao trabalho, à saúde e à educação, assegurando simultaneamente o respeito pelo direito à greve”. As greves na CP continuam no fim de semana, mas o impacto deverá reduzir-se, prevendo-se sábado a paralisação dos maquinistas ao trabalho suplementar e, no domingo, os revisores e trabalhadores das bilheteiras juntam-se ao protesto.

Assim, de sábado a quarta-feira mantém-se a greve convocada pelo Sindicato dos Maquinistas (SMAQ), abrangendo apenas o trabalho suplementar, incluindo o trabalho em dia de descanso semanal, de acordo com informação no site da estrutura sindical. A partir de domingo começa uma nova paralisação, também até quarta-feira, do Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), dos revisores e trabalhadores de bilheteiras.

Esta greve é parcial, decorrendo entre as 05:00 as 8:30 de segunda-feira e terça-feira, segundo explicou à Lusa o presidente SFRCI, Luís Bravo. No domingo e na quarta-feira a greve só afeta os comboios de longo curso “de forma residual”, acrescenta.

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