Pedro Reis garante que, "até hoje", não teve nenhum sinal de impacto em Portugal do encerramento de fábricas do Grupo Volkswagen na Alemanha.
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O ministro da Economia sublinha que a vinda de um modelo elétrico da Volkswagen para a fábrica de Palmela “não é um dado adquirido”. Pedro Reis garante estar focado em apresentar “o melhor caso possível à atração de investimento para conquistar um eventual novo veículo elétrico” e que, “até hoje”, não teve nenhum sinal de impacto em Portugal do encerramento de fábricas do Grupo na Alemanha.
A Volkswagen disse que, em 2025, começaria a construir em Palmela o modelo elétrico. Houve alguma revisão, face às notícias de encerramento de fábricas da Volkswagen na Alemanha?
Não é adquirido. Tudo o que diga sobre esta matéria é um mau serviço que faço à economia portuguesa. É uma decisão soberana da empresa. Os países, as fábricas, que se puderem candidatar a novos veículos estão a fazer o seu papel.
Ou seja, não é garantido?
Não, não é garantido. É uma decisão que será tomada pelo grupo. Não me cabe dizer nada sobre essa matéria. Estamos muito atentos e muito empenhados em alinhar tudo o que seja incentivos e condições, de maneira a que, quando o grupo Volkswagen entender tomar esse tipo de decisão, tenhamos apresentado o melhor caso possível à atração de investimento para conquistar um eventual novo veículo elétrico.
As perturbações nas fábricas da Volkswagen, na Alemanha, impactaram as negociações e o esforço a ser desenvolvido?
Nós, Governo português e tutela da AICEP, que acompanha também essas matérias, não tivemos até hoje nenhum sinal de correlacionar eventuais downsizing da Alemanha com impactos seja na realidade, seja no potencial de atrair mais investimento para esses países. Estou concentrado em manter o investimento que existe e, se possível, posicionar Portugal para atrair novos veículos, nomeadamente elétricos, para a Autoeuropa.
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Modelo elétrico na Autoeuropa “não é garantido”
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