A IMGA, a 2.ª maior gestora nacional com 4,8 mil milhões de euros sob gestão, abriu um novo escritório no Porto para chegar às empresas e pretende lançar novos fundos de private equity e imobiliário.
A IM Gestão de Ativos fechou o último ano com cerca de 4,8 mil milhões de euros sob gestão, consolidando a sua posição como segunda maior gestora de ativos no mercado nacional, atrás da Caixa Gestão de Ativos. Depois de um ano “bastante bom”, em que aumentou os ativos em 614 milhões de euros, Emanuel Silva, CEO da IMGA, diz que a gestora, que inaugurou recentemente um novo escritório no Porto para se aproximar das empresas, quer continuar a crescer e alargar a sua oferta de produtos, com novos fundos imobiliários e de capital de risco.
Para 2025, fixa como objetivo aumentar o património gerido pela sociedade entre 5% a 10%, um crescimento que será sustentado também pelo alargamento da gama de produtos comercializados pela antiga gestora do BCP.
Apesar de antecipar volatilidade, com ondas de incerteza a chegarem sobretudo dos Estados Unidos, Emanuel Silva mostra-se moderadamente otimista e antecipa que ainda há margem para ganhos nas ações. Quanto ao mercado nacional, o CEO da IMGA está bem mais confiante: “O nosso fundo de ações nacionais tem evoluído muitíssimo bem e tem tido uma procura fantástica”. O líder da IMGA acredita que o fundo que investe em cotadas da bolsa portuguesa vai continuar registar “um interesse crescente, especialmente por alguns investidores internacionais que temos vindo a conseguir captar e atrair para fazer investimentos em Portugal”.
O IMGA Ações Portugal tem beneficiado do facto de ser um dos fundos que permite o acesso aos vistos gold. A legislação permite a obtenção de Autorizações de Residência para Investimento (ARI) através de transferências de capitais de 500 mil euros para a subscrição de unidades de participação em organismos de investimento coletivo (maioritariamente fundos de investimento) com pelo menos 60% da carteira investida em empresas sediadas em Portugal e em que a maturidade, no momento do investimento, seja de, pelo menos, cinco anos. Uma solução aplaudida pela IMGA, que conta já com 90% de investidores estrangeiros no seu fundo de ações nacionais.
Para Emanuel Silva, Portugal continua no radar dos investidores estrangeiros e, “correndo as coisas de forma normal e não havendo grandes oscilações a nível internacional, podemos ter anos de captação [de investimento] para o mercado português“.
O último ano revelou-se muito positivo para a indústria de fundos, quer pela captação de novo capital, quer pelo desempenho dos mercados. Qual é a sua expectativa para 2025? As ações têm potencial para prolongar os ganhos registados em 2024?
Vai haver alguma volatilidade adicional. Há uma incerteza muito grande vinda dos Estados Unidos. Há aqui um conjunto de dúvidas que temos vindo a acompanhar. O mercado tem espaço para crescer um pouco mais. Os resultados das empresas têm sido fantásticos, a economia tem vindo a passar desafios, mas a comportar-se de forma positiva.
Acreditamos que este ano ainda é possível valorização, no entanto não temos a possibilidade de prever os níveis de volatilidade. O mercado está à espera de sinais mais concretos, mas em termos globais há condições para uma valorização, não aos níveis de 2024, que foram muito elevados.
Em termos de regiões, os EUA vão voltar a destacar-se?
Inevitavelmente, os EUA, pelas condições que apresenta a sua economia, vão ser o mercado que tem maiores perspetivas de valorização. Na Europa vai haver também algum espaço [para subidas], mas os EUA vão continuar a liderar o potencial de subida nos mercados financeiros.
O nosso fundo de ações nacionais tem evoluído muitíssimo bem e tem tido uma procura fantástica. Já está a gerir praticamente 250 milhões no mercado nacional (…) Estamos a captar bastantes investidores internacionais com esse objetivo e acreditamos que vamos continuar a fazê-lo nos próximos tempos.
E o mercado nacional, como espera que se comporte, depois de ter fechado o ano com um desempenho negativo?
A bolsa portuguesa é uma bolsa pequena, que está muito condicionada pelos movimentos internacionais e assim continuará a ser. O mercado português tem evoluído bastante bem. O nosso fundo de ações nacionais tem evoluído muitíssimo bem e tem tido uma procura fantástica.
Já está a gerir praticamente 250 milhões no mercado nacional, um valor para ações bastante considerável e acreditamos que vai continuar a haver um interesse crescente, especialmente por alguns investidores internacionais que temos vindo a conseguir captar e atrair para fazer investimentos em Portugal. São investimentos que vão manter durante alguns anos e que achamos relevantes para capitalizar a economia portuguesa.
O fundo de ações nacionais – IMGA Ações Portugal – é passível de ser elegível para golden visa. Tem tido uma apetência, por parte de investidores internacionais, muito relevante. São investidores que se mantêm pelo menos durante cinco anos, o que dá uma estabilidade grande à captação de fluxos internacionais para investir em Portugal. Achamos absolutamente importante continuar a existir esta possibilidade. Estamos a captar bastantes investidores internacionais com esse objetivo e acreditamos que vamos continuar a fazê-lo nos próximos tempos.
Isto tem sido importante, quer para a bolsa portuguesa, porque dá uma maior liquidez, quer para as empresas portuguesas, porque veem novos investidores a entrarem no mercado que não sejam somente os tradicionais investidores institucionais de maior dimensão que tem sido a tendência no mercado.
Desde 2021, começamos a desenvolver esta vertente mais aberta a investidores internacionais e tem corrido muito bem e originado importante capitalização para as empresas portuguesas, não só na componente equities, mas, no ano passado, abrimos também a vertente de corporate, ou seja obrigações.
Estamos a falar de investimentos em empresas portuguesas, em mais de 80% a investir em Portugal, e portanto é normalmente uma alternativa muito interessante para que as empresas possam conseguir atrair novos investidores internacionais para o mercado local.
[O investimento de estrangeiros nos fundos de ações nacionais] tem sido importante, quer para a bolsa portuguesa, porque dá uma maior liquidez, quer para as empresas portuguesas, porque veem novos investidores a entrarem no mercado que não sejam somente os tradicionais investidores institucionais de maior dimensão que tem sido a tendência no mercado.
Qual é a percentagem destes investidores no fundo de ações nacionais?
Neste momento, esses investidores internacionais estão a representar já mais de 90% do fundo. São investidores já com muita dimensão. Cada investidor destes faz um investimento mínimo de 500 mil euros. É um valor que está claramente acima do valor habitual de investimento do retalho. São investidores que têm vindo a ter um papel crescentemente importante naquilo que é o investimento na economia portuguesa através dessa solução.
Quais as principais geografias de onde estão a chegar estes investidores?
Habitualmente as geografias que preferem fundos abertos são geografias que têm conhecimento de mercado superior. Não querem ficar durante muito tempo sem mexer no seu dinheiro se for necessário. Num fundo de capital de risco o investidor faz um investimento durante x anos e vai ser difícil em mercado secundário conseguir liquidez para sair desse investimento.
Estes fundos abertos têm possibilidade de ter liquidez e a qualquer momento podem sair do mercado. É uma condição muito importante para grandes investidores internacionais e permite captar grandes investidores, tendo em conta que têm de ter sempre um período mínimo de cinco anos para receberem o seu golden visa.
Estes investidores não vêm para sair, mas sabemos que pontualmente pode haver necessidade de terem que sair. Saindo do programa perdeu o seu visto gold mas ficou com o seu dinheiro. Dito isto, as principais geografias são os EUA e o Reino Unido.
2024 foi um bom ano para a IMGA, que reforçou o seu lugar como a segunda maior gestora de fundos no mercado nacional, com uma quota de mercado de quase 23% e ativos de 4,8 mil milhões de euros. Qual é a ambição para 2025?
No ano passado crescemos 614 milhões em termos de montante. Fomos a sociedade que mais cresceu, sendo que 414 milhões de euros é captação [de novo investimento] e o resto valorização de mercado. Foi um ano bastante bom. Em 2025 queremos continuar a aumentar naquilo que são os fundos mobiliários, mas mais que tudo queremos começar a alargar a nossa oferta para os outros fundos para, passo a passo, ir crescendo também nesses segmentos.
Vamos começar lentamente, mas este ano contamos crescer, relativamente a 2024, entre 5% e 10% em gestão de ativos, no total. Queremos continuar a crescer. O que nos interessa é que o mercado cresça como um todo e termos uma quota representativa. Fechamos o ano passado com uma quota de 22,9%. É uma quota bastante interessante que queremos continuar a expandir.
Em 2025 queremos alargar a nossa oferta para os outros fundos para, passo a passo, ir crescendo também nesses segmentos. Vamos começar lentamente, mas este ano contamos crescer, relativamente a 2024, entre 5% e 10% em gestão de ativos, no total.
Quais são os principais riscos que identifica nos mercados, este ano?
O que nos preocupa mais em termos de mercado são as questões geopolíticas. Uma possível situação de guerra comercial preocupa-nos. Preocupa-nos também a questão inflacionista. Vamos ver como toda esta situação vai ter impacto em termos de inflação. Isso é um tema determinante. Vamos ver como se comportam os bancos centrais.
A nossa expectativa é que continuem a avançar com os cortes de taxa previstos e se assim for o mercado apontará para alguma estabilidade do ponto de vista de funcionamento.
Depois há uma série de fatores que são importantes, nomeadamente a evolução tecnológica que tem sido uma constante, o tema dos semicondutores, inteligência artificial. No que diz respeito à parte europeia vamos acompanhar as eleições quer no mercado alemão, quer no mercado francês, que são dois mercados determinantes.
E o mercado português?
Em Portugal as coisas têm vindo a correr muito bem e continuamos à espera é que do ponto de vista económico e político possa haver um ambiente de captação de investidores para o mercado português e que possa ajudar no que é o processo de transformação que estamos a fazer na economia portuguesa.
Estamos convencidos que correndo as coisas de forma normal e não havendo grandes oscilações a nível internacional, podemos ter anos de captação [de investimento] para o mercado português.
O mercado português subiu o seu rating a nível internacional, tem vindo a ser um mercado cada vez mais falado por muitas entidades relevantes a nível internacional, sejam investidores internacionais sejam outros investidores, e portanto devemos continuar a acompanhar essa tendência de mercado e ajustar as nossas soluções de investimento para esse efeito.
Estamos convencidos que correndo as coisas de forma normal e não havendo grandes oscilações a nível internacional, podemos ter anos de captação [de investimento] para o mercado português. O mercado português subiu o seu rating a nível internacional, tem vindo a ser um mercado cada vez mais falado por muitas entidades relevantes a nível internacional, sejam investidores internacionais sejam outros investidores.
A IMGA quer aumentar a oferta de produtos em 2025, através do lançamento de fundos de private equity e fundos imobiliário. A abertura de um novo escritório no Porto enquadra-se nesta estratégia de crescimento de fundos?
A estratégia de abertura no Porto vem naquilo que tem vindo a ser a nossa evolução enquanto sociedade. Atualmente temos estado fundamentalmente concentrados em distribuir através de entidades que têm contacto com a sociedade. Temos 11 bancos que estão a distribuir os nossos fundos e o que notamos foi que a nível do Norte havia necessidade de acompanharmos estas redes de distribuição do que é o acompanhamento a clientes locais.
O principal objetivo é ter uma estrutura que do ponto de vista comercial possa apoiar o que é o processo de distribuição e colocação dos fundos da sociedade junto de clientes na parte Norte do país. Na zona Centro-Sul, temos vindo a fazer esse trabalho de forma recorrente com as entidades que são nossas distribuidoras, mas acabamos por notar que havia também essa necessidade a nível do Norte do país. O primeiro objetivo é claramente esse: apoiar os nossos canais de distribuição no sentido de potenciar o que é a colocação dos fundos da sociedade.
Mas não é o único objetivo?
Por outro lado, ao estarmos no Norte, onde está um tecido empresarial particularmente relevante, permite-nos ir aproximando também de alguns clientes, especialmente empresas, no sentido de oferecer soluções de investimento em que a sociedade tem vindo a trabalhar e que muito em breve estarão disponíveis para o público em geral, em especial para as empresas, neste caso.
Temos vindo a desenvolver essencialmente os fundos de investimento abertos, mas a nossa intenção é alargar estas atividades para outras. Para este ano – 2025 – estamos a preparar o alargamento da nossa atividade, permitindo ter uma abertura maior no que diz respeito às vertentes de fundos de private equity. Atividade que já estamos a desenvolver e que tem estado a correr particularmente bem.
E também no que diz respeito aos fundos imobiliários e a gestão de patrimónios, que é um tema relevante. No ano de 2025, em particular no primeiro trimestre de 2025, devemos estar devidamente preparados e autorizados para avançarmos com uma oferta mais consistente nesta matéria. Há um conjunto de soluções que queremos oferecer diretamente, quer às empresas, quer às redes de distribuição.
O nosso principal papel é tentar identificar as necessidades e propor soluções às empresas no que diz respeito à entrada de capital ou quase capital através dos nossos fundos de private equity ou venture capital.
Estão a reforçar a aposta nas empresas?
O canal empresas é para nós um canal muito importante. Tendo em conta que já estamos muito ativos no private equity estamos a querer aproximar-nos das empresas, porque entendemos que há um conjunto de sinergias que podem ser aproveitadas de forma positiva quer para as empresas, quer para a sociedade.
No que diz respeito às empresas a captação de investimento é sempre importante, nomeadamente no que diz respeito a melhorar o aumento da rentabilização das suas tesourarias, mas o principal objetivo vai mais na procura de soluções empresariais em que a IMGA e os seus fundos possam investir.
A par do private equity, estamos a falar de uma solução de entrada no capital, ou quase capital das empresas. Pode ser também empréstimos. Em que queremos chegar ao tecido empresarial, identificar potenciais soluções de investimento para integrarem o que são os fundos de private equity ou venture capital, que a sociedade atualmente já está a gerir.
Em que empresas estão a identificar oportunidades?
Neste momento os fundos que estamos a desenvolver estão mais relacionados com a vertente da biotecnologia. Tudo o que seja inovação é um tema que nos interessa particularmente e temos um fundo que já está a fazer investimentos num conjunto de empresas e uma parte significativa delas está a Norte do país.
Queremos identificar projetos em diversos setores de atividade, começando pelas biotecnologias, mas não limitando. Estamos muito interessados em saber o que são os novos projetos das empresas em termos de inovação e a partir daí desenvolver investimentos específicos dessas mesmas empresas.
O nosso principal papel é tentar identificar as necessidades e propor soluções no que diz respeito à entrada de capital ou quase capital nessas empresas através dos nossos fundos de private equity ou venture capital.
Quanto capital é que os fundos têm para investir?
Estamos em fase de captação de 50 milhões para um fundo que vai investir em biotecnologias e lifescience. É a fase inicial da nossa entrada. Mas estamos a preparar a disponibilização de novos fundos que vai permitir entrarmos muito rapidamente nestes segmentos e analisar o que possam ser eventualmente investimentos interessantes a colocar nos nossos fundos.
Temos um conjunto de canais internacionais que nos permite chegar rapidamente a outros mercados não só no continente europeu, mas também noutros. Queremos preparar as empresas para estarem preparadas para eventuais processos de internacionalização e expansão das suas vendas a nível internacional.
Estão a planear o lançamento de novos fundos focados nestas áreas?
São mais abrangentes. Estamos a olhar com mais interesse para a vertente de imobiliário. Estamos interessados em tudo o que seja lifecare, apoio e desenvolvimento de atividades no que diz respeito à terceira idade. E setores que sejam passíveis de consolidação. Setores da indústria, que possa ter dimensão de internacionalização do que é o produto resultante dessas empresas. Temos capacidade grande em termos de gestão.
Atualmente temos 4,8 mil milhões de euros sob gestão. E temos um conjunto de canais internacionais que nos permite chegar rapidamente a outros mercados não só no continente europeu, mas também noutros. Preparar as empresas para estarem preparadas para eventuais processos de internacionalização e expansão das suas vendas a nível internacional.
Quantas pessoas vão ter no Porto?
No Porto estarão sempre duas pessoas nesta fase inicial e depois as nossas equipas estão entre Lisboa e Porto. A começar, processo que vai sendo ajustado.
Muito rapidamente vai poder crescer. Este é um investimento relevante e é um sinal que IMGA quer aproximar-se do Norte do país onde há um conjunto de empresas bem conhecidas e com as quais temos uma relação há muito tempo, mas com as quais não tínhamos proximidade física. Hoje estamos mais perto e conseguimos escalar as potenciais oportunidades encontradas.
Estão a preparar o lançamento de novos produtos em 2025?
Vamos estar bastante mais ativos no que diz respeito aos PPR, nos quais já temos uma presença bastante ativa, mas que queremos aumentar [a oferta] e oferecer às empresas. Estamos a trabalhar muito no que sejam soluções alternativas de investimento: private e venture capital e outros fundos.
Desenvolver produtos que possam ser facilmente colocados junto dos investidores. Vamos estar a procurar oportunidades relativas a taxas de juro, mas também muito no segmento de ações. E não menos importante, o que diz respeito a fundos multiativos e PPR. São estes os fundos que estamos a pensar elaborar. No primeiro trimestre vai já ser disponibilizado um conjunto de novos fundos, mas durante o ano de 2025 vai haver várias novidades relativamente a fundos diversificadores.
As novas gerações têm vindo a aparecer cada vez mais e têm procurado soluções mais atrativas de investimento a médio e longo prazo e têm maior apetência ao risco.
Os pequenos investidores estão a procurar produtos com maior potencial de rentabilidades e, logo, maior risco?
Atendendo à pirâmide etária em Portugal, os investidores que identificamos como silver – os que têm o maior peso – em termos de apetência ao risco têm menor apetência a risco. As novas gerações têm vindo a aparecer cada vez mais e têm procurado soluções mais atrativas de investimento a médio e longo prazo. E essas sim têm maior apetência ao risco. Têm maior longevidade em termos profissionais e permite-lhes ter apetência ao risco adicional.
No que diz respeito a PPR só temos duas soluções (PPR Poupança e PPR Investimento), que acaba por ser uma solução moderada. Não é uma solução totalmente exposta a ações e há aqui oportunidade para ter produtos com maior exposição a risco.
Existe uma procura grande por parte de investidores internacionais [por fundos imobiliários].
No que diz respeito a fundos alternativos, o objetivo é consciencializar o mercado que perante um cenário de taxa de juro baixa – com perspetiva de cortes em 2025 – a ideia é encontrar soluções alternativas que possam compensar em parte o que é a remuneração menos atrativa que pode ser conseguida com taxas de juro de curto e médio prazo.
Estamos à procura de soluções sustentadas, mas que possam significar rentabilidades um pouco maiores, sem que o nível de risco seja excessivo. Um fundo de capital de risco tem um mínimo de investimento de 100 mil euros. É um montante grande e por isso temos que encontrar soluções que permitam desenvolver de forma mais democrática o que é a venda deste tipo de soluções.
Estão a planear lançar fundos imobiliários. Identificam boas oportunidades no setor? Há procura por parte dos clientes?
Sim, existe uma procura grande por parte de investidores internacionais e estão à procura de alternativas. Atendendo que a taxa de juro, em termos de mercados monetários, tem vindo a ter uma tendência de descida, é natural que estes investidores internacionais procurem alternativas de investimento. E é aí que estamos, a olhar mais para o segmento prime.
Gostaríamos de saber desde já – e ainda sem ter a estrutura devidamente concluída para avançar de imediato com a disponibilização deste tipo de produtos –, temos vindo a fazer um trabalho de análise de mercado, de preparação de sistemas internos e preparação das equipas para depois oferecermos essas soluções alternativas que achamos absolutamente importantes para o que é o balanceamento de uma carteira.
A vertente imobiliária tem importância e é relevante para nós. Vamos ter fundos abertos direcionados para retalho, mas também fundos para outro tipo de clientes, nomeadamente empresas ou grandes investidores.
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