A empresa antropomórfica: O propósito (II)premium

O último critério de sucesso deve ser o valor de mercado, num horizonte largo, da empresa (ou, mais geralmente, a prossecução dos objetivos que os acionistas entendam adequados).

Na coluna da passada semanarefleti sobre a tendência, que me parece fazer moda nos gestores de topo das maiores empresas, para imbuir as empresas de qualidades morais e responsabilidades sociais que são atributos dos indivíduos. Chamei a isto, a antropomorfização da empresa. Falei então da “empatia”. Hoje debruço-me sobre o “propósito”. A visão tradicional – ou capitalista, ou neoliberal, ou. – do propósito corporativo, e dominante até à primeira década deste século, foi articulada celebremente pelo economista e prémio Nobel Milton Friedman num artigo em setembro de 1970 no New York Times. Cito em inglês porque “traduttore, traditore”: “ In a free-enterprise, private-property system, a corporate executive is an employee of the owners of the business. He has direct responsibility to

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