A independência dos bancos centraispremium

A ideia de que algo tão importante como a condução da política monetária é confiada a uma tecnocracia não eleita é certamente estranha em democracia e carece de justificação forte.

Qualquer política macroeconómica que imponha custos a setores da sociedade – sobretudo se eles incidem sobre os mais vulneráveis – está naturalmente sujeita a críticas. É, pois, natural que o aperto monetário levado a cabo pelo BCE para debelar a inflação do euro, que penaliza o crescimento e onera os consumidores endividados, esteja sobre grande escrutínio e longe de ser consensual. (Interessantemente, uma critica muito mais generalizada do que aquela que mereceu a lassidão monetária antecedente, que não só forneceu combustível ao atual surto inflacionista, como tornou os ricos detentores de ativos financeiros ainda mais ricos, ao mesmo que os aforadores remediados obtinham quase nada nos depósitos bancários.) Contudo, uma das linhas de contestação é particularmente insidiosa – aquela

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