Café Congressopremium
O PSD em Congresso opta pela estratégia do “Grande Simplificador”, acreditando que uma imagem transversal e interclassista alicerçada num Centro ideal mas inexistente é a receita para o sucesso.
É o Congresso 39 em viagem para o Centro. A descrição parece o excerto de um romance político em trânsito para a distopia. O líder vai explicar e explanar a sua estratégia para o futuro que afinal já não é o que era. Nada de hesitações doutrinárias, nada de códigos de inércia, o futuro é para a frente no sentido do Centro político e daí conquistar o País. O Congresso destina-se à rotina de afirmar o PSD como partido do poder alternativo, do poder necessário, do poder iminente. Permanece a dúvida se o líder tem o poder carismático que arrasta o PSD para o Governo. O Congresso pretende ser uma reunião acústica, onde os barulhos eléctricos da dissidência devem aceitar o folclore partidário do piquenique na aldeia. Por isso, nada de ideias avançadas e modernices acrobáticas, os castelos
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