António Costa tem uma relação difícil com o setor empresarial. Os empresários são um incómodo, ou uma oportunidade para eleitoralismos.
Esta campanha eleitoral para as autárquicas estará a ser uma revelação para os distraídos e para os ingénuos, mas quem acompanha de perto a gestão política de António Costa nos últimos seis anos não pode verdadeiramente ficar surpreendido com um ataque absolutamente despropositado, e cínico, à petrolífera Galp pelo encerramento da refinaria de Matosinhos. As administrações da Altice, da EDP, da TAP, dos CTT ou do Novo Banco, para citar exemplos de memória, sabem exatamente o que é o tipo de intervenção do primeiro-ministro quando as decisões de gestão põem em causa os seus interesses partidários (o interesse nacional serve apenas para emoldurar). A utilização despudorada do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) na campanha eleitoral paras as autárquicas do próximo fim de semana já é
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