Flexível, à medida e bem localizado. O escritório evoluiu. E ainda bem

  • Sofia Pinto de Sousa
  • 9 Julho 2025

Trazer objetos pessoais, escolher onde e como trabalhar - mesmo num contexto híbrido ou com hot desks - pode reforçar o sentimento de pertença.

Durante anos, pensar em escritórios era pensar em quatro paredes, secretárias enfileiradas e decorações sem alma. Mas o mundo mudou – e a forma como trabalhamos também. Hoje, os espaços de trabalho precisam de se moldar às pessoas, e não o contrário.

A personalização dos escritórios tornou-se um dos grandes motores de bem-estar e produtividade. E não, não estamos só a falar da cor das paredes ou da disposição das mesas – trata-se de adaptar o espaço às reais necessidades de cada empresa e, dentro dela, às preferências e ritmos de cada colaborador.

Veja-se o caso do mobiliário. A crescente procura das empresas por secretárias reguláveis, cadeiras ergonómicas ou até bolas de Pilates mostra como o conforto e a saúde estão agora no centro das preocupações. E a isto juntam-se as zonas de descanso para recarregar energias, as áreas informais para socializar ou os espaços silenciosos para concentração. Também já é raro encontrar escritórios desprovidos de plantas ou outros elementos naturais capazes de reduzir o stress e a ansiedade.

Sempre que possível, é importante permitir que cada pessoa se sinta em casa. Trazer objetos pessoais, escolher onde e como trabalhar – mesmo num contexto híbrido ou com hot desks – pode reforçar o sentimento de pertença. A chave está na flexibilidade e na liberdade de escolha.

Mas não é só o interior que conta. A localização dos escritórios pesa, e muito, na equação. Estar perto de transportes públicos é um trunfo e ter estacionamento (para carros ou bicicletas) é cada vez mais valorizado. Sustentabilidade e conveniência andam de mãos dadas.

A segurança e a proximidade a outros polos empresariais também fazem a diferença. Mesmo na era digital, o contacto presencial continua a contar. E estar inserido num ecossistema dinâmico pode abrir portas a novas parcerias e oportunidades.

Em última análise, o melhor espaço de trabalho é aquele que se adapta a quem o usa. Ambientes diferentes para diferentes momentos, tecnologia intuitiva, áreas para foco e para colaboração – tudo pensado para apoiar e potenciar o dia a dia das equipas.

Quando o espaço funciona, as pessoas estão mais satisfeitas. Sentem-se mais inspiradas, mais produtivas, mais felizes. E é isso que deve estar no centro da forma como desenhamos o futuro do trabalho.

  • Sofia Pinto de Sousa
  • Chief Commercial Officer do LACS

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