Gaming: apenas pausa ou ferramenta de RH?
Ao escolher as ferramentas de RH, o "gaming" pode ser um bom aliado das empresas se for colocado ao serviço dos colaboradores.
O gaming tornou-se, invariavelmente, uma rotina nas nossas vidas. E, apesar da dualidade de opiniões, muitos estudos comprovam os seus benefícios, como o desenvolvimento de habilidades tais como a atenção, a criatividade, a memória e o trabalho em equipa. De facto, esta atividade tem-se tornado tão relevante que, em 2025, se realizarão os primeiros Jogos Olímpicos de eSports na Arábia Saudita, representando assim um passo significativo na integração dos desportos eletrónicos no movimento olímpico.
E, depois deste grande passo com o gaming a estrear numa competição internacional tão relevante, o que nos falta para aceitar que esta atividade pode ser aplicada de modo a inovar o dia a dia de uma empresa? Seja de maior ou menor dimensão, a verdade é que os Recursos Humanos há muito perceberam que é fundamental criar espaços e momentos de descontração e lazer ao longo de um dia de trabalho. A pausa é quase tão importante como o momento de produção.
Além disso, existem muitas outras razões para introduzir o gaming nas empresas, como o aumento do engagement dos colaboradores com a organização, o desenvolvimento de habilidades estratégicas e de resolução de problemas críticos, a promoção do bem-estar mental, o estímulo à inovação e criatividade, além de fortalecer a cultura empresarial. Pausas para jogos ajudam a reduzir o stress, enquanto sistemas de pontos e recompensas reconhecem e premiam o desempenho, aumentando a motivação e satisfação no trabalho. Assim, a gamificação torna-se uma ferramenta poderosa para os Recursos Humanos, criando um ambiente de trabalho mais dinâmico e produtivo.
Percebemos, desta forma, que esta atividade é muito mais do que a simples introdução de um conjunto de objetivos com prémios no final. Trata-se não apenas dos resultados, mas, em grande parte, da experiência proporcionada durante a jornada para atingir esses objetivos. As plataformas de gamificação não se limitam a jogos com prémios; podem também incluir incentivos da empresa para encaminhar os colaboradores para formações, alcançar novos níveis de produtividade e, no final, serem recompensados por esse crescimento profissional.
Se queremos motivar as nossas equipas, o jogo é algo que apela à nossa motivação interna, pois desafia-nos, oferece-nos uma experiência única, dá-nos uma sensação de desenvolvimento e realização, torna-nos mais criativos, mais curiosos e ensina-nos que perder faz parte do processo. Por isso, ao escolher as ferramentas de RH, o gaming pode ser um bom aliado das empresas se for colocado ao serviço dos colaboradores.
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