O discurso de ódio que motivou o atentado racial da noite passada em Buffalo é o mesmo que Elon Musk quer proteger.
Um miúdo de 18 anos decidiu assassinar dez pessoas e transmitir em direto o crime, usando para o efeito uma rede social onde habitualmente se vêem pessoas a completar jogos de computador em direto. Também decidiu usar as redes para divulgar um manifesto onde explica o seu crime de ódio, baseado em mentiras espalhadas por essas mesmas redes sociais. É a defesa deste tipo de mentiras alimentadas a ódio que Elon Musk diz terem motivado o seu plano de compra do Twitter. Quando Musk diz que quer promover a liberdade de expressão, o que ele está a dizer é que quer promover o tipo de discurso de ódio que motiva estes ataques - e que, em grande medida, já é naturalmente protegido pelas plataformas. Qualquer pessoa pode ir hoje ao Twitter advogar a superioridade genética de uma raça sobre outra, a
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