O palco-altarpremium

Os custos não podem ser desligados da finalidade, dos seus benefícios, nem das alternativas para obter resultados equivalentes. É “muito” para quê? É “muito” comparado com o quê?

É embaraçante. Não dá mesmo para acreditar. Falo do bruaá sobre o custo do palco-altar que a Câmara Municipal de Lisboa se propõe erigir no parque Tejo para as Jornadas Mundiais da Juventude. Cinco milhões é muito! E quatro milhões, e três milhões? Quanto será razoável? É óbvio que uma discussão nestes termos não tem sentido e jamais poderá ser conclusiva. Os custos não podem ser desligados da finalidade, dos seus benefícios, nem das alternativas para obter resultados equivalentes. É “muito” para quê? É “muito” comparado com o quê? Nas minhas crónicas procuro fugir da “espuma dos dias” e abordar temas que considero mais “pesados”. Mas desta vez não posso nem quis. A cacofonia atingiu o grau zero do rigor e mostra o estado deplorável da governação nacional. Um estado de coisas em que o

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