Obrigado, Covid!
A pandemia trouxe novas exigências na gestão de pessoas. No Doutor Finanças, no ano em que comemoramos o décimo aniversário, o modelo de trabalho é flexível.
Não podemos festejar a incerteza, a morte de muitas pessoas, nem as repercussões na saúde de muitas pessoas que ainda hoje se sentem, provocadas pela pandemia. Mas, olhando para o copo meio cheio, a sociedade registou evoluções notáveis. E é por estas que agradeço.
Em 2020, quando a pandemia nos fechou a todos em casa, aquelas que eram as políticas promotoras do equilíbrio da vida dos colaboradores estavam distantes da realidade atual. Estávamos longe de imaginar um mundo em que fosse possível ter um equilíbrio maior entre a esfera familiar e pessoal e a esfera profissional. A regra era o modelo de trabalho presencial.
O Covid escancarou uma porta que se chama flexibilidade. A pandemia deu o empurrão de que todos precisávamos para repensarmos os modelos de trabalho e para testarmos novas soluções. Estes últimos quatro anos foram férteis em experiências, avanços rápidos e recuos estratégicos.
No Doutor Finanças, no ano em que comemoramos o décimo aniversário, o modelo de trabalho é flexível. O tempo deixou claro que o trabalho única e exclusivamente remoto não nos serve. E não é porque as pessoas não trabalhem, é porque se perdem ligações que são vitais num ecossistema vivo. Dito isto, continuamos a ter um modelo de trabalho flexível, sem obrigatoriedades, mas com a consciência de que é imperativo trabalharmos a equipa ao vivo e a cores. Associada a um modelo de trabalho flexível está a responsabilidade.
Não há modelos certos ou errados. Há modelos que funcionam melhor do que outros, dependendo da atividade que desenvolvemos e dos serviços que prestamos. Nem vale a pena pensarmos que uma solução serve a todos.
No que respeita à gestão de pessoas, o Covid expôs que temos mesmo de encontrar um equilíbrio entre as nossas várias esferas e esta, ao contrário de outras que ao longo destes quatro anos acabaram por se esfumar, foi uma conquista que veio para ficar.
Mas os festejos não ficam por aqui. Em 2020, o Doutor Finanças era já uma empresa digital. Somos uma fintech e trabalhamos enquanto tal. Desenvolvemos soluções inovadoras, que nos permitem fazer a diferença na vida das pessoas, permitem-nos ser mais ágeis, muito menos burocráticos e mais focados nas pessoas, porque perdemos menos tempo a gerir papéis e burocracias.
Contudo, os clientes ainda precisavam de se deslocar aos balcões dos bancos para abrir uma conta e, quando havia uma escritura, não havia alternativa ao ato presencial. Hoje, a realidade é muito diferente. E é claro que nem água que a evolução foi o resultado de tudo o que o Covid representou.
Vivemos meses fechados em casa. Vivemos meses num grau de incerteza muito elevado sobre o que esperar do futuro, mas o mundo não podia parar. Os setores financeiro e legal (como todos os outros) viram-se obrigados a acelerar o processo de digitalização. O que representou uma verdadeira evolução civilizacional.
No ano em que o Doutor Finanças comemora o seu décimo aniversário, não tenho dúvidas de que o Covid foi um marco na nossa atividade. Permitiu-nos tornar mais reais os desenvolvimentos que já tínhamos feito (porque todos puderam beneficiar deles) e continuar a trabalhar para irmos mais longe e proporcionarmos uma experiência mais personalizada aos nossos clientes e parceiros.
O Doutor Finanças completa agora 10 anos de existência. 10 anos de muita evolução, que o Covid permitiu consolidar. E por isso, obrigado, Covid!
O que nos reservarão os próximos 10 anos?
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