A detenção de João Rendeiro não chega para apagar o que sucedeu nem é um fim em si mesmo.
João Rendeiro fugiu à justiça no dia 28 de setembro e foi detido este sábado na África do Sul. Nas últimas 48 horas, assistiu-se a um verdadeiro circo mediático e, justiça seja feita, a um nível de informação sobre uma operação policial que não é regra. O surpreendente protagonismo mediático do discreto diretor nacional da PJ, Luís Neves, e a necessidade de expiação dos decisores políticos e da própria justiça depois de uma fuga do banqueiro dos ricos debaixo do nariz de toda a gente talvez explique tudo o que se viu e ouviu. Mas se a justiça tentou recuperar a sua credibilidade (já lá vamos), ficaram para terceiro plano os lesados do Banco Privado Português (BPP) e a gestão da respetiva comissão liquidatária, nomeada em 2010 pelo Banco de Portugal. Esta segunda-feira, será conhecida a
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