Pensar a RTP sem dar primazia ao digital é ancorá-la ao passado. Infelizmente, parece que é assim que se pensa o futuro.
Esta semana, o Governo decidiu anunciar a
criação de uma comissãopara elaborar um livro branco sobre o serviço público da RTP. De acordo com o ministro da cultura, a constituição da comissão foi feita para garantir "experiência e conhecimento" sobre "os propósitos do serviço público e como eles devem ser assegurados". Para isso foram selecionados nomes que refletem a prática tradicional do serviço público. Nada contra os nomes incluídos na Comissão, antes pelo contrário. São bons nomes de profissionais, com provas mais do que dadas, que terão certamente algo a acrescentar ao modelo atual de serviço público. Em causa não estão os nomes, está o que eles revelam: um entendimento absolutamente imitado do serviço público como uma entidade que fornece serviços de televisão e rádio. É pena que
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