“Estamo-nos a tornar o caixote do lixo da Europa.” ACAP propõe abate de 40 mil carros usados com ‘cheques’ até 5.000 euros

  • Lusa
  • 11 Abril 2025

O incentivo poderia abranger até 40.000 veículos no próximo ano, numa altura em que a idade média dos veículos que são enviados para abate se aproxima dos 25 anos.

A Associação Automóvel de Portugal (ACAP) propõe um programa de incentivo ao abate de veículos em fim de vida até aos 5.000 euros na compra de viaturas totalmente elétricas, e abranger até 40.000 veículos em 2026.

Esta é uma das cinco propostas que a ACAP quer apresentar aos partidos políticos e ao próximo Governo, defendendo uma estratégia integrada para viabilizar a transição energética no setor automóvel.

“Temos um parque automóvel envelhecido e, naturalmente, poluente, a idade média dos veículos que são enviados para abate alcançou quase 25 anos em 2024″, disse aos jornalistas o secretário-geral da ACAP, Helder Barata Pedro, em conferência de imprensa na sede da associação, em Lisboa.

Para a associação, o atual programa de incentivo ao abate do Fundo Ambiental é “ineficaz”, tendo esgotado em apenas quatro dias, uma vez que são atribuídos “apenas 1.425 incentivos a pessoas singulares” e para compra de carros totalmente elétricos.

A proposta da ACAP alarga a abrangência da medida à compra de qualquer veículo eletrificado (híbridos), com primeira matrícula em Portugal e adquiridos por qualquer forma de financiamento, e, para abate, os veículos a combustão matriculados em Portugal há mais de dez anos.

O incentivo poderá chegar aos 5.000 euros no caso de viaturas 100% elétricas, e abranger até 40.000 veículos, enquanto o abate seria livre de ónus e encargos para os proprietários.

“O objetivo passa pela poupança energética de 3,2 milhões de litros de combustível/ano, o equivalente a 33.200 barris de petróleo”, apontou a ACAP.

Em termos de fiscalidade, a associação propõe a transferência progressiva do imposto sobre a aquisição (ISV) para o imposto de circulação (IUC), até à extinção total do ISV em 2030.

Segundo as contas da ACAP, esta medida representaria cerca de 176 milhões de euros de despesa fiscal, que seria compensada com uma receita de 315 milhões, pela cobrança do IVA dos veículos elétricos e o IUC dos carros novos, que seria superior ao dos carros antigos que saem de circulação.

Estamo-nos a tornar o caixote do lixo da Europa com carros a diesel, gasolina.

Sérgio Ribeiro

Presidente da ACAP

Relativamente à importação de carros usados, que em 2024 representaram mais de metade das matrículas de ligeiros novos, com uma média de idades de cerca de oito anos, a ACAP defende o reforço do controlo de partículas nas Inspeções Periódicas Obrigatórias (IPO).

“Estamo-nos a tornar o caixote do lixo da Europa com carros a diesel, gasolina, que vão completamente contra o que a própria União Europeia e os governos acham que deve ser a evolução do setor”, considerou o novo presidente da ACAP, Sérgio Ribeiro, que assumiu o cargo no final de março.

A ACAP propõe ainda a alteração na forma de cálculo das emissões dos veículos híbridos Plug-in (PHEV), que atualmente são definidos por critérios que exigem autonomia mínima de 50 quilómetros em modo elétrico e emissões inferiores a 50 g de CO2 por quilómetro.

Para a associação, com a introdução de um novo método de ensaio, o Utility Factor (UF), muitos destes veículos poderão deixar de cumprir esses critérios e, por isso, ser alvo de uma penalização fiscal significativa.

Por último, a ACAP defende a implementação de uma base de dados partilhada com o Instituto da Mobilidade e dos Transportes, os IPO e as seguradoras, para garantir o sucesso dos programas de chamada dos veículos à marca quando são detetadas desconformidades pelo fornecedor, que possam comprometer a segurança rodoviária.

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Receitas do grupo Pestana crescem 17% para 651,5 milhões em 2024

  • Lusa
  • 11 Abril 2025

Setor da hotelaria representou cerca de 65% das receitas totais do grupo, enquanto a área de negócio imobiliário --- sob a marca Pestana Residences --- teve um contributo de cerca de 19%.

As receitas do Pestana Hotel Group (PHG) aumentaram 17% para 651,5 milhões de euros em 2024, face a 2023, mantendo-se a hotelaria como o “principal motor de crescimento”, anunciou esta sexta-feira o grupo.

Em comunicado, o PHG reporta ainda um crescimento de 33% no EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), que diz traduzir “a solidez da estratégia do grupo, com a aposta na valorização dos seus ativos e o sucesso do modelo de negócio diversificado que abrange hotelaria, imobiliário, golfe, entre outros”.

No ano passado, o setor da hotelaria representou cerca de 65% das receitas totais do grupo, enquanto a área de negócio imobiliário — sob a marca Pestana Residences — teve um contributo de cerca de 19%.

Já as outras atividades do PHG, como o Pestana Vacation Club, o golfe e a Empresa de Cervejas da Madeira, contribuíram com 16% para a receita total.

Em 2024, o grupo recorda ter prosseguido a modernização e renovação de vários ativos, como o Pestana Blue Alvor Beach e as aquisições do hotel Pestana Orlando Suites — Lake Buena Vista e da Quinta Perestrello no Funchal.

Paralelamente, desenvolveu um conjunto de projetos na área imobiliária sob a marca Pestana Residences, destacando a conclusão do empreendimento Madeira Acqua Residences.

Ainda salientado pelo Pestana Hotel Group é o investimento de 10 milhões de euros feito ao nível da transformação digital, que incluiu a renovação de todo o sistema de front-office dos hotéis e do site pestana.com.

Presente em 16 países, o PHG gere, atualmente, mais de 100 hotéis em Portugal e no estrangeiro, operando as marcas Pestana Hotels & Resorts, Pestana Collection Hotels, Pestana Pousadas de Portugal e Pestana CR7 Lifestyle Hotels.

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EUA anunciam cortes de 4,5 mil milhões de euros no departamento de defesa

  • Lusa
  • 11 Abril 2025

O anúncio faz parte de um enorme programa de cortes no orçamento federal realizado por Elon Musk, com a aprovação do presidente norte-americano, Donald Trump.

O Departamento de Defesa norte-americano vai cortar 5,1 mil milhões de dólares (4,5 mil milhões de euros) em despesas desnecessárias, incluindo bolsas para duas prestigiadas universidades norte-americanas, declarou o secretário da Defesa dos Estados Unidos.

“Estamos a assinar um memorando neste momento a ordenar a rescisão de 5,1 mil milhões de dólares em contratos do Departamento de Defesa“, afirmou Pete Hegseth num vídeo publicado na rede social X na quinta-feira.

O anúncio faz parte de um enorme programa de cortes no orçamento federal realizado por Elon Musk, com a aprovação do Presidente norte-americano, Donald Trump, como parte da sua Comissão de Eficiência Governamental (DOGE, sigla em inglês).

Entre as despesas estão 500 milhões de dólares (440 milhões de euros) em subsídios para a Universidade Northwestern e a Universidade de Cornell, descritas como “instituições académicas que toleram o antissemitismo e apoiam programas ‘DEI’ (sigla em inglês: diversidade, equidade e inclusão) que promovem a divisão”.

O órgão regulador da Universidade de Cornell disse, em comunicado, na terça-feira, que recebeu 75 ordens para encerrar trabalhos do Departamento de Defesa relacionados com investigações que são “profundamente importantes para a defesa nacional, a cibersegurança e a saúde dos Estados Unidos”.

De acordo com o comunicado de imprensa, uma das bolsas em causa é para a investigação sobre o cancro.

 

Pete Hegseth, secretário da Defesa dos Estados UnidosLusa

Onze contratos relacionados com programas DEI, clima, resposta à Covid-19 e “atividades não essenciais” também serão encerrados, disse Hegseth.

Precisamos deste dinheiro para melhorar a assistência médica dos nossos combatentes e das suas famílias, em vez de pagar 500 dólares [440 euros] por hora aos consultores”, disse.

O orçamento do Pentágono para 2025 é de aproximadamente 850 mil milhões de dólares (750 mil milhões de euros).

Em fevereiro, foi publicado um memorando de Hegseth, ao qual o jornal The Washington Post teve acesso, ordenando o desenvolvimento de medidas para reduzir este orçamento para 8% ao ano.

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Município de Braga compra edifícios à Arquidiocese por 1,4 milhões de euros

Autarquia liderada pelo social-democrata Ricardo Rio adquiriu o Cinema São Geraldo à Arquidiocese para criar um novo centro de artes digitais e multimédia.

Cinema São Geraldo, Braga11 abril, 2025

A Câmara Municipal de Braga já comprou à Arquidiocese o antigo Cinema S. Geraldo e o edifício contíguo conhecido como Pé Alado, localizados no Largo Carlos Amarante, por um valor global de 1,4 milhões de euros. “Estes dois imóveis emblemáticos da malha urbana bracarense passam agora para a esfera pública com o objetivo claro de os reconverter para usos culturais e comunitários estratégicos”, adianta o município liderado por Ricardo Rio.

“Esta é uma medida importante para a valorização do nosso património e para a promoção da cultura e criatividade em Braga”, assinala o autarca Ricardo Rio, citado num comunicado.

No Cinema São Geraldo vai nascer um novo centro de artes digitais e multimédia, direcionado para a experimentação artística, formação e cruzamento disciplinar entre arte, ciência e tecnologia. O futuro espaço significa mais um passo para afirmar Braga enquanto Cidade Criativa da Unesco na área das Media Arts.

Esta é uma medida importante para a valorização do nosso património e para a promoção da cultura e criatividade em Braga.

Ricardo Rio

Presidente da Câmara Municipal de Braga

Com o futuro Media ArtsCenter, reforçamos a nossa posição no panorama das Media Arts, a nível internacional; e com a nova sede da União de Freguesias [de São Lázaro e São João de Souto], damos também resposta à necessidade de qualificar os serviços prestados à população”. A União de Freguesias vai funcionar no edifício Pé Alado depois de obras de reabilitação.

Segundo a autarquia, a aquisição dos dois edifícios foi formalizada a 2 de abril deste ano com o Seminário Conciliar de Braga: o Cinema São Geraldo representou um custo de 745 mil euros enquanto o edifício Pé Alado cifrou-se nos 659 mil euros.

Entretanto, a câmara minhota está a ultimar o lançamento do concurso público para as obras de reabilitação dos dois edifícios, cuja candidatura será apresentada no âmbito do programa Norte 2030, mediante uma linha de financiamento dedicada à regeneração urbana e requalificação de equipamentos públicos.

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BCE “sempre pronto” para atuar e estabilizar preços na zona euro

  • Lusa
  • 11 Abril 2025

Lagarde garante que a o BCE "está a acompanhar e está sempre pronto a utilizar os instrumentos que dispõe - para garantir a estabilidade dos preços e, claro, a estabilidade financeira".

A presidente do Banco Central Europeu (BCE) disse esta sexta-feira que a instituição financeira está “sempre pronta” para, se necessário, atuar para garantir a estabilidade dos preços na zona euro face à ‘guerra’ tarifária iniciada pelos Estados Unidos.

“O BCE está a acompanhar e está sempre pronto a utilizar os instrumentos de que dispõe – e que, no passado, apresentou os instrumentos e ferramentas adequados que eram necessários – para garantir a estabilidade dos preços e, claro, a estabilidade financeira, porque uma coisa não passa sem a outra”, disse Christine Lagarde.

Falando no final da reunião informal dos ministros das Finanças do euro, em Varsóvia, a presidente do BCE escusou-se a especificar se isso implicaria continuar a flexibilizar a política monetária ou evitar o choque inflacionista que tais direitos aduaneiros podem desencadear, numa altura em que temem os impactos nas economias da área da moeda única e nos mercados pelas novas políticas protecionistas norte-americanas.

Certo é que, nos últimos meses, o banco central tem vindo a reduzir as taxas de juro pelas melhorias na inflação, que atingiu valores recorde após a crise energética acentuada pelos efeitos da guerra da Ucrânia.

Também esta sexta-feira, a Comissão Europeia estimou um impacto económico de até 0,6% no Produto Interno Bruto (PIB) da União Europeia por novos direitos aduaneiros norte-americanos permanentes, que seria cinco vezes pior nos Estados Unidos pela ‘guerra’ tarifária iniciada pelo país.

“De acordo com as nossas últimas simulações de modelos sobre o impacto dos direitos aduaneiros nos Estados Unidos, o PIB norte-americano seria reduzido entre 0,8 a 1,4% até 2027, enquanto o impacto negativo na UE seria menor, de cerca de 0,2% do PIB”, começou por dizer o comissário europeu da Economia, Valdis Dombrovskis.

Também final no final da reunião do Eurogrupo, o responsável acrescentou: “Se os direitos aduaneiros forem considerados permanentes ou se forem tomadas novas contramedidas, as consequências económicas seriam mais negativas, podendo atingir 3,1% a 3,3% para os Estados Unidos e 0,5% a 0,6% para a UE e 1,2% para o PIB mundial”.

Ao mesmo tempo, “o comércio mundial diminuiria 7,7% em três anos“, destacou ainda Valdis Dombrovskis, numa das primeiras previsões de Bruxelas sobre as atuais tensões comerciais transatlânticas, baseadas na taxa de 25%.

Os ministros das Finanças da zona euro discutiram hoje o impacto económico das novas tarifas aduaneiras dos Estados Unidos, num contexto de alívio após o anúncio norte-americano de suspensão temporária, pausa também adotada pelo bloco comunitário.

As previsões macroeconómicas estão a ser influenciadas pelas políticas protecionistas dos Estados Unidos devido à imposição de tarifas elevadas a vários blocos, incluindo à UE, o que tem desencadeado tensões comerciais e instabilidade nos mercados financeiros e receios de desaceleração económica e inflação persistente.

Realizada em Varsóvia pela presidência do Conselho da UE assumida pela Polónia, a reunião informal acontece num momento de acentuadas tensões comerciais após anúncios de Donald Trump, de taxas de 25% ao aço, alumínio e automóveis europeus e de 20% em tarifas recíprocas ao bloco comunitário, estas últimas entretanto suspensas por 90 dias.

A suspensão acalmou os mercados, que têm vindo a registar graves perdas, e foi saudada e secundada pela UE, que suspendeu, durante o mesmo período, as tarifas de 25% a produtos norte-americanos que havia aprovado na quarta-feira em resposta às aplicadas pelos Estados Unidos ao aço e alumínio europeus.

Estão, ainda assim, em vigor tarifas recíprocas norte-americanas de 10% à UE.

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MC Sonae promove bem-estar e apoio à saúde mental com música de Marisa Liz

  • + M
  • 11 Abril 2025

A MC, no âmbito da sua ação no campo da promoção da saúde mental, desafiou Marisa Liz a compor uma música que transmitisse empoderamento a todas as pessoas na procura de ajuda.

A MC desafiou a cantora Marisa Liz a compor uma música que alerte para a temática da saúde mental. O objetivo passa também por reforçar a promoção do bem-estar e da saúde mental dos seus colaboradores, mostrando que dar o primeiro passo na procura de ajuda é essencial.

Foi neste âmbito que nasceu a música “O Primeiro Passo”, que pretende gerar uma “ligação emocional forte para criar um sentimento de identidade, fornecendo direção e propósito, elevando o espírito coletivo”, refere-se em nota de imprensa.

A música, disponível nas plataformas de streaming e nas redes socias da MC, insere-se num conjunto mais alargado de “ações internas que estão a ser desenvolvidas e que têm como objetivo ajudar os colaboradores a identificar os primeiros sinais de alerta e apoiar no processo de superação”. A empresa conta também com o programa #PrecisamosFalar, que inclui podcasts com diferentes personalidades, webinars e workshops assim como um centro de recursos a que todos na MC têm acesso.

A par dos colaboradores, “O Primeiro Passo” pretende “contagiar a comunidade a ouvir a música e incentivar todos aqueles que enfrentam desafios de saúde mental a ultrapassar obstáculos e a procurar apoio, reforçando a responsabilidade das empresas na garantia de um ambiente de trabalho saudável para todos os colaboradores”.

“Este projeto reforça o nosso empenho contínuo no bem-estar das nossas pessoas. As empresas que investem no bem-estar e na saúde mental dos seus colaboradores, para além da responsabilidade social, assumem uma estratégia essencial para o sucesso sustentável das organizações”, diz Filipa Alves Rocha, area leader – saúde, ergonomia & segurança no trabalho – people MC, citado em comunicado.

“Acreditamos, por isso, que ao promover a sensibilização e partilhar informação sobre o tema estamos a contribuir para o combate ao estigma, a literacia em saúde, a melhorar a qualidade de vida dos nossos colaboradores e, também, a fortalecer a empresa. A mensagem é forte e poderosa: na MC podemos falar abertamente sobre o tema, cuidamos uns dos outros e estamos disponíveis para ajudar“, acrescenta.

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Empresas em Portugal assumem impacto “significativo” das tarifas de Trump no preço aos clientes

Maioria dos associados da Câmara de Comércio Americana em Portugal atesta que as taxas alfandegárias terão um grande impacto na sua atividade e conduzirão a um aumento dos preços aos clientes.

As empresas portuguesas com negócios relevantes com os EUA e as empresas americanas em Portugal consideram que as taxas alfandegárias impostas pelos EUA terão um impacto significativo na sua atividade e conduzirão a um aumento dos preços aos clientes. São algumas das conclusões de um inquérito conduzido pela Câmara de Comércio Americana em Portugal (AmCham) junto dos seus cerca de 250 associados, sendo que apenas 10% responderam.

Para 56% dos inquiridos, as novas tarifas terão “muito” impacto nas suas empresas, enquanto 32% refere que terão “algum” impacto. Para 52%, uma retaliação por parte da União Europeia teria um “impacto significativo” a “muito elevado”. Vendas, exportação e importação, e parcerias comerciais são as áreas mais afetadas.

Dois quintos das empresas que responderam são portuguesas e, face ao novo contexto, a maioria considera muito baixa (40%) ou baixa (32%) a probabilidade de expandir operações para os Estados Unidos.

A grande maioria (76%) prevê ajustar as suas estratégias comerciais, sobretudo procurando novos mercados e alterando preços e margens de lucro. Só 20% considera transferir parte da produção logística para evitar tarifas, em particular para os EUA.

As tarifas levarão a um aumento dos preços cobrados aos clientes. A maioria (58%) responde que será um “aumento significativo” e 24% que será “moderado”. Só 8% afirma que não terá qualquer impacto.

Donald Trump anunciou a 2 de abril um aumento generalizado das taxas aduaneiras aplicadas aos restantes países. No caso da União Europeia foi determinada uma tarifa de 20%. A 9 e abril foi anunciada uma pausa de 90 dias para negociações com os países que não retaliarem.

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Elas dão o tom: liderança, autenticidade e resiliência

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 11 Abril 2025

Neste Mulheres com ECO, três mulheres fora de série refletem sobre o que significa liderar com autenticidade, coragem e sem concessões, inspirando outras mulheres a seguirem o mesmo caminho.

Na linha da frente das suas indústrias, Aira de Mello (Customer Experience Director da Volvo Cars Portugal), Helena Amaral Neto (consultora de luxo na Luxulting) e Rossana Gama (Country Manager do Grupo Boticário) são o rosto — e agora também a voz — de uma nova geração de líderes que não teme desafiar convenções.

Ao longo desta conversa, as convidadas revelam o que significa ser mulher numa posição de liderança, enfrentando desafios específicos que surgem quando se busca destaque em indústrias que, muitas vezes, não estão preparadas para a presença feminina. Aira de Mello, por exemplo, fala sobre as exigências adicionais que uma mulher enfrenta na indústria automotiva, explicando como a preparação e o conhecimento profundo são essenciais para ser levada a sério. “Para nos impormos entre pares, temos que ter uma atitude de conhecimento ainda mais vincada do que os homens. Tem de se saber ainda mais sobre o que estamos a falar para sermos respeitadas.”

Já Rossana Gama faz uma reflexão sobre a desigualdade no trato de comportamentos assertivos entre homens e mulheres: “Um homem com uma comunicação assertiva é visto como um líder nato. Uma mulher, se comunicar da mesma maneira, é acusada de ser arrogante ou ter problemas pessoais.” Uma crítica, que, apesar de dura, faz parte da realidade no mundo corporativo.

Maternidade, carreira e a importância do exemplo
A maternidade é outro tema importante que surge durante a conversa. Aira de Mello optou por não ser mãe, pois acreditava que essa decisão poderia comprometer as suas ambições profissionais. Rossana Gama, mãe de dois filhos, fala sobre como consegue equilibrar a vida profissional e pessoal, sem sentir culpa, mas sim orgulho da sua capacidade de conciliar ambos os papéis. “Sou uma mãe orgulhosa dos meus filhos, porque consigo estar presente, mas com flexibilidade para adaptar a minha agenda profissional”, afirma.

Pode ouvir este episódio de Mulheres com ECO aqui:

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Helena Amaral Neto, por sua vez, valoriza a importância de dar o exemplo às futuras gerações. Como mãe de três filhas, ela deseja que as suas filhas cresçam encarando as mulheres como exemplos de profissionais exigentes, mas também capazes de equilibrar as diversas responsabilidades da vida. “O equilíbrio vem da inteligência na gestão do tempo e das energias”, afirma.

O episódio não ficaria completo sem as dicas inspiradoras de cada uma das participantes para as mulheres que desejam destacar-se nas suas áreas de atuação. Helena Amaral Neto incentiva a ambição e a coragem de errar: “Não tenham medo de errar. Não se encolham. Dêem o passo, façam-se ouvir e chegarão lá, com certeza.” Rossana Gama reforça a importância de ser autêntica e aprender a adaptar-se: “Acreditem na vossa voz. Ser autêntica e ter inteligência emocional é fundamental.” Aira de Mello, por sua vez, destaca a importância da preparação constante para enfrentar os desafios profissionais com confiança.

Assista aqui a este episódio de Mulheres com ECO, uma verdadeira aula de liderança onde três mulheres com histórias diferentes se juntam para mostrar como é possível ser bem-sucedida mantendo a integridade e a autenticidade.

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Comunicação em seis meses de Procurador-Geral da República “melhorou imagem do MP”

  • Lusa
  • 11 Abril 2025

O PGR visitou em seis meses 25 comarcas, tribunais e serviços do MP de todo o país, para ouvir os procuradores ali colocados, segundo a agenda oficial divulgada pela Procuradoria-Geral da República.

Representantes de procuradores e advogados defendem que os primeiros seis meses de Amadeu Guerra como procurador-geral da República (PGR) ficaram marcados por uma comunicação distinta da da antecessora, o que contribuiu para melhorar a imagem do Ministério Público.

Amadeu Guerra, de 70 anos, sucedeu a Lucília Gago, atualmente jubilada, em 12 de outubro de 2024, assinalando-se no sábado o primeiro meio ano do seu mandato enquanto líder máximo do MP.

À Lusa, o presidente do Sindicato dos Magistrados do MP, Paulo Lona, considera que “para já” o mandato do PGR “tem sido francamente positivo“, em particular quanto à comunicação interna e externa. Para o magistrado, a comunicação pública da Procuradoria-Geral da República “melhorou substancialmente e tem havido maior comunicação com a sociedade quando há necessidade de comunicar algo“.

“Há hoje em dia uma imagem muito mais positiva [do Ministério Público], fruto também […] dessa alteração na comunicação da Procuradoria-Geral da República”, afirma Paulo Lona.

O bastonário eleito da Ordem dos Advogados, João Massano, dá o exemplo da operação de 3 de abril em organismos públicos por suspeitas na aquisição de serviços informáticos, tornada pública num comunicado conjunto da Polícia Judiciária e da Procuradoria-Geral da República, para ilustrar a diferença na postura de Amadeu Guerra face à de Lucília Gago.

“Nós assistimos ao cuidado que houve na comunicação até das mais recentes buscas, dizendo que não havia, por exemplo, pessoas ligadas à política a serem buscadas. Já revelou alguma diferença em relação à questão daquele parágrafo que fez cair o Governo [de António Costa, em novembro de 2023]”, sustenta.

João Massano acrescenta que existe a “necessidade do Ministério Público de conseguir credibilizar-se e melhorar a sua imagem“, estando “no bom caminho pela forma como [Amadeu Guerra] tem vindo a conduzir a comunicação da Procuradoria-Geral da República”.

A nível interno, o PGR visitou em seis meses 25 comarcas, tribunais e serviços do MP de todo o país, para ouvir os procuradores ali colocados, segundo a agenda oficial divulgada pela Procuradoria-Geral da República.

“Sem dúvida que isso veio trazer uma maior proximidade. Os próprios magistrados [do MP] sentem essa presença do procurador-geral no terreno e sentem que também são apoiados e que há uma preocupação em saber o que é que se passa no seu trabalho”, conclui Paulo Lona.

Amadeu Guerra completa no sábado meio ano como procurador-geral da República (PGR), depois de, em 12 de outubro de 2024, ter sucedido no cargo a Lucília Gago. E há cinco pontos essenciais destes primeiros meses do mandato de Amadeu Guerra:

Combate à corrupção

Amadeu Guerra tem insistido na importância de apostar na perda de bens pelos arguidos para combater a corrupção, tendo anunciado, ao tomar posse, a criação de “uma estrutura ágil, à qual será dada a formação necessária”, para apoiar os procuradores “na inventariação dos ativos e na apresentação dos requerimentos necessários à decisão de arresto preventivo”.
Oficiais de justiça — Na abertura do ano judicial, em 13 de janeiro, o PGR considerou a carência de oficiais de justiça e a desmotivação destes profissionais “o maior constrangimento com que se depara a administração da justiça”, uma posição que expressou também à margem de visitas às comarcas de Leiria e de Viana do Castelo, durante as quais defendeu melhores salários para aqueles funcionários.

Reuniões com procuradores

Menos de um mês depois de ter assumido funções, Amadeu Guerra iniciou em 31 de outubro, em Aveiro, um périplo por comarcas, tribunais e serviços do MP de todo o país, tendo-se já reunido com procuradores colocados em 25 espaços distintos, para ouvir as suas preocupações.

Comunicação sobre processos

O PGR tem prestado com regularidade, através de declarações à Comunicação Social, esclarecimentos públicos sobre processos mediáticos, entre os quais a operação Influencer, que envolve o ex-primeiro-ministro António Costa (PS), e o caso, em fase de averiguação preventiva, da empresa da esfera familiar do atual chefe de Governo, Luís Montenegro (PSD).

Definição de estratégias

Nos últimos seis meses, a Procuradoria-Geral da República definiu e divulgou estratégias até 2026/2027 para as áreas da recuperação de ativos, da violência doméstica, do tráfico de pessoas, dos crimes ambientais e urbanísticos e do cibercrime, tendo Amadeu Guerra anunciado em 01 de abril que está a ser preparada uma outra sobre o uso de Inteligência Artificial no MP.

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Sindicato pede uma investigação criminal à gestão do INEM

  • Lusa
  • 11 Abril 2025

O Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) pediu ao Ministério Público (MP) que investigue os factos apurados pela inspeção-geral da saúde quanto ao INEM.

O Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) pediu ao Ministério Público (MP) que investigue os factos apurados pela inspeção-geral da saúde quanto ao INEM, considerando que é matéria para uma Comissão Parlamentar de Inquérito.

“É bastante mais gravoso [do que as conclusões preliminares divulgadas em dezembro]. Diria que há necessidade óbvia de o Ministério Público investigar estes factos e até de a Assembleia da República, assim que assumir funções, avançar com uma Comissão Parlamentar de Inquérito à gestão do INEM”, disse à Lusa o presidente do STEPH, Rui Lázaro.

A Inspeção Geral das Atividades em Saúde (IGAS) sugere a abertura de um inquérito para investigar os pagamentos adicionais aos formadores internos do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), para perceber se podem implicar responsabilidade disciplinar e financeira, num relatório de quase 500 páginas a que a Lusa teve acesso.

Contactado pela Lusa, Rui Lázaro lembra que o atual Conselho Diretivo do INEM está funções há quase um ano, insistindo: “Estes dirigentes responsáveis por estas ilegalidades todas continuam em funções e a dirigir departamentos do INEM”.

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EDP conclui recompra de ações de 100 milhões

O programa foi totalmente executado a um preço médio de 3,09 euros por ação.

A EDP concluiu o programa de recompra de ações de 100 milhões de euros que lançou em fevereiro, a um preço médio de mais de 3 euros por ação.

O programa, que teve o pontapé de partida a 28 de fevereiro de 2025 e que previa a aquisição de até 100 milhões de euros, foi totalmente executado até 8 de abril, indica a empresa, em comunicado. O preço médio por ação foi de 3,09 euros.

Em fevereiro, no dia em que as empresas do grupo EDP — a casa-mãe e a subsidiária de renováveis — apresentaram os resultados financeiros relativos a 2024, a administração executiva aprovou também um programa de recompra de ações próprias no montante de 100 milhões de euros, que se destinava a vigorar durante um período máximo de três meses.

O Programa de Recompra insere-se num contexto de abrandamento do investimento expectável no período de 2025-2026, e em linha com o compromisso da EDP de otimizar a sua alocação de capital e remuneração dos seus acionistas”, lia-se no comunicado, divulgado na altura.

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Caso EDP. Relação mantém 10 anos de prisão para Pinho e seis anos para Salgado

O Tribunal da Relação decidiu manter a condenação de primeira instância do processo EDP. Pinho pode ainda recorrer para o Supremo mas Salgado não, uma vez que foi condenado a pena inferior a 8 anos.

O Tribunal da Relação decidiu manter a condenação de Manuel Pinho, antigo ministro da Economia, condenado a 10 anos de prisão por crimes como corrupção e de Ricardo Salgado, condenado a 6 anos e três meses de prisão no mesmo processo. A pena suspensa aplicada a Alexandra Pinho de quatro anos e oito meses por branqueamento e fraude fiscal mantém-se.

Manuel Pinho, que se encontra em prisão domiciliária desde dezembro de 2021, vai continuar com essa medida de coação privativa da liberdade até dezembro de 2026.

Manuel Pinho mantém, assim, os 10 anos de prisão efetiva por corrupção, fraude fiscal e branqueamento. E Ricardo Salgado a pena de seis anos e três meses por corrupção e branqueamento.

O acórdão, com 1048 páginas e a que o ECO teve acesso, confirma a pena decidida em Junho de 2024. O Tribunal da Relação de Lisboa concorda com o coletivo da primeira instância que deu como provado o pacto corruptivo entre Manuel Pinho e Ricardo Salgado. Ou seja, que o antigo ministro da Economia recebia mesadas de cerca de 15 mil euros enquanto era governante para beneficiar o Grupo Espírito Santo no Governo de Sócrates. O antigo governante vai ainda poder recorrer para o Supremo Tribunal de Justiça, um cenário inviável para Ricardo Salgado, uma vez que foi condenado a uma pena inferior a oito anos de prisão.

A condenação do Tribunal Central Criminal de Lisboa foi confirmada “na íntegra” e remonta a junho de 2024 e, a 25 de março de 2025, nas alegações finais do recurso interposto para o Tribunal da Relação de Lisboa, a defesa do ex-ministro tinha reiterado que este “é inocente do crime de corrupção”.

Embora as decisões executivas sob suspeita neste processo não envolvam a EDP, o caso resultou da investigação às chamadas rendas excessivas da elétrica, cuja acusação foi deduzida em outubro de 2024 pelo Ministério Público, incluindo contra o ex-governante.

Nas alegações finais do julgamento, o Ministério Público (MP) pediu uma pena não inferior a nove anos de prisão para o ex-ministro da Economia Manuel Pinho. Para o antigo presidente do Banco Espírito Santo (BES), Ricardo Salgado, o MP pediu seis a sete anos de pena de prisão efetiva, enquanto para a mulher do ex-governante, Alexandra Pinho, foi defendida a aplicação de uma pena de quatro anos, suspensa na execução. Já as defesas dos três arguidos pediram a absolvição dos seus clientes.

 

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