Galp arrasta PSI-20 para o vermelho
A praça lisboeta encerrou em baixa, em linha com a Europa. O índice nacional foi pressionado maioritariamente pela queda da Galp Energia.
A Bolsa de Lisboa encerrou no vermelho na primeira sessão desta semana, acompanhando a tendência europeia. O índice foi pressionado essencialmente pela queda da Galp Energia, num dia marcado pela forte subida dos títulos do BCP.
O PSI-20 encerrou em baixa de 0,2% para 4.566,88 pontos, penalizado pela descida de 1% para 11,73 euros da Galp Energia, que não conseguiu beneficiar dos ganhos elevados dos preços do petróleo. O barril do Brent para entrega em novembro avança 3,1% para 47,30 dólares por barril beneficiando da especulações em torno de um acordo para congelar a produção.
Um dos temas que marcou esta jornada foi a antecipação da reunião informal de produtores da Organização dos Países Exportadores de Petróleo. O ministro da Energia argelino colocou a hipótese de a reunião consultiva de quarta-feira ser considerada extraordinária. “Todos os países estão de acordo que esta situação não é sustentável”, disse.
No restante setor energético, a EDP recuou 0,3% para 2,94 euros, ao passo que a subsidiária EDP Renováveis cedeu 0,2% para 7,13 euros.
No retalho, a Jerónimo Martins também se destacou pela negativa, caindo 0,9% para 15,33 euros.
Do outro lado da balança, o BCP acabou por negociar em contraciclo com o resto do setor bancário europeu, recuperando das perdas registadas na sessão anterior. O banco liderado por Nuno Amado subiu 5,5% para 0,02 euros. Já o rival Banco BPI encerrou inalterado nos 1,13 euros.
A banca europeia foi arrastada pela queda de 7,5% do Deutsche Bank. O banco alemão afundou esta segunda-feira para um novo mínimo histórico perante os receios de que terá de realizar um expressivo aumento de capital para fazer face a todas as despesas legais, incluindo a multimilionária multa que os EUA querem aplicar.
Apesar da incerteza quanto ao futuro do Deutsche Bank, a chanceler alemã já veio descartar qualquer ajuda financeira com recurso a dinheiro público, adiantaram fontes oficiais à revista Focus.
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