5 coisas que tem de saber antes de abrirem os mercados

Com muitas bolsas ainda encerradas, são esperados poucos investidores nos mercados acionistas. Há indicadores económicos na Zona Euro e o corte de produção da OPEP entra em vigor.

2017 já chegou. Hoje é o primeiro dia útil do novo ano, mas muitos mercados continuam a festejar o réveillon. São poucas as bolsas que abrem as portas aos investidores, mas entre essas poucas está a de Lisboa (que pertence à Euronext). Depois da queda em 2016, como evoluirá o índice? Certo é que os problemas na banca europeia mantêm-se, o que pode continuar a pesar no sentimento dos investidores, apesar da melhoria dos sinais na economia da Zona Euro. Uma melhoria que pode ser travada com preços do petróleo mais altos. É que o corte de produção da OPEP já está em vigor.

Bolsas dão as boas-vindas a 2017 (mas não todas)

O novo ano já chegou. Mas neste primeiro dia útil de 2017, nem todos os mercados acionistas abrem as portas aos investidores. Um pouco por todo o mundo, tal como aconteceu depois do Natal, muitas bolsas mantêm-se encerradas. Em Lisboa, no entanto, volta o business as usual. A praça portuguesa, que faz parte da Euronext, dá o pontapé de saída para mais um ano, isto depois de em 2016 ter registado uma queda de quase 12%, uma das maiores quedas a nível mundial.

Ano novo, a mesma banca

O ano é novo, mas os problemas não. E a banca continua a centrar as atenções dos investidores, especialmente as instituições financeiras italianas numa altura em que se mantém o impasse no resgate ao Monte dei Paschi. Falta uma “luz verde” do BCE para que, de acordo com os cálculos do Banco de Itália, se salve o banco. A fatura promete ser pesada: o banco central diz que os custos imediatos para o Estado serão de 4,6 mil milhões de euros, aos quais acrescem dois mil milhões que vão ser necessários para compensar mais tarde os investidores do retalho.

Zona Euro. Como vai a indústria?

No primeiro dia útil do ano também há indicadores económicos. Depois de a China mostrar o andamento da sua economia logo no dia 1, os investidores medem hoje o pulso à economia da Zona Euro através da divulgação do índice de compra dos gestores (PMI) na indústria, referente a dezembro. A leitura final deste indicador deverá confirmar uma aceleração para um máximo de 68 meses (54,9 pontos, sendo que acima de 50 significa uma expansão), suportado a perspetiva de que o crescimento nos países do euro está a acelerar.

Euro a subir? Só com mais um flash crash

A moeda única fechou o último ano com uma queda de 3% face à divisa dos EUA. Uma descida pouco expressiva que, contudo, atirou o euro para mínimos de mais de uma década, deixando a divisa cada vez mais perto da paridade com o dólar. O indicador que será revelado na Zona Euro, que deverá confirmar o bom momento da economia da região, pode animar a moeda, mas uma forte subida só com um novo flash crash. A tendência do euro deverá, dizem os analistas, ser de queda. A paridade não é já, mas a primeira sessão do ano pode ditar o tom de 2017.

Corte da produção de petróleo. Já está

O acordo foi difícil de alcançar, mas a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) lá conseguiu chegar a um entendimento a que se juntaram, depois, alguns dos maiores produtores da matéria-prima que não pertencem ao cartel. O corte de 1,2 milhões de barris de petróleo por dia entrou em vigor no dia 1. Já no final de 2016 os preços dispararam em antecipação da menor oferta no mercado — permitindo uma subida de quase 50% nas cotações no total do ano. Qual será a tendência neste início de ano?

 

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