Petróleo avança 1% com sinais de maior consumo nos EUA

Inventários de petróleo nos EUA terão recuado na última semana do ano passado, sinalizando maior consumo energético na principal economia mundial. Preços do ouro negro recuperam de queda de 2%.

Com o mercado a antecipar uma quebra dos inventários de petróleo nos EUA, uma evolução que deixa antecipar maior consumo energético na principal economia mundial, os preços do barril de ouro negro registam esta quarta-feira um movimento de correção depois da queda acentuada registada ontem.

O brent, negociado em Londres e que serve de referência para as importações nacionais, valorizava 1,14% para 56,10 dólares por barril, depois de ter encerrado a sessão de terça-feira com uma queda superior a 2%. Também o crude, negociado em Nova Iorque, ganhava 1,05% para 52,88 dólares.

Os stocks de petróleo nos EUA deverão ter recuado em 2,25 mil milhões de barris na semana passada, segundo uma estimativa de analistas sondados pela Bloomberg, antecipando o relatório que a Energy Information Administration se prepara para publicar esta quinta-feira. A redução dos inventários sinaliza maior procura, proporcionando uma valorização dos preços. Entretanto, a Líbia, que está isenta de cortes no âmbito do acordo histórico da OPEP alcançado no final de novembro, está a aumentar a sua produção no seu principal campo petrolífero depois de dois anos de conflito interno que condicionou a atividade daquela unidade.

Sinais de maior consumo nos EUA valorizam ouro negro

Fonte: Bloomberg (Valores em dólares)
Fonte: Bloomberg (Valores em dólares)

“Os mercados vão continuar atentos aos cortes da OPEP”, referiu Jonathan Barratt, da Ayers Alliance Securities, à Bloomberg. “Os preços não deverá negociar acima dos 60 dólares, a não ser que tenhamos indicadores macroeconómicos que sinalizem maior crescimento económico. A Líbia deve ser tratada com algum ceticismo”, acrescentou o responsável.

O petróleo valorizou 52% em 2016, a primeira valorização anual desde 2012, depois de os membros da OPEP terem chegaram a um acordo, no dia 30 de novembro, para cortar a produção pela primeira vez em oito anos, um plano que entrou em vigor no dia 1 de janeiro. A 10 de dezembro, outros 11 países produtores fora do cartel juntaram-se ao acordo.

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