BCP afunda antes de destacar direitos
Alta rotação entre os títulos do BCP, na última sessão que dá acesso direto ao aumento de capital. Ações do banco cedem quase 3%.
Na última sessão que garante o acesso direto ao aumento de capital, mantém-se a pressão vendedora em torno do BCP. As ações do banco cedem pela sexta vez nas últimas sete sessões e mais de três milhões de papéis trocaram trocado de mãos em poucas horas de negociação em Lisboa.
O banco prepara-se para emitir mais 14 mil milhões de novas ações no âmbito do reforço de capital de 1.300 milhões de euros. E por causa disso a cotação continua em ajustamento. Os títulos recuam esta segunda-feira 2,65% para 0,846 euros, antes de transacionarem sem direitos a partir da sessão de amanhã. Por cada ação que detiver até final desta sessão terá um direito à subscrição de 15 novos títulos ao preço de 9,4 cêntimos.
Passavam poucos minutos das 10h50 e já tinham sido negociadas quase quatro milhões de ações do BCP, pouco menos do que a média diária dos últimos 12 meses, refletindo o nervosismo dos investidores em vésperas de o banco proceder ao aumento de capital que visa reembolsar o resto da ajuda do Estado e fortalecer a posição financeira da instituição.
Com a devolução da ajuda do Estado, Nuno Amado já acenou aos investidores que pretende que a atividade do banco regresse à normalidade o mais rapidamente possível, esperando distribuir parte dos lucros de 2018 entre os acionistas.
O período de subscrição e transação dos direitos começa já na quinta-feira. A operação termina no dia 3 de fevereiro com a afetação e pagamento dos direitos.
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