Pharol perde o brilho depois de máximos de ano e meio
A cotada liderada por Palha da Silva disparou mais de 10% na sexta-feira, mas está agora a corrigir dos máximos alcançados na semana passada.
A bolsa nacional fechou a primeira sessão da semana em queda, a contrariar o sentimento positivo das restantes praças europeias. A penalizar a praça lisboeta estiveram, sobretudo, o BCP e a Jerónimo Martins, mas a maior queda foi a da Pharol, que afundou perto de 12%.
A empresa liderada por Palha da Silva viu os títulos dispararem mais de 10% na sexta-feira, depois de ter sido noticiado que havia um novo interessado na sua compra. Contudo, esta segunda-feira, chegaram a derrapar mais de 20%, para os 34,7 cêntimos, corrigindo dos máximos de ano meio que atingiram na semana passada. A empresa acabou por fechar a sessão a cair 11,93%, para os 38,4 cêntimos.
Também o BCP fechou a sessão no vermelho, a perder 1,43%, para os 14,5 cêntimos. Ainda na banca, mas já fora do PSI-20, o BPI subiu 3,04%, para os 94,8 cêntimos. A penalizar a bolsa esteve ainda a Jerónimo Martins, que recuou 0,43%, para os 16,16 euros.
O PSI-20 acabou assim por desvalorizar 0,17%, para os 4596,73 pontos, com 11 cotadas em alta e seis em queda.
A impedir maiores quedas esteve o setor energético, com a EDP, a EDP Renováveis e a Galp a subirem todas perto de 0,5%.
No resto da Europa, o dia foi de ganhos, naquele que é o maior ciclo de ganhos desde outubro do ano passado. O Stoxx Europe 600 valorizou 2,41%, impulsionado sobretudo pelos setores mineiro, tecnológico e financeiro.
No mercado das matérias-primas, destaque para o petróleo. Apesar do relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), que revelou que os países do cartel estão a cumprir o corte de produção acordado, o petróleo está a cair perto de 2%, para os 55,60 dólares por barril.
Notícia atualizada às 17h02 com mais informação.
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