Lisboa acelera com Sonae a disparar 3%

A praça lisboeta acompanha os ganhos das pares europeias, com o mercado a receber com agrado o resultado eleitoral na Holanda e a subida de juros pela Fed.

A bolsa nacional abriu em alta, após um ciclo de quatro sessões consecutivas de perdas. O mercado acionista acompanhou o sentimento positivo que se assiste nas principais praças bolsistas euro peias e mundiais, um dia depois de os holandeses terem virado costas ao populismo nas eleições legislativas, preferindo apostar na continuidade, mas também após o anúncio de mais uma subida de juros pela Fed.

As praças bolsistas europeias dão seguimento aos ganhos registados pelas principais praças asiáticas, com o Stoxx Europe 600 a abrir a sessão desta quinta-feira com uma subida de 0,22%, para os 375,91 pontos.

Já o PSI-20 abriu a ganhar 0,54%, para os 4.597,31 pontos, suportado pelo avanço das ações da Sonae — a estrela do arranque da sessão –, mas sobretudo pela valorização dos títulos das energéticas EDP e Galp Energia.

As ações da retalhista são as que mais ganham na praça lisboeta — 2,74%, para os 86 cêntimos — depois de a empresa ter apresentado resultados que surpreenderam o mercado. Esta quinta-feira, antes da abertura do mercado, a empresa co-liderada por Ângelo Paupério e Paulo Azevedo anunciou que registou lucros de 215 milhões de euros, em 2016, um crescimento de 22,7% face ao exercício do ano anterior. Estes resultados superam as estimativas dos analistas do Barclays, Caixa BI e Fidentis. No mesmo sentido segue a Jerónimo Martins, cujas ações valorizam 0,45%, para os 15,68 euros.

Já os títulos dos pesos pesados EDP e Galp Energia avançam 0,57% e 0,74%, respetivamente, para os 2,85 euros e 13,64 euros, isto num dia que está a ser marcado por mais subidas das cotações do petróleo nos mercados internacionais. O brent londrino valoriza 1,31%, para os 52,49 dólares por barril. Nota positiva também para as ações do BCP que apreciam-se 1,2%, para os 16,02 cêntimos, e ainda para os títulos da Nos que avançam 0,56%, para os 4,86 euros.

Com sinal de menos referência para a desvalorização das ações da Mota-Engil que ajudam a travar o avanço do do PSI-20. Os títulos da construtora recuam 0,68%, para os 1,75 euros, depois de nesta quarta-feira, a empresa ter divulgado após o fecho do mercado o seu trading update relativo a 2016. Os indicadores preliminares não auditados divulgados incluem designadamente um volume de negócios no montante de 2,2 mil milhões de euros, o que representa uma redução de 9% em relação a 2015.

A pressionar o índice, referência ainda para a Corticeira Amorim, cujas ações perdem 0,62%, para os 9,74 euros. Com uma queda ligeira de 0,06% incluem-se também os títulos dos CTT, depois das respetivas ações terem sido alvo de uma redução do preço-alvo para finais de 2017 por parte do BPI. Este passou dos 6,80 para os 6,30 euros, mas a recomendação foi elevada de “neutral” para “comprar”.

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