Revista de imprensa internacional
Depois do alívio na Holanda, as atenções continuam voltadas para os EUA, mas também para o Brexit. É do Reino Unido que chega uma novidade: haverá novo regulador para evitar a lavagem de dinheiro.
Trump tem dois muros: um no sistema judicial que, pela segunda vez, travou o decreto anti-imigração “mais suave” que o presidente dos Estados Unidos tinha anunciado no início da semana passada; e outro muro por construir, que o próprio disse que seria o México a pagar, mas para o qual vai pedir quatro mil milhões de dólares ao Congresso norte-americano.
CNBC
EUA: Juiz trava novo decreto anti-imigração
O segundo decreto anti-imigração de Donald Trump foi travado por um juiz federal do Estado do Havai, pouco tempo antes de entrar em vigor. A nova investida da Casa Branca foi conhecida no início da semana passada e — apesar de ter reformulado o decreto, retirando o Iraque e tornando a sua ação mais limitada — o facto de banir de novo a entrada de cidadãos de seis países muçulmanos levou a uma decisão semelhante à já tomada em relação ao primeiro decreto.
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Além disso, as declarações do próprio Presidente devem colocá-lo numa situação difícil em termos judiciais: “Esta é uma versão mais leve da primeira”, afirmou Trump depois de conhecer a decisão do juiz Derrick Watson, sugerindo que a intenção é a mesma. É essa a conclusão também da senadora democrata, Elizabeth Warren, forte oponente da administração Trump.
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MarketWatch
Trump vai pedir 4 mil milhões de dólares para construir o muro
No plano orçamental para o próximo ano — que Trump deverá apresentar esta quinta-feira — constará uma verba de quatro mil milhões de dólares para começar a construção do muro entre os Estados Unidos e o México, que o atual Presidente tinha dito que seria o Governo mexicano a pagar. Serão vários os pedidos orçamentais que a Casa Branca entregará no Congresso norte-americana: entre esses pedidos estará um pedido de 1,5 mil milhões ainda dentro do Orçamento de 2017 e mais 2,6 mil milhões para 2018. Estima-se que o muro deverá custar entre 12 e 21 mil milhões de dólares.
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Financial Times
Presidente filipino em risco de impeachment
Os inimigos de Rodrigo Duterte estão a fazer campanha para que o presidente filipino seja alvo de um processo de impeachment que o retirará do cargo. Os oponentes ao atual presidente das Filipinas alegam o envolvimento em corrupção e abuso de poder, algo que os aliados do líder filipino recusam. O eco internacional das Filipinas não ajudam a imagem do presidente: desde que tomou posse, o país está em plena guerra contra as drogas — uma das suas promessas da campanha — tendo já morrido milhares de pessoas. Já foram mortos dois jornalistas desde que Duterte é presidente.
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Bloomberg
Uber arrecada vitória judicial em França
A empresa norte-americana venceu uma disputa judicial em França que colocaria em causa o seu modelo de negócio. Ao ganhar o processo, a Uber vai continuar a poder não classificar os seus motoristas como trabalhadores próprios, dado que esses funcionários são de outras empresas, tal como acontece em Portugal. A empresa argumentou que os condutores são trabalhadores independentes e que, por isso, não deve ser a Uber a pagar as contribuições para a segurança social.
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Business Insider
Reino Unido vai criar novo regulador
Não é só em Portugal que o tema dos supervisores financeiros tem sido discutido, com mudanças anunciadas pelo ministro das Finanças, Mário Centeno. Os britânicos também vão ter um novo regulador para evitar que existam buracos na legislação que permitam a lavagem de dinheiro por parte de criminosos e terroristas. Vai chamar-se Office for Professional Body Anti-Money Laundering Supervision (OPBAS) e começará a trabalhar em 2018. Segundo o Tesouro inglês, o problema custa ao Reino Unido, pelo menos, 24 mil milhões de libras por ano.
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