Wall Street recupera, mas o dólar não
Os principais índices abriram todos no verde em Nova Iorque esta terça-feira, mas o dólar não: a moeda americana continua a sua sequência de quedas, a mais longa desde novembro.
O susto de fim de sessão desta segunda-feira, em que Wall Street fechou no vermelho pela terceira vez consecutiva, parece já ter passado: a bolsa de Nova Iorque abre no verde esta terça-feira com os três principais índices a subir. O dólar, por sua vez, continua em queda, enquanto o euro sobe com a acalmia das incertezas eleitorais em França.
O S&P 500, índice de referência mundial, subia 0,28% para os 2380,09 pontos, e também o industrial Dow Jones mostrava ganhos de 0,22% para os 20952,66 pontos. O índice que subia com mais força era o tecnológico Nasdaq, no dia em que a Apple apresentou algumas novidades. O Nasdaq subia 0,41% à hora de abertura para os 5925,63 pontos.
O euro sobe em força depois de um debate eleitoral ontem à noite em França que reforçou o independente Emmanuel Macron contra a candidata da extrema-direita Marine Le Pen. O dólar, por sua vez, cai: o presidente da Reserva Federal de Chicago, Charles Evans, disse que a Fed poderá aumentar as taxas de juro duas, três ou mesmo quatro vezes em 2017, o que faz com que o dólar esteja na sua sequência de quedas mais longa desde novembro.
O petróleo parece ter recuperado de uma queda acentuada no início do dia de ontem, movida pela incerteza em torno da reunião do G20 na Alemanha. Hoje, o Brent, em Londres, negoceia no verde, a subir 0,17% para os 51,73 dólares por barril, e mesmo o West Texas Intermediate (WTI) negociado em Nova Iorque abriu a subir esta terça-feira, ainda que pouco: uma décima de ponto percentual, para os 48,33 dólares por barril.
Na Europa, o ambiente está estável: não só o PSI-20 sobe desde a abertura como também o índice Stoxx 600 e as principais praças, incluindo Paris, Londres e Madrid, se mantêm no verde.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Wall Street recupera, mas o dólar não
{{ noCommentsLabel }}