Revista de imprensa internacional

  • Marta Santos Silva
  • 5 Abril 2017

A Grécia está em contra relógio para um acordo no Eurogrupo, a Rússia acusa os rebeldes do ataque químico na Síria, o Brasil tenta regulamentar a Uber, e outras três notícias que marcam a atualidade.

Os dias estão contados até ao Eurogrupo de sexta-feira e a Grécia não para de correr para tentar desbloquear um acordo até lá, apesar de desentendimentos profundos na área das pensões. Na Síria, um ataque com armas químicas chocou o mundo, mas a Rússia acusa os rebeldes, que detém a cidade atacada, de serem responsáveis. Uma tentativa de legalizar a Uber no Brasil está a deixar os taxistas felizes e a startup descontente. Leia aqui as cinco notícias que marcam a atualidade mundial esta quarta-feira.

Financial Times

Grécia em contra relógio para fechar acordo para corte de pensões

A Grécia e os credores internacionais estão numa corrida contra o relógio para fechar um acordo que desbloqueia a próxima tranche do pacote de ajuda a Atenas de 86 mil milhões de euros. Em causa estão reformas no mercado de trabalho e, sobretudo, um acordo sobre cortes nas pensões. O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, revelou no Twitter que nas negociações de terça-feira à noite — que terminaram já na madrugada de quarta — foram “alcançados bons progressos”. Mas as negociações vão prosseguir hoje por teleconferência. A Grécia tem de pagar em julho 66 mil milhões em reembolsos o que justifica esta urgência. Leia a notícia completa no Financial Times (Conteúdo em inglês / Acesso pago)

BBC

Rússia acusa rebeldes de serem responsáveis por ataque na Síria

O ataque com armas químicas que ontem matou dezenas de civis numa cidade controlada por opositores do presidente Bashar al-Assad, no norte da Síria, foi provocado pelos próprios rebeldes, defende a Rússia. O Ministério da Defesa russo alega que os químicos estavam guardados pelos rebeldes num armazém que foi atingido por um bombardeamento dos aviões do regime sírio, sendo que o regime não usou armas químicas. A Rússia tem sido a grande aliada de Assad no plano internacional. Boris Johnson, ministro dos Negócios Estrangeiros britânicos, já ripostou: “Todas as provas sugerem que o regime de Assad (…) usou armas ilegais sobre o seu próprio povo”. Leia a notícia completa na BBC. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Expansión

Ana Botín desenha plano de sucessão

O vice presidente do Banco Santander, Bruce Carnegie-Brown, conselheiro independente e coordenador dos conselheiros externos vai substituir a presidente Ana Botín sempre que esta estiver ausente. Esta é uma das regras que o grupo Santander fixou para substituir de forma interina e circunstancial A na Botín sempre que esta se ausente, mas também em casos de impossibilidade ou doença. “A planificação da sucessão dos principais administradores é um elemento chave para o bom governo do banco”, sublinha o relatório anual de 2016 do Santander. Leia a notícia completa no Expansión (Conteúdo em espanhol / Acesso livre)

Estadão

Brasil tenta regulamentar Uber… aproximando-a dos táxis

O Parlamento brasileiro aprovou um projeto para regulamentar a atividade da Uber, mas as alterações que requerem do serviço podem inviabilizar que ele continue a ser prestado da mesma forma. Os motoristas terão de usar veículos com placas identificativas, e terão de obter autorização municipal para conduzir. Os táxis comemoraram estas mudanças, mas a Uber criticou-as como “uma lei retrógrada que não regula o Uber no Brasil, mas tenta transformá-lo em táxi, proibindo então este modelo de mobilidade”. Leia a notícia completa no Estadão. (Conteúdo em português / Acesso livre)

South China Morning Post

Imobiliários detidos após gigante especulação com nova cidade na China

Pelo menos sete pessoas foram detidas e 35 agências imobiliárias foram encerradas na zona de Xiongan, na China, após as autoridades chinesas terem anunciado o projeto de construção de uma mega-cidade nessa região até agora pouco importante. A especulação imobiliária foi tal que os preços das propriedades duplicaram em poucas horas e levaram o governo regional a congelar todas as transações do género na área. Leia a notícia completa no South China Morning Post. (Conteúdo em inglês / Acesso livre)

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