Arábia Saudita admite corte de produção além do final do ano

O ministro do Petróleo saudita diz estar confiante de que será possível chegar a um acordo para prolongar o corte de produção entre os países da OPEP na reunião que se realiza dia 25.

A Arábia Saudita, o maior produtor mundial de petróleo, está confiante na capacidade de os países que fazem parte do maior cartel petrolífero serão capazes de chegar a um acordo quando ao prolongamento do corte na produção da matéria-prima. O ministro do Petróleo antecipa que esse possa ser o resultado da reunião da OPEP, antecipando a extensão do corte até ao fim do ano, ou mesmo além disso.

A produção de petróleo de xisto nos EUA está a aumentar, mas Khalid Al-Falih, o ministro do petróleo da Arábia Saudita, diz que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) mantém o objetivo de reduzir o excesso de petróleo no mercado — abrindo a porta à extensão dos cortes na reunião de 25 de maio em Viena, na Áustria. Nesse sentido, diz à Bloomberg, está confiante que o mercado irá regressar a “um estado saudável”.

“Com base nas consulta que tive com os membros de outros países, estou bastante confiante de que o acordo [para o corte de produção da OPEP] será estendido para a segunda metade do ano e, possivelmente, além disso“, disse Al-Falih. “O cartel está determinado a fazer o que for necessário para atingir o objetivo de reduzir os inventários mundiais para a média dos últimos cinco anos”, acrescentou.

Esta perspetiva de manutenção do corte de produção por parte da OPEP até ao final do ano, ou mesmo além disso, está a puxar pelos preços do petróleo nos mercados internacionais. Depois das fortes quedas no final da semana passada, que levaram o WTI até aos 45 dólares, o crude segue a valorizar 0,5% para 46,45 dólares. Em Londres, o Brent está a subir 0,55% para 49,37 dólares.

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