Revista de imprensa internacional
Donald Trump pode vir a ser acusado de obstrução à Justiça por ter pedido ao FBI que arquivasse a investigação a Michael Flynn. Há também novidades vindas de Espanha, Reino Unido e... da NSA.
Esta quarta-feira, a atualidade internacional é mais uma vez marcada pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que pode vir a ser acusado de obstrução à Justiça. Sabe-se ainda que a alegada informação confidencial que revelou aos russos veio de Israel. Em Espanha, o Unicaja prepara-se para entrar em bolsa e, no Reino Unido, uma sondagem reforça a possibilidade de maioria absoluta da primeira-ministra Theresa May.
Expansión
Unicaja espera captar até 750 milhões com IPO
Os espanhóis do Unicaja estão a preparar-se para captar entre 650 e 750 milhões de euros numa oferta pública inicial (IPO) que se espera que aconteça brevemente, antes de 15 de julho. A assessorar a operação está o Rothschild, enquanto o UBS e o Morgan Stanley foram contratados para a coordenação. Atualmente, e durante a próxima semana, decorrem diversas reuniões com investidores. Depois, o Unicaja fixará preços antes da entrada formal no mercado. Leia a notícia completa no Expansión. [Acesso gratuito / Conteúdo em espanhol]
The New York Times
Trump pediu ao FBI que arquivasse a investigação a Michael Flynn
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu ao antigo diretor do FBI, James Comey, que parasse de investigar o ex-conselheiro de segurança nacional Michael Flynn. Aconteceu numa reunião na Sala Oval da Casa Branca em fevereiro, de acordo com uma nota escrita por Comey pouco depois do encontro. O documento pode servir de prova de que Trump tentou influenciar diretamente o FBI e o Departamento de Justiça, podendo, no limite, vir a ser acusado de crime de obstrução à Justiça. Recorde-se que Comey foi recentemente despedido pelo Presidente. Trump disse ainda que o FBI deveria considerar prender os jornalistas que publicam informação confidencial. Leia a notícia completa no The New York Times. [Acesso condicionado / Conteúdo em inglês]
CNBC
Informação confidencial que Trump contou aos russos veio de Israel
Israel foi a fonte da informação alegadamente confidencial que Donald Trump revelou ao ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergey Lavrov, e ao embaixador russo nos Estados Unidos, Sergey Kislyak, numa reunião na última semana. A confirmação da origem da informação foi feita por três oficiais do governo israelita, dizendo respeito ao Estado Islâmico e à alegada intenção dos terroristas de usarem computadores portáteis em voos comerciais. Não há uma reação oficial do Presidente Benjamin Netanyahu, mas o embaixador israelita Ron Dermer disse que Israel tem “plena confiança na relação de partilha de informação com os Estados Unidos e espera aprofundar essa mesma relação nos próximos anos sob a alçada do Presidente Trump”. Leia a notícia completa na CNBC. [Acesso gratuito / Conteúdo em inglês]
Business Insider
Sondagem dá 48% ao partido de May nas próximas eleições
Esta manhã, a Business Insider publicou uma sondagem exclusiva realizada pela GfK, que indica que Theresa May não deverá ter grandes difculdades em ganhar as eleições antecipadas que a própria convocou para o próximo dia 8 de junho. A sondagem dá 48% das intenções de voto aos Convervadores de Theresa May, e 28% aos Trabahistas de Jeremy Corbyn. May sobe assim sete pontos percentuais nas intenções de voto, conseguidos ao UKIP que desce outros sete pontos na sondagem, para 5%. Com 7%, os Liberais Democratas, tal como os Trabalhistas, mantêm-se inalterados na sondagem. Theresa May posiciona-se assim para uma maioria absoluta no próximo sufrágio, prevendo-se que consiga cerca de 162 lugares em Westminster. Leia a notícia completa na Business Insider. [Acesso gratuito / Conteúdo em inglês]
The Washington Post
NSA temia que falha de segurança caísse nas mãos erradas — e caiu
Quando os peritos da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, a NSA, descobriram uma grave falha de segurança nos sistemas operativos Windows, rapidamente se aperceberam do seu potencial. A vulnerabilidade era séria e a agência, apesar de a usar nas suas operações de recolha de dados, chegou a ponderar reportá-la à Microsoft. Os receios eram de que, numa altura em que a NSA tem fugas de informação atrás de fugas de informação, pudesse cair nas mãos erradas, provocando estragos e danos avultados. O certo é que caiu: a vulnerabilidade de que estamos a falar é a Eternal Blue, que serviu de base ao vírus usado no ataque informático massivo da semana passada. É um caso que volta a alertar para os perigos de os governos guardarem este tipo de informação, com um antigo trabalhador da NSA a dizer agora: “Era como ir à pesca com dinamite.” Leia a notícia completa no The Washington Post. [Acesso pago / Conteúdo em inglês]
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