Prejuízo da Cimpor encolhe para 34 milhões no trimestre

  • Rita Atalaia
  • 24 Maio 2017

A cimenteira conseguiu diminuir as perdas nos primeiros três meses do ano. Apesar de as operações no Brasil, Egito e Moçambique terem pressionado, a recuperação na Argentina ajudou a compensar.

A Cimpor conseguiu diminuir os prejuízos no primeiro trimestre. A cimenteira revelou um resultado negativo de mais de 34 milhões. Apesar de ainda estar no vermelho, conseguiu diminuir as perdas em mais de seis milhões em comparação com o mesmo período do ano passado. Um abrandamento no Brasil, Egito e Moçambique foi compensado pela recuperação na Argentina e em Portugal.

O EBITDA aumentou 5% face trimestre homólogo do ano anterior, beneficiando das iniciativas de aumento de eficiência implementadas nos últimos dois anos. A margem EBITDA subiu um ponto percentual para 18,6%”, refere a cimenteira num comunicado enviado à CMVM. O resultado líquido do trimestre compara com os prejuízos de 40,7 milhões nos primeiros três meses do ano anterior.

A empresa conseguiu diminuir as perdas, apesar de as operações no Brasil, Egito e Moçambique terem pressionado. “O atraso na recuperação do Brasil e os desafios no Egito e em Moçambique não impediram a Cimpor de capturar as novas oportunidades de crescimento emergentes no seu portefólio”, afirma a cimenteira. A diminuição dos custos também contribuiu para este resultado: caíram 1,4%, “refletindo as iniciativas de ajuste aos presentes contextos de mercado”, explica.

"O novo ciclo de crescimento na Argentina, a excelência operacional no Paraguai, a recuperação do mercado interno português e a dinâmica operacional da África do Sul, combinados com o um aumento do preço médio em moeda local de 10% e a favorável evolução do real brasileiro permitiram manter o volume de vendas.”

Cimpor

“O novo ciclo de crescimento na Argentina, a excelência operacional no Paraguai, a recuperação do mercado interno português e a dinâmica operacional da África do Sul, combinados com o um aumento do preço médio em moeda local de 10% e a favorável evolução do real brasileiro permitiram manter o volume de vendas.”

O volume de negócio manteve-se praticamente no mesmo nível do ano passado. Portugal contribuiu com um aumento de 14%, mas podia ter ajudado mais. “A procura local recuperou, permitindo um aumento de 24% nas vendas de cimento e clínquer no mercado local, enquanto a recuperação das exportações se viu adiada, limitando o aumento do volume de negócios a 14%.”

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